O DONO DA SUA BOCA

CAPÍTULO 4

**   NESSE CAPÍTULO CONTEM USO DE DROGAS, ARMAS, LINGUAGEM INFORMAL E PALAVRAS-CHAVE BAIXO CALÃO.

RET NARRANDO:

Garota filha da p**a, caram. Namoral parceiro.

Fez, Fez, me aborreceu tanto que eu acabei deixando ela na casa dela, mas fiquei junto.

Dei duas opções, ou tu fica na minha casa ou eu vou ficar na sua, a parada é nós ficarmos juntos.

Ela escolheu a segunda, mesmo morrendo de medo, mas escolhida.

Daí eu te pergunto, qual é a p***a da diferença, entre a minha cama ou a dela, a garota ainda quase me jogou da cama.

Mariana: Vai, anda. Logotipo Saí daqui. - me empurrou, na tentativa de me fazer levantar.

Ret: Não vai rolar nem um café e pá.

Mariana: Vai rolar, mas ali na padaria da esquina, pelo amor de Deus. Tu já cismou em dormir aqui, ok! Mas agora você precisa ir, se meu primo te pegar aqui .. - apertei meus olhos e encarei ela. - ele vai contar pro meu tio, que vai ficar doido comigo. Por favor, saí daqui, eu estou te pedindo. - Falou toda enrolada.

Ret: c*****o cara, nunca rejeitaram tanto minha presença. - Falei ainda aprovar.

Mariana: Não é isso! bom, eu tenho que sair, tenho que me vestir, então .. me ajuda.

Ret: Tô partindo já. - Levantei e fui me vestindo, Puxei ela pra um beijo, que ela logo pegou o ritmo. - Fica bem, Ariel. - Sorri, ajeitando o cabelo dela.

(...)

MARIANA NARRANDO:

Lorenzo: Ruiva, não adianta cara. Tu vai fazer o trabalho sozinha, ela não vai te ajudar e ele, cara ... ele quer te comer.

Mariana: Lô, a culpa não é minha. A professora sorteou .. maas, graças a Deus que você caiu com a gente. - Falei alegre e ele sorriu.

Lorenzo: Chama eles então e daí tu já decidem como a gente vai fazer.

Mariana: Vamos comigo. - Puxei ele e fomos até os dois que sempre andam juntos. - precisamos ver quando e onde vamos fazer o trabalho. - Eles me olharam.

Guilherme: Pode ser na minha casa, vocês decidem o dia depois da escola, pode ser ?!

Mariana: Eu tenho que ver com o meu tio, vou começar a ajudar ele no bar.

Sabrina: Eu não posso, tenho que ir no shopping, meu marido vai fazer aniversário e eu preciso comprar umas lingeries.

Revirei os olhos, com toda aquela "vulgaridade", a vida dela com o marido não desrespeitam aos outros.

Mariana: Bom .. você precisa ver um dia, temos três semanas .. reserva alguns dias.

Sabrina: Olha só, eu sou ocupada, não posso sair tirando um dia pra fazer trabalho.

Mariana: Então não faça o trabalho, simples! Quer que eu faço o que ?!

Sabrina: Olha aqui garota, quer me tirar do grupo é ?!

Mariana: Pra você não vai ter problema, oferece uma transa pra ele que sua nota é garantida.

Sabrina: Olha aqui. - Levantou dando um tapa na mesa. - Tá me acusando do que?

Mariana: De nada ué .. só te sugeri uma coisa, que pode ajudar.

Sabrina: huum, se liga hein .. decida isso e depois me fala, tô saindo que meu bofe tá me chamando. - Arrumou a bolsa nas costas e saiu requebrando.

Guilherme: Decide o dia e é só marcar. - saiu com seu único caderno em mãos.

Lorenzo: Bora Ruiva, tu tem que ir pro bar ainda, e eu vou descer pra ir trabalhar.

Mariana: Vou ter que ficar sozinha com meu primo? - Perguntei sem graça, enquanto saíamos da sala.

Lorenzo: ai minha princesa, desculpa. - me abraçou de lado. - Eu queria tanto matar seu primo, mas pensa .. agora tu mora na favela, vai reclamar dele na boca .. é o jeito único.

Mariana: Não, não. Eles vão matar meu primo e meu tio vai ficar péssimo.

Lorenzo: Mari, isso vai piorar e ele só vai ficar mais fascinado em tu.

Mariana: isso é só fogo de palha, emoção, ele vai parar logo. - Sorri de canto.

Lorenzo: Espero. - Sorriu e eu abraçou bem apertado. - Te amo ruivinha, linda.

Mariana: Também te amo, meus cachinhos dourados. - Falei baixinho.

Ele desceu, como de costume e eu subi, mas hoje direto pro bar.

Passei por crianças jogando bola, acho tão lindo.

E logo pelo campinho, onde tinha uns traficantes jogando, que exagero .. três pra ser mais exata e o resto eram tudo molequinhos, entre os três estava o Ret e os outros, estavam com ele no bar do meu tio, na noite passada.

