Capítulo 6: Valentões podem comer terra… depois que eu enfio as suas caras no chão

1732 Words
Tive que admitir que todos os meus parceiros eram atraentes e os gêmeos definitivamente sabiam disso. Os três tinham cabelos pretos como a noite e pelo menos uma covinha quando sorriam, mas aí que as semelhanças terminavam. Duncan é o mais alto dos três, parecendo ter mais de 2 metros de altura com um corpo magro, mas resistente. Ele usava óculos de armação preta que não escondiam seus olhos azuis brilhantes. Eles brilhavam quando ele sorria e ria. Os gêmeos tem olhos verdes penetrantes que m*l me deixavam e tinham um olhar faminto neles, o que aumentava minha confiança ao redor deles. Eles tinham cerca de 1,95m de altura e eram robustos em sua constituição. Eu me senti m*l pela mãe deles ter dado à luz seus ombros grandes e suas bundas cheias, mas eu ia ter que agradecê-la cada vez que suas bundas balançassem. "Você gosta do que vê?", Leo provocou enquanto me pegava olhando para ele. "Eu sei que eu gosto do que eu vejo." "Então, você gosta de garotas que m*l comem com hematomas por todo o corpo?", retruquei antes de perceber o que estava dizendo. Leo parou e me encarou. Eu sabia que era o Leo e continuava repetindo que era o Leo, mas minha mente voltou a um momento em que o Alfa estava furioso comigo por ter dado ao seu filho um B+ no trabalho que eu fiz. Os gritos, os palavrões, ele quebrando coisas enquanto as jogava pelo seu escritório. Eu não entendia o que havia de errado com um B. Ele não me bateu, mas o olhar que ele me lançava e os punhos cerrados ao seu lado deixaram claro que ele queria. Em vez disso, ele ligou para minha mãe explicando a situação e ela me levou para casa para me mostrar a lição que ele teria me ensinado. Eu me encolhi quando Leo deu um passo à frente, caí no chão e abracei minhas pernas, escondendo meu rosto da melhor maneira possível. "Sinto muito, Alfa. Eu posso fazer melhor." Implorei. "Por favor, não ligue para minha mãe. Da próxima vez, vou fazer melhor." Senti-me voltando para a dor que senti do chicote de prata e coleira até o fim de semana que passei no calabouço de joelhos, e meu irmão me chamando de sua c****a pequena e feia. Não, não caia nesse maldito buraco n***o. Ouvi passos, fazendo com que me recolhesse ainda mais antes que alguém se sentasse atrás de mim e me envolvesse com os braços. Eu tensionar o corpo, mas me relaxei quando senti o aroma de café de Duncan perto de mim. Entre o ronronar de Moonlight e a batida do coração de Duncan, meus nervos se acalmaram. Dois outros pares de passos se aproximaram vagarosamente, me dando tempo para sentir o cheiro de Leo com seu aroma de abacaxi e coco vindo do meu lado direito. Lucas com seu cheiro de coco e algum tipo de doce frito do meu lado esquerdo, me fazendo desejar ter ido pelo menos uma vez em um parque de diversões na minha vida. Moonlight estava no paraíso com todos os seus cheiros envolvendo-nos em uma aura de calma e amor. "Não quis te assustar, Companheira." Leo sussurrou enquanto se agachava e encostava a testa no meu ombro. "Eu não sei sua história, mas espero que um dia saibamos tudo um sobre o outro enquanto criamos memórias ainda melhores juntos." "Nenhum de nós faria algo para te machucar, se pudermos evitar." Lucas acrescentou. "Não posso e não vou fazer promessas que não posso cumprir, porque merdas acontecem, como se esquecermos de algo como um encontro ou algo e******o assim. Eu sei que vamos esquecer, porque somos homens." "Eles são apenas dores no traseiro em geral, então prepare-se para bater neles muitas vezes." Duncan riu, interrompendo seu ronronar. Eu gemi, me aproximando ainda mais dele. "Você gosta do meu ronronar, querida?" Ele começou a ronronar novamente. Eu podia sentir a felicidade emanando dele. "Sinto muito por agir daquele jeito quando você estava flertando." Mantive meus olhos no chão enquanto falava. Eu não estava pronta para ver piedade nos olhos deles. "Quero dar uma chance a isso, mas preciso que sejam pacientes comigo. Ainda estamos fracas por causa de nossa rejeição ontem." "Daremos todo o tempo do mundo para você, doçura." Senti os lábios de Leo no meu pescoço enquanto ele falava. "Você tem cheiro de pão fresco e canela. Eu simplesmente não consigo o bastante." Ele deu mais uma cheirada exalando alto. "Ok, chega." Draco rosnou enquanto passava pelos gêmeos e me ajudava a levantar. "Que tal você ir ao banheiro para se limpar enquanto eu tenho um papinho de irmão com esses dois idiotas gêmeos e o irmão mais velho dor de cabeça deles." Eu apenas assenti e fui na direção que ele estava apontando. Ele já estava repreendendo-os antes mesmo de eu entrar no banheiro, e estava pegando pesado com eles. Eu sabia que ele iria contar tudo o que viu, ouviu e notou desde a noite passada antes de pegarmos a estrada perto da meia-noite. Eu sabia que eles passariam por diversas emoções. Inferno, eu passei por todas elas durante e depois. Eu só esperava que eles não chegassem à conclusão de que eu era algo