Bem-vinda ao paraíso

490 Words
— Me desperto e não faço ideia de onde estou, olho ao redor e fico á procura do meu celular, não encontro! Mais que lugar é esse? Sempre fui uma pessoa flexível, nunca me importei em seguir as coisas severamente, mas gosto de ficar na minha bolha. Agora estou num lugar completamente novo e curiosa para saber o que virá. Não sei se é bom, ou se devo me preocupar. ... Passei o dia inteiro nesse quarto tentando entender o porquê de estar aqui, mil pensamento e nada em mente. Será que Martim estará por trás disso? Ouço passos, e um barulho de chaves, alguém destranca a porta e saí, revelando toda uma casa. Desço as escadas um pouco tonta, não comi nada o dia inteiro, deparo-me com uma imensa foto minha, se já não entendia nada, agora então. Vejo um cara alto, cheio de tatuagens, tem boa aparência, mas parece-me uma pessoa fechada. — Finalmente podemos nos conhecer formalmente! Espera, essa voz, é um cara da outra noite. — Você, o que faço aqui? — Será que Martim seria tão intenso ao ponto de testar a minha fidelidade? Não ri, ele é bem capaz. Uma vez criou um fake só para ver se cairia, eu sei, ridículo né. Quando descobrir simplesmente disse estar bêbado e agiu no impulso dos amigos. — Há cinco anos pedir o meu pai num confronto com um clã inimigo, passei por um inferno até que um dia eu lhe vi. Estava quase inocente, após levar um tiro na covardia. Julguei ser um sonho, mas era real e isso me salvou. Desde então rodei o mundo a sua procura e por fim encontrei-lhe. — Mediante ao seu esforço, não acho que queira apenas agradecer, certo? — Ironizei, ele não podia pagar-me um almoço? — Creio que estamos nos entendendo! — Disse ao formar um leve sorriso. — Então? Cruzei os meus braços a esperar falar. — Então é professora, deve saber sobre persuasão!— Afirmou ao andar pela sala inteira. Já vi que Martim está bem longe disso. — Pesquisou direitinho, onde quer chegar? — Terá um ano para ter a hipótese de se apaixonar por mim. Jogou isso como se fosse um presente. Soltei uma boa risada. — Cara, tenho um namorado! Tenho familiares esperando por mim, amigos e um emprego. Você é ridículo. Que ódio que deu, ele ficou todo cínico sorrindo para mim. — O seu namorado trai-te, a sua família e amigos saberão de você quando eu quiser, — Disse firme. — Não vai mais precisar de um emprego a partir de hoje! — Te odeio! Nunca me vou apaixonar e não vai tocar em mim. — Loirinha, tudo ficará divertido se permitir. — Segurou o meu queixo, me fazendo olhá-lo.— Relaxa, só te tocarei com a sua permissão. Não seria má hora para voltar para o Brasil, né?! — Bem-vinda ao meu mundo! E a propósito, sou Enrico Pasquarelli!
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