Tão lindo, sério, ele é lindo e eu queria que vocês pudessem ver ele, todo charmoso e gostoso, como tatuagens, o cheiro, os dedos dele no meu rosto, no meu cabelo, no meu pescoço, ele é maravilhoso e dormir com ele me foi maravilhoso, a respiração dele no meu pescoço, a noite toda, nunca dormi tão aquecido e olha que não rolou nada.

Sabe quando mesmo sem notar, você da aquela suspirada básica ?! Então.

Saí do transe que eu estava, quando escutei alguns gritos, comemorando o gol "É Ret, porraaaa", e ele esbanjando alegria, sorrindo, todo todo com toda aquela atenção.

Voltei a andar, e logo cheguei no bar.

O Allan estava no caixa, e o cozinheiro, que não me lembro o nome, estava entregando os pratos, estava realmente meio confuso.

Mariana: Allan, eu vou servir e anotar os pedidos, pode ser?

Allan: Vai ter que ficar no caixa também, preciso sair .. tenho um compromisso.

Mariana: Allan .. eu não posso ficar aqui, hoje é meu primeiro dia e não sei fazer tudo sozinha ainda.

Allan: Você aprende priminha. - Sorriu e já saiu de trás do balcão. - Até mais tarde.

Cara, que palhaçada, sério, ódio real dele.

Algumas pessoas foram chegando e eu tentando atender, do melhor jeito possível, como se eu estivesse na loja do meu pai, uma que era pertinho de casa e eu adora ficar lá, vendo meu crush, que sempre ia mas nunca me notava, me ajuda Deus .. fissurada naquele garoto, nem com reza brava. Todo surfista, alto padrão, praticamente meu vizinho e por isso sempre ia na loja, nas duas.

Junior: Mari, atendi o máximo possível ... tenta sozinha agora, preciso voltar pra cozinha. - Falou já entrando na cozinha.

Mariana: Boa Tarde, já sabem o que vão querer. - Perguntei ao lado de uma mesa de alguns caras e uma garota, bem bonita.

Victor: sou o Victor, prazer. - estendeu a mão e eu peguei. - Quero uma coca e o prato do dia.

Xxx1: Manda seis pratos do dia, duas cocas e quatro cervejas. - Falou já decidindo por todo mundo.

Victor: Tu é folgada hein, Lara.

Lara: Iih Victor ... sai de mim.

Mariana: Só isso ?!

Victor: qual teu nome?

Mariana: Mariana, só isso?

Victor: por enquanto sim, obrigada.

(...)

Deixei os pratos na mesa dos garotos e já fui voltando pro balcão.

Ret: Oooh Ruiva. - Assoviou. - atende nós aqui fazendo favor. - Falou meio alto, olhei pra ele e não tinha nem direito direito.

Junior: Deixa que eu vou Mari, esse horário não pedem mais comida.

Mariana: Obrigada Junior, você é um amor. - Sorri me sentando.

Cara, isso é cansativo, nunca foi assim na loja do papai, até porque os clientes meio que horário para entrar lá, horários de picos sabe ?! Eram pessoas com outros modos, conversavam que ninguém ouvava.

Não deu cinco minutos o Junior voltou.

Junior: Mari, ele quer que tu atenda, mas eu enchi tanto o saco que consegui. - Sorriu. - Mas você entrega. - Me deu Duas cervejas grandes e três copos.

Já estava a hora de fechar, cara .. dando pelo amor de Deus, logo saiam.

Mariana: Boa noite. - Sorri, colocando as garrafas na mesa. - Posso abrir?

Ret: Não precisa. - Falou me analisando.

(...)

Junior: Desculpa Mari, mas eu preciso ir .. se não não consigo ônibus

Mariana: Não tem problema, Júnior .. pode ir .. - Sorri, com o rosto apoiado nas mãos.

Junior: me chama depois, eu te passo o endereço. - Me deu um pedaço de papel, com seu número.

Ele se despediu, deu tchau pros caras e saiu rápido, realmente .. já tinha passado do horário e como se estava esperando somente ele sair, os três levantam, fazem um toque, e os dois saem, sabe quem fica ?! Ele mesmo, o Ret.

Ele me olhou, abaixou como duas portas principais.

Mariana: O que ?! Eu ainda tenho que limpar aqui. Vocês já demoraram demais, então tenho que arrumar isso logo.

Ret: Cala a boca, cara .. tu fala muito.- Falou sério e ficou entre as minhas pernas, já que eu estava sentada na banqueta.

Colocou algumas notas em uma mesa e ficou me olhando, passando a mão no meu rosto.

Mariana: O que foi ?! - Perguntei sem graça.

Ele não respondeu, só me beijou, com muita vontade, ele tinha controle total da situação.

O meu cabelo ele puxava, enquanto apertava meu corpo no dele.

Eu passei minhas unhas na nuca dele, até bem no comecinho das costas.

O espaço que não era pequeno, parece que só diminuía .. e eu parecia claustrofóbica.

(...)

Comentem.

Me ajudem, estão gostando ?? Espero que simde Vrdd. 

Bjs, amo vocês❤