Cristina Arrumei todas as coisas do meu filho de uma vez, pelo menos tudo que coube dentro da bolsa. Chorei abraçada nele durante alguns minutos e desci a escada com ele no colo. Depois de alguns minutos, o vapor me avisou que a Ester estava aqui. Saí no portão, que era o máximo que eu podia sair, e entreguei meu filho para ela. Ele chorou de um lado e eu do outro, mas eu sabia que estava fazendo o melhor para ele. Entrei em casa sem forças, me deitei no chão da sala e fiquei ali durante horas, chorando muito. Como pude ser tão burra? - Tá fazendo o que aí no chão? – o Xará falou, se aproximando de mim. - Eu te odeio, eu te odeio de todas as formas possíveis – falei, indo para cima dele. Comecei a dar vários socos no peito dele, que ria da minha cara. - Sabia que eu te droguei naquel