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1212 Words
Eu estava melhorando e arrumei um emprego como garçonete em uma lanchonete. Minha amiga Mia, loira alta, com um belo corpo está noiva e me convidou para um jantar de noivado, claro que ela me ameaçou de morte se eu faltar esse jantar. Pedi para o meu gerente e ele deixou eu sair cedo, fui pra casa, tomei um banho, coloquei um vestido soltinho preto, ele é de alcinhas finas, um salto baixo, um batom, cabelos soltos. Peguei minha bolsa, joguei meu celular, chaves, carteira dentro da bolsa, chamei um Uber e fui para o tal restaurante chique que o irmão dela escolheu. Ele eu nunca conhecei e por mim nem quero homem nunca mas na minha vida. Entrei e depois de dar o meu nome fui até a mesa que estava reservada para ela, minha amiga estava linda com um vestido rosa bem apertado, sua make bem feita. - amigaaaa - ela me vê toda animada - que bom que veio, esse é o meu noivo Bruno - eu sorri e apertei a mão dele - esse é o meu irmão Nicolas. - prazer - ele me olhou e depois me comprimento, virei para minha amiga - está linda amiga, estou feliz por vc. Ela me abraçou e viu que eu ainda escondia os pulsos com pulseiras apertada e grossa, as marcas eram fundas e dava para ver que foi tentativa de suicídio. Pra falar a verdade até hoje eu me arrependo de não ter conseguido morrer mas, prometi para minha amiga nunca mas fazer isso. O jantar até que foi bom, tirando o irmão dela que não parava de me olhar e isso me incomoda muito, terminamos de comer a sobremesa e já estava bem tarde. - Mia eu preciso ir - ela me olhou meio triste. - é cedo amiga - fazendo biquinho - eu trabalho cedo para compensar, vc sabe que sai cedo hoje pra estar aqui por vc. - como vc vai voltar ? está de carro ? - meu carro eu vendi, não queria lembrar de certas coisas, vou pedir um Uber ou ir de ônibus mesmo. Nicolas Porra estou sem reação nenhuma, por oito meses eu procurei essa mulher e agora ela está aqui na minha frente. Só não entendo como minha irmã conhece ela, nunca levou em casa, e esse vestido deixa ela muito gostosa, mesmo sendo solto da pra ver as suas curvas e estou ficando e******o, o jantar todo eu me virava para olhar ela. Preciso ter essa mulher na minha cama gemendo meu nome. Quando ouvi a conversa delas resolvi fazer alguma coisa. - essa hora é perigoso - elas me olharam - deixa que eu te levo, se é amiga da minha irmã não posso deixar ir sozinha. Ela tentou recusar muito, minha irmã a convenceu a ir comigo e entrou no meu carro. Veridiana Minha vontade era de m***r Mia, ela sabe que quero ficar longe dos homens e me faz aceitar o pedido dela e deixar o irmão dela me levar. Por dez minutos ele não falou nada e eu dei graças a Deus por isso. - Seu nome é qual mesmo ? - ele me pergunta. - Veridiana - já vi vc em um show sabia Diana. Puta que pariu, isso não pode estar acontecendo, eu não conseguia falar nada. - parou pq ? - mas perguntas - nunca mas ouvi dizer que vc voltou ! - pode mudar de assunto - eu estava nervosa - não quero falar sobre isso! - não precisa ficar nervosa - ele falou parando o carro no meio do nada - eu gostei de ouvir vc cantar, podia cantar no casamento da minha irmã. Nessa hora eu surtei, veio um filme na minha mente, sai de dentro do carro e comecei a dar voltas e sentei no meio fio da rua, eu já sentia as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. - que foi Diana ? - ele coloca a mão no meu ombro, eu levantei. - PARA DE ME CHAMAR ASSIM, A DIANA MORREU FAZ TEMPO, VAI EMBORA PELO AMOR DE DEUS, EU SOU GARÇONETE E MEU PASSADO NAO EXISTE MAIS! - desculpa - ele parecia confuso - entra no carro, não vou falar mas nada desse assunto. Respirei fundo e entrei no carro, ficamos em silêncio até a minha casa. Desci e forço um sorriso que ele reparou que era falso e entrei na minha casa. Eu estava tão atordoada que acabei pegando uma faca e cortei meus pulsos novamente, senti meu corpo ficar fraco, joguei um jarro longe e cai no chão. Senti alguém me pegando no colo e eu apaguei. Nicolas Fiquei um tempo na porta da casa dela, pensei em bater e pedir desculpas, ouvi alguma coisa sendo quebrado e para minha surpresa a porta estava aberta, vi ela caída no chão com sangue, peguei ela no colo e levei ela até o meu carro. No caminho liguei pra minha irmã e avisei que estava levando a sua amiga para o hospital particular que eu sou sócio. Ela foi levada lá para dentro e eu fiquei sentado esperando minha irmã chegar. - o que vc fez Nike ? - ela com raiva - o que vc falou pra ela? fala logo Nicolas . - disse que já ouvi ela cantar - pq ela está tão nervosa assim ?- pq esta falando assim comigo ? Antes que ela falasse alguma coisa o médico apareceu. - senhor Nicolas, a moça que o senhor trouxe já está bem, contemos o sangue de seus pulsos e por sorte está viva, pode entrar ela está no quarto 302. Mia me olhou com muita raiva e saiu andando, e eu fui logo atrás dela, resolvi ficar na porta pensando o que falar, como me desculpar, pq ela estava com os pulsos cortados ? Será que caiu e cortou ? - d***a amiga - minha irmã fala - vc me prometeu não tentar se m***r de novo - como assim ? foi ela - vc quer voltar a ficar internada ? eu sei que vc sofreu muito, sei que até hoje sente falta do Lucas - quem é Lucas ? - ele te amava e vc sabe disso, ele não quer ver vc desse jeito e eu não quero ver vc voltar a ficar em uma depressão, foi difícil te tirar do fundo do poço e agora vc quer voltar pra lá de novo ? Ela não falou nada e eu quero respostas para o que aconteceu hoje com ela. Veridiana - desculpa amiga - chorando - eu não sou forte como vc, sinto falta do Lucas, de como ele falava e olhava pra mim. - meu irmão me contou o que ele falou, e não foi nada de mas amiga, pq fez isso de novo ? - o jeito que ele falou, como me olhou, parece muito com o Lucas acabei surtando - confesso. Ficamos abraçadas por um bom tempo, ouvimos alguém bater na porta, e quando viro vejo o irmão dela com a roupa suja de sangue, abaixo a cabeça com vergonha ao me tocar que foi ele que me trouxe pra cá. - desculpa mas o médico disse que ela pode ir pra casa mas, precisa de repouso absoluto. - obrigada senhor Nicolas - falei de cabeça baixa - eu vou fazer isso assim que chegar em casa. - claro que vai - ele falou sendo autoritário - só que na minha casa. Eu levantei a cabeça, olhei pra ele e para Mia, os dois olharam sério pra mim e eu falei gaguejando muito. - não mesmo. - Nike está certo amiga - como assim ? - vai ficar lá conosco e pronto, ou mando o médico te amarrar e te arrasto até lá a força !
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