Mais uma vez esperei Zaya sair, fiquei esperando que ela fosse embora, vi quando entrou no carro, a viatura passou. Peguei o celular olhei a hora, vinte horas e doze minutos, dei mais um tempo, o celular tocou na minha mão, vi nome Juliana na tela. — Fala Juli. — Atendi olhando pra fora. — Tô indo pra ai, quer alguma coisa da rua? — A voz animada ao fundo. — Não acha que esta tarde demais não? — Sorriu alto. — Tarde pra quê? Se preocupa não, tô alimentada querido. — Arqueei a sobrancelha, eu não tinha pensando nisso, não ainda. — Tô falando do trânsito a essa hora, sabe que vim pra este lado a essa hora é puxado. — Comentei, peguei a jaqueta, o dinheiro na sacola, abri a porta depois de uma olhada pela janela. — Nada, tô acostumada a quebrar beco de favela, Paulista. — Não vi p