Escuro, um verdadeiro bréu na estrada, pedalei na bicicleta sentindo as minhas pernas pedindo socorro, descer ladeira é descanso, mas subi, a morte das pernas. Subi parte da ladeira andando, empurrando a bicicleta, caminhei pelo rastro que afasta os matos fazendo uma estradinha, cheguei no terreiro, encostei a bicicleta na beirada da casa, os coentrinhos nascendo, os raminhos de alface na leira. Peguei as sacolas que amarrei na bicicleta, não andei, me arrastei pra casa, entrei em casa procurando com os olhos, os dois. — Boa noite gente! — Cumprimentei na chegada. — Boa noite — Boa noite Zaya, p***a bicho teu trabalho é até essa hora? — Olhei pra meu tio balançando a cabeça pra sim e pra não. — Bença mãe. — Beijei a mão. — Bença tio, bença tia, boa noite, boa tarde bom dia pra quem eu nã