inferior a uma pessoa completa ou que não valia o esforço. Moonlight poderia acabar chutando a b***a deles por isso. "Poderia não faz parte. Eu daria uma surra neles antes de me juntar a uma das matilhas inimigas só para provar que não precisamos deles, e eu quis cada palavra de fazê-los se arrepender por nos machucarem." Ela bufou e concordou com a cabeça. Sentei-me na cabine mais distante da porta e m*l terminei de usar o banheiro quando a porta foi arremessada aberta e o cheiro de leite azedo e morte invadiu o ambiente. Alguns outros cheiros entraram com os próximos lobos, mas os dois primeiros eram os mais fortes e piores. “Sabemos que você está aí. Conseguimos sentir seu traseiro patético e feio fedendo ao banheiro.” Uma das lobas rosnou antes de começar a bater na porta da minha cabine. “Precisamos discutir algumas coisas com você apenas para resolver tudo.” Ouvi alguns resmungos e concordâncias. Parecia que havia cinco ou seis delas. Já estive nessa mesma situação algumas vezes antes, mas desta vez parecia diferente. Eu me sentia diferente. Não ia sair dali e me cobrir o máximo possível para não ser tão machucada a ponto de não poder andar. Não, eu estava cansada dessa merda. Se fosse para levar uma surra, eu também ia dar alguns socos de sorte. Empurrei a porta da cabine, pegando a garota fedorenta de surpresa. Ela deu um pequeno gritinho e recuou. Isso me deu um pouco de satisfação, não vou mentir. Fingi ignorá-las e fui lavar as mãos. Os olhares delas eram como facas esperando para me atravessar e fazer-me sangrar. Estavam prontas para derramar sangue, e todas as seis estavam preparadas. "Escute aqui, sua vira-lata. Aqueles Alfas são meus e companheiros da minha irmã." Uma mulher amazona de cabelos vermelhos rosnou ao lado da fedorenta. Elas se pareciam, com narizes pequenos e maçãs do rosto altas. "Duncan vai se acasalar com nossa irmã mais velha em duas semanas. Eles estão namorando desde que ele chegou aqui, então mantenha suas patas de v***a longe deles." A história do Duncan me atingiu e quebrou parte da minha armadura, mas eu não precisava que elas soubessem disso. Moonlight estava pronta para assumir o controle. Ela não se importava se eles estavam transando com toda a matilha antes de chegarmos aqui. Eles são nossos companheiros, e a partir de agora só cuidarão das nossas necessidades. "Não precisamos de uma loba patética como você na nossa matilha." Uma das garotas atrás das irmãs desdenhou. "Que tal você ir embora?" "Como você chegou até aqui? Normalmente matamos rogues na hora." Outra rosnou. Será que elas realmente faziam isso quando eles não tinham feito nada com elas ainda e poderiam ser rogues por tantas razões? Olhei ao redor das garotas em busca de uma saída. Uma porta, duas janelas, ambas bloqueadas. Seis contra uma era bastante patético da parte delas, especialmente por causa de alguns caras. Cada uma das garotas parecia nunca ter perdido uma sessão de treinamento ou uma visita ao salão para garantir que tivessem cortes de cabelo combinando com unhas enormes. Eu já sabia que não sairia daqui sem algum ferimento, mas dane-se. "Você ficou surda, i****a?" A líder zombou, ao se aproximar de mim. "Talvez alguns tapas te devolvam o bom senso. Você está parecendo uma merda. Nenhum desses homens realmente te quer. É por causa do e******o laço de acasalamento. A deusa da lua cometeu um grande erro ao unir o destino deles ao seu." Eu perdi a paciência. Meu punho direito atingiu o nariz dela antes mesmo de eu perceber que tinha socado. O som de trituração não foi bom, assim como a visão do sangue vermelho vivo escorrendo do nariz dela. Meu rosto chocado correspondia ao das outras no mesmo instante antes que tudo fosse para o inferno. "v***a!" Foi tudo que ouvi antes que três garotas caíssem em cima de mim. Não faço ideia do que as outras duas estavam fazendo, mas agradeci por não se juntarem. Alguns socos nas minhas costelas e ouvi o estalo. A dor era normal, então não registrou como algo diferente até a dor adicional de uma das garotas quebrando meu braço com sua bota, pisando repetidamente. Nunca pensei que essas garotas pudessem me fazer gritar depois de tudo, mas as feridas que elas estavam reabrindo e os ossos sendo quebrados rasgaram uma. "Cubra a maldita boca dela!" A garota de nariz quebrado berrou. Elas não tiveram tempo de tentar antes que a porta fosse arremessada e se chocasse contra a parede atrás. Senti o cheiro dos três meus companheiros e do meu irmão invadindo o cômodo. Havia gritos, as garotas xingando sobre uma garota rogue que encontraram, e coisas sendo ditas. Meu irmão chegou até mim e estava falando comigo tranquilamente. "Vou ficar bem. Só preciso descansar por algumas horas e estarei novinha em folha." Sussurrei para ele. Ele assentiu e apaguei enquanto ele me levantava nos braços. Ele estava mandando todo mundo sair do caminho e calar a boca. Sabia que teria alguns bons sonhos sobre elas sendo torturadas em meu lugar.
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