Capítulo 5

1382 Words
Anne Livy não se sentia tão bem assim a tanto tempo que nem percebeu Augustus entrando no quarto. _ Posso saber o que fez o dia todo? Ela se assustou quando ouviu a voz dele e mais ainda do medo que sentiu ao ver a cara que ele estava, como se soubesse de algo. _ Fiquei no quarto. Eu juro. Nem água fui beber. Saí apenas no horário do almoço para fazer companhia a senhora, mas não trocamos nenhuma palavra. _ Disso já sei, os empregados contaram. Quero saber dos seus serviços, mas já me respondeu. Ficou aqui trancada sem fazer nada. O tom na voz dele era de raiva e sempre que ele vinha falando assim Anne Livy sabia que não iria acabar bem. _ Me desculpa eu achei que não era pra fazer pois os convidados poderiam ver. Mas eu já vou fazer algo. Ela foi se levantando para sair rapidamente do quarto quando ele a puxou pelos cabelos com força o suficiente para ela jogar o corpo para trás na tentativa de diminuir a tensão no couro cabeludo e a dor. _ Você vai fazer algo sim, mas é o que eu quero. Ajoelhe e me de prazer. Anne Livy se ajoelhou e mesmo morrendo de nojo abriu o zíper da calça de Augustus e começou a movimentar sua boca. Ela pensava que ele não se atreveria a tocar nela enquanto eles estivessem com convidados mas se enganou. Percebeu que ele iria usar maneiras onde ela não poderia gritar para a obrigar a t*****r. E assim ele fez. Mas mesmo ela lhe fazendo sentir prazer ele não perdia a oportunidade de lhe esbofetear e até mesmo socar suas costelas. Augustus era tão doentio que Anne Livy se perguntava o que teria acontecido a esse homem para precisar comprar uma mulher em um leilão e a tratar dessa maneira. Isso porque Augustus, apesar de ser corpulento, não era um homem feio por fora. Ele era até muito bem apessoado. Tinha cabelos pretos muito bem cortados e olhos da cor dos cabelos. Era alto e sabia falar muito bem. Além de tudo era muito rico e influente. Não precisava frequentar casas assim. Anne Livy se perguntava se era por causa das coisas que a obrigava a fazer que ele não arrumou outra mulher de maneira normal. Alguns dias se passaram iguais a todos os outros. Anne Livy ficava o dia todo no quarto e apenas saía para as refeições. Antony m*l aparecia para jantar e quando aparecia, trocava discretamente olhares com ela. Mas ela sabia que ele só fazia isso porque estava tentando achar um jeito de a libertar. Ariadna se tornou a melhor amiga de Anne Livy, as duas conversavam sempre que conseguiam. Mas os abusos de Augustus não param, apenas diminuíram. O curso que Antony foi fazer chegou ao final e ele percebeu que não tinha como adiar a conversa que teve com o pai a alguns meses atrás. _ Pai eu cheguei a uma decisão a respeito da garota. _ Eu te amo Antony mas não tem outra forma de tirar ela desse casamento. Você precisa fazer isso, assim continuaremos com os negócios numa boa e você terá dado um jeito nesse covarde. Mas primeiro, você tem certeza de que eles realmente se casaram e ela é sua única herdeira? _ Sim papai. Já chequei toda a informação e os papéis do casamento no cartório. Ele não tem mais ninguém na família é apenas ela. _ Ótimo! Então saia da casa dele com sua mãe. Eu a quero em segurança primeiro. _ Assim será papai. Antony saiu de um dos muitos esconderijos do pai em Paris com o plano que seu pai lhe deu em mente, mas a visão de Anne Livy lhe atrapalhava os pensamentos. Por várias vezes ele balançou a cabeça tentando retirar a imagem dela de sua mente. Dizia a si mesmo que ela só podia ser uma deslumbrada que casou por dinheiro e só por isso suportava tudo. E seu pai queria o obrigar a se casar com ela. Pelo menos ela é bonita e vai dar pra tirar algum proveito disso. Depois que seu pai conseguisse o que quer, ele a deixaria e continuaria com sua vida. Nesse pensamento ele chegou rapidamente à casa de Augustus. O pai havia pedