Capítulo 7

1695 Words
Que beijo nos afastamos e fiquei olhando para os seus olhos, não falamos nada, porque eu fiquei em choque e notei que ela também eu conheço aquela boca, e principalmente aquele olhar, nosso silêncio foi interrompido por outra pessoa. - Boa noite - Quando nos viramos tinham dois policiais. - Nos estamos procurando por Jack da Silva, por espionagem industrial e pirataria - Um deles falou e simplesmente não sei quem tem a maior cara de surpresa se sou eu ou a Jéssica. - Como você pôde? - a Jéssica perguntou para mim e vi a decepção no seu olhar. - Eu não tenho nada haver com isso, eu te juro, eu nunca faria nada para te prejudica - falei olhando para ela. - Quem fez está denunciar, oficial? - Perguntei, para os policiais. - Está informações não lhe posso dar - o policial falou e olhou para Jéssica. - Você é Jack da Silva? - Sim sou eu, e não sou nenhuma pirata e espiã - Ela falou e pegou o papel. - Deixa eu ver se entendi, vocês estão me perdendo por fazer um vestido para minha irmã, vocês não podem me levar presa - a Jéssica falou nervosa. Um dos policiais já pegou as algemas e já veio com força bruta para cima dela, como se ela fosse uma traficante ou algo do tipo. - Não, não me toquem - Ela pediu - Deixa eu ver isso, Eu sou advogado - Ela me entregou a intimação. Um dos policiais pegou no cabelo dela o puxando com força, e ela tentou resisti - Se você resistir a detenção também é um delito... - Mas aqui está pedindo para ela se apresentar a delegacia e não que vocês tem que a levar presa -Falei, mas ele não soltou. - Se você não solta-la eu irei te processar por uso de força indevida... - Ele a soltou assim que falei. - Estou fazendo o meu trabalho que é levar a acusada - o mesmo polícia falou. - Eu vou leva-la, porque se vocês tocarem um dedo nela eu quem vou processar vocês, vamos você tem que ir comigo, eu não vou sair do seu lado . - Falei e saímos, com ela no meu carro, e os policiais no carro atrás, a Jéssica não falou comigo o caminho todo, ela estava com raiva e com razão, eu promete que não ia fazer a queixa, mas sei perfeitamente quem fez. Assim que entramos na delegacia os policiais queriam leva-la para cela, mas não permite, foram tirar o seu depoimento, mas pedi para ela não fazer nada, e fui retirar a queixa eu mato a Sabrina por isso. - Como você quer tirar a queixa, que os Bittencourt fizeram, quem você pensa que é? - O mesmo polícia falou. - Otávio Miller Bittencourt - O delegado falou com um sorriso, e o conhecia muito bem ele é amigo da minha avó. - Olá, delegado Fagundes, eu queria retirar a queixa, quem prestaram contra a Jack da Silva, está queixa foi a minha ex namorada que fez, ela queria se vingar, ela não admite que eu tenha me apaixonado por outra. - Vou resolve as papeladas a Sabrina que veio aqui, mesmo, mas não se preocupe eu até não vou ficha a sua namorada. - Ele pediu para mim espera para ele começa a resolver. Eles foram resolver a papelada, e um senhor vem até mim, noto a preocupação e a raiva. - Onde esta a minha neta? - O senhor falou. - Calma, compadre - Um senhora vem junto a ele - Oi eu sou a Vera uma amiga da família, e a Jéssica o que aconteceu? - Ela perguntou gentil, mas angustiada. - Ela já vai ser solta a queixa foi retirada, eu sou Otávio Bittencourt - Falei e a cara de surpresa do avô dela ao ouvir meu sobrenome era nítida. Esperamos ainda uns 20 minutos até ela sair, quando ela saiu fui até ela precisava saber se ela estava bem. - Jéssica como está? - Perguntei preocupado, e ela me deu um tapa na cara, todos na delegacia ficaram de boca aberta, ela foi até o avô e o abraçou e depois fez isso com a dona Vera - Jessica por que você fez isso? este cavalheiro que resolveu tudo - A dona Vera falou e tentei me aproximar. - Não se aproxime - Ela falou grossa - Você continua acreditando que eu tenho alguma coisa haver com isso? - Perguntei - Não sei, e não me interessa averiguar, o que eu sei é que a minha vida era muito mais tranquila sem você, e que eu nunca havia pisado em uma delegacia antes - Ela Falou com uma mão na cintura. - Eu entendo que você esteja chateada Jessica , mas... - Mas nada Otávio - Ela falou e pode ver raiva e dor no seu olhar - Teve um momento da minha vida que achei que você era uma das melhor coisa que tinha me acontecido, eu digo isso com o meu avô e a dona Vera de testemunha, eu por um tempo acreditei que você poderia ser