Fiquei parada na sala, quando aquele homem que antes parecia gentil me ameaçou, o que Robson estava devendo a ele? A minha cabeça estava aflita, eu só tenho alguns direitos, e nem é tanto já que o trabalho de meio turno não me dá tantas garantias. Vi quando ele foi embora com o volume na calça, tava armado como todos os outros, eles sempre andam armados, mas sempre acabam morrendo seja em confronto com a policia ou com gente como ele mesmo.
A guerra no tráfico não tem fim, sem ter mais coragem pra continuar a limpar a casa, voltei pra o quarto, os meninos se viravam. — Mãe não vai comer? — Já era bem tarde quando ouvir a voz do meu mais velho, eu não sabia o que dizer pra ninguém, como Robson podia ser capaz de colocar a gente naquela situação,gente armada dentro de casa, meu Deus. — N
