Capítulo 6

1276 Words
Augustus realmente era um covarde em se tratando de lutar ou matar. Ele saiu de sua casa pois morria de medo de Antony, mas acreditava que o garoto não desconfiava do que ele fazia com Anne Livy. Mas, mesmo assim, só a ideia de ficar dentro de sua casa com o maior torturador de Ferraz lhe causava pânico. Mas assim que saiu, se sentia aliviado pois finalmente transou com Anne Livy depois de meses. Fez tudo que queria e gostava com aquela v***a. No começo ele teve medo que seus hóspedes escutassem, então abafou os gritos dela com a almofada e quanto mais ela gritava mais ele batia para ela se calar e mais forte ele fazia com ela. Augustus realmente era um homem doente. Desde novo foi acostumado a ter o que queria, isso incluía as mulheres que colocava os olhos. Mas era tudo tão fácil que nenhuma lhe dava realmente prazer. Então começou a dar umas palmadas mais fortes nas mulheres com quem saía. Depois foi passando para outras formas de espancar e torturar essas mulheres. Mas elas começaram a denunciar Augustus. Por sorte o delegado era seu amigo e sempre o deixava partir mediante propina. Mas ele não podia arriscar o escândalo, então ele foi a casa onde a madastra de Anne Livy a levou naquela noite. Quando ele pôs os olhos em Anne Livy, imediatamente a quis para ele. Mas precisava fazer as coisas certas e mostrar para todos que ele era um bom homem. Se casou com ela em comunhão de bens. Acreditava que ela não duraria muitos anos com suas torturas afinal, cada vez elas aumentavam em quantidade e em força. Mas até que Anne Livy era resistente. Afinal já são dois anos com ele e até agora ela não morreu e nem tentou fugir para que ele tivesse um motivo para matá-la. Se bem que, a surra de hoje e o sexo que fizeram, ele a deixou inconsciente e sangrando muito. Quando voltar provavelmente será um homem viúvo. Aliás a ideia de dizer que a saúde de sua mulher era frágil foi excelente afinal, ninguém jamais ousaria suspeitar dele. Quando terminou o dia, Augustus pensou em voltar pra casa mas, ainda tinha medo de cruzar com Antony lá. Então ele resolveu passar na boate. Ao chegar percebeu que Ferraz estava lá e, se tinha uma forma de descobrir o que seu filho estava tramando era através do sócio. _ Ferraz meu querido sócio, que bom te encontrar em minha querida cidade! _ Sua cidade? A muito tempo que essa cidade é minha, sócio. Você é apenas um morador daqui que nos serve. Aliás um dos muitos. Assim que terminou de falar, Ferraz começou a gargalhar de maneira sombria, junto com dois outros homens ao seu lado. _ E claro, eu não esqueci minha posição e peço desculpas. _ Deixe disso, sócio. Sente aqui e beba conosco. Minha esposa ficou um tanto quanto agradecida por sua hospitalidade e de sua esposa. Ela só sentiu porque pensou que iria fazer uma amiga porém as duas m*l se falaram. _ Peço desculpas por isso também. É que minha esposa possui a saúde um tanto quanto frágil. Temo que não terei a companhia dela por muito mais tempo. _ Não sabia da condição de sua esposa. Enfim, é de fato uma grande, pena. - Ferraz era astuto feito uma raposa. Sabia enrolar muito bem. - Mas você logo estará livre para cuidar da saúde dela, nós iremos embora amanhã pela manhã. _ Seu filho irá permanecer na cidade certo? _ Não ele irá comigo. Apenas está resolvendo um probleminha nesse momento. Augustus respirou aliviado. Ele não perdeu a oportunidade que surgiu para perguntar, mas não podia dar bandeira. _ É uma pena que se vão tão cedo. Espero que retornem mais vezes e que todos fiquem em minha casa. _ Com certeza iremos! - Ferraz sentiu prazer em dizer essas palavras. Geralmente Ferraz era sorridente e muito educado. Mas quando usava de polidez exagerada e seu sorriso sarcástico, ele era de dar medo até em seus mais fiéis homens. Eles sabiam que Ferraz não perdia o sorriso nem mesmo quando se levanta para dar um tiro em alguém de seu desafeto. Mas Augustus ainda não o conhecia tão bem então imaginou estar livre de Ferraz e sua família. Nessa noite ele não voltou para casa, imaginava ter dois motivos fortes para comemorar. A morte de sua querida esposa e a ida da família Ferraz. Quando entrou em seu carro para dirigir até sua casa, seu carro não ligava, apesar de sua insistência em girar a chave. Quando finalmente funcionou e ele foi saindo de frente ao motel que estava, seu carro violentamente explodiu. Antony queria fazer tudo a seu modo, mas o pai ainda estava na cidade e só sairia após ele. Então foi obrigado a obedecer suas ordens dessa vez e apenas dar cabo de Augustus de maneira limpa e precisa. Sem deixar rastro. Quando a manhã raiou, Anne Livy acordou e tentou se levantar, mas ainda sentia dores fortíssimas. Foi então que percebeu que estava ligada a um soro fisiológico. Ela olhou e viu que estava limpa, com seus ferimentos tratados e estava deitada em uma cama limpinha e bonita. Aquilo não poderia ser obra de Augustus já que ele lhe tinha avisado que não se importava com sua vida, então não poderia ter sido ele. Deve ser a senhora Ariadna, mas ela terá problemas se permanecer ali deitada. Nesse momento a porta do quarto que estava se abriu e um homem alto e muito forte entrou. Quando Anne Livy firmou seus olhos era Antony, o filho de Ariadna. Ele estava num terno preto, camisa e gravata preta o que destacava sua pele muito branca e seus lindos olhos claros. _ Não se levante. Fui eu que a coloquei aqui. Pelo visto a injeção e o soro fizeram efeito. Mas seus hematomas irão demorar um pouco para sarar. _ Onde está sua mãe e como descobriu isso? Augustus não vai gostar nada, ele me mata assim que souber que me ajudaram e que ficaram sabendo de tudo. Se bem que morrer já não me desagrada, preferia estar morta agora do que enfrentar o que vou só porque me ajudou. _ Você não irá enfrentar nada mais que não queira. Aliás, só uma coisa você precisa passar que não depende do seu consentimento. Você terá de se casar comigo o mais rápido possível. Só vamos esperar que seus machucados e roxos sumam para que a cerimônia se realize. _ Me casar? Mas eu já sou casada, não tem como. E porque acha que pode me obrigar a isso mesmo que tivesse, afinal já sou maior e não preciso que me obriguem mais. _ Por que essa é a minha condição para não matar você aqui e agora. Acredite mocinha, posso ser muito pior que seu marido. _ Eu não tenho medo de morrer ouviu bem. A dois anos que morri, no dia que me casei com o crápula do Augustus. Mesmo que fosse para me libertar de tudo que estou vivendo eu prefiro a morte a me casar com outro crápula. _ Você! Não me compare a esse homem nunca mais ouviu bem! Eu nunca seria capaz de fazer esse tipo de coisa a qualquer mulher a não ser que ela seja meu alvo. Então acredite, não queira ser meu alvo. Além do mais, você não tem escolha. Ele saiu batendo a porta e Anne Livy ficou pálida. Apesar dele dizer que não é esse tipo de homem, ela se assustou como ele disse e percebeu que realmente ela não teria escolha.
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