a pessoa certa, mas agora para mim está bem claro que você é só um cataclismo que a Vera previu - Ela falou com uma tristeza no olhar - Cataclismo? - Perguntei confuso - Cataclismo filho são eventos de sorte que mudam radicalmente a vida de determinadas pessoas essa sorte pode ser boa sorte ou má sorte, palavra azar, neste tipo de leitura não se ver, a minha mãe era uma cigana e aprende tudo com ela - a Vera me explicou mesma a Jéssica a puxando para saírem eu tentei ir atrás, mas ela voltou - Me escute bem Otávio, eu não quero mais te ver, nem você nem a sua família - Ela falou, e saiu eu não conseguir volta para casa, se eu visse a Sabrina eu poderia mata-la fui para um hotel precisava de um tempo sozinho. As palavras da Jéssica, ficavam na minha cabeça, várias e várias vezes, mas eu entendo, ela estava com raiva, eu também estaria, mas não posso sumir da vida dela o que eu sinto por ela eu nunca senti por ninguém, e tenho certeza que nunca vou sentir isso na vida. Na manhã seguinte fui olhar uns apartamentos, e parece loucura, mas tudo que eu queria era um apartamento mais família e este era perfeito, os donos estavam viajando então só pode alugar, mas mandei uma proposta para o casal. Quando sair fui direto para o trabalho m*l entrei e minha avó me chamou para a sala dela. - Por que não dormiu em casa? - Minha avó perguntou assim que entrei não deixando eu nem sentar. - Porque não queria ver a cara da Sabrina, nos terminamos ontem e ela mandou prenderem a Jéssica - Falei e minha avó ficou me analisando. - Você continua pensando nessa garota? - Minha avó perguntou. - Sim - Responde sorrindo lembrando da Jessica. - Não te vejo assim, a muito tempo, a última vez você tinha 9 anos e se apaixonou por uma menina qual é o nome dela? - Alicia - Falei e ela sorriu - Mas me conta mais sobre esta garota a tal Jéssica? -Ela fala e meu sorriso aumenta - Olga a Jéssica é maravilhosa... - Onde ela mora, o que ela faz, quem é sua família? - Minha avó perguntou me sentei - Primeiro deixa eu te falar de como ela é, ela é uma mulher maravilhosa, tem uns olhos divinos tão penetrante desde da primeira vez que o vi eu não consegui mais sair, e tem um sorriso, e ela é uma garota doce, e tem caráter, é destas pessoas que fala a verdade de frente. - Minha avó pegou na minha mão. - Está bom, se não eu vou ficar com diabetes de tanta fofura. - Minha avó falou voltando a sentar. - Mas me conta onde ela mora? - Ela perguntou com um sorriso. - Próximo a Vila Lenne, jardim alguma coisa esqueci - Falei e minha avó franziu o seno. - E eles trabalham no que? - Ela perguntou com um certo medo - São padeiros - Falei e ela se levanto - Eles são padeiros donos de uma grande rede de padarias, Destas bem rica? - Ela perguntou andando pela sala - Não Olga, ela é padeira dona de uma padaria, na verdade a padaria é do avô dela, mas ela trabalha lá - Não , Otávio, uma padeira não - Ela falou surtando - Porque não, ela é padeira é uma profissão digna e ela é uma mulher maravilhosa. - Ela é pobre Otávio... - Ela fez aquele sapato que você amou, ela estudou em Paris em uma das maiores universidade de moda , infelizmente ela ainda não terminou, mas você sabe o talento que ela tem. - Sim ela é talentosa, mas não deixa de ser pobre e você é o ajuizado da família, - Olga eu tenho certeza que quando você conhecê-la, vai amalá - Falei e foi aí que vê um sapato igual ao da Jessica. - Só que estava assinado Bittencourt - Não me olhe com está cara Otávio, eu fiz o mesmo que ela - Ela falou se sentando na cadeira. - Não, você não fez o mesmo que ela, ela fez um vestido para a irmã usar em uma festa, uma única vez, já você fez milhares de cópias do sapato dela, firmou como se fosse seu - Falei irritado. - Milhares não, foram feitos apenas 15 pares é uma edição limitada, estas flores são feitas a mão e é preciso de muito cuidado para ficar perfeito - Isso é muito pior... - Não, ela roubou um desenho meu eu roubei um desenho dela, e a lei da vida - Ela falou debochada eu ia falar que ela estava sendo louca e que não é justo se aproveita da Jessica festa forma, porém o telefone tocou e a cara da minha avó era de espanto. - Assaltaram uma das boutiques - Ela falou desligando o telefone e se levantando.

Great novels start here

Download by scanning the QR code to get countless free stories and daily updated books

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD