As horas passaram, resolvendo um bagulho e outro sempre me pegava olhando pra baixo, o moleque mais novo saiu de casa pra a casa da vizinha, enquanto o mais velho foi pra escola, chegou da escola com a mochila correndo saiu pronto pra ficar na rua, o irmão mais novo sempre na sua cola, chorava apontando pedindo coisa, eu liberei Zaya, mas do trampo por um dia não pra sumir do bairro.
Peguei a moto dei um giro no bairro, o que faço só quando é preciso, ou quando tô afim de ver as quebradas, mas hoje, hoje foi diferente, tava inquieto, agoniado parei no bar mandei descer uma gelada, mas no primeiro copo não quis, os boca de espera secou o litrão. Olhei mais uma vez pra a casa azul, olhei pra Paçoca querendo saber alguma coisa. — Ai tu viu Zaya? — Perguntei, balançou a cabeça em negação.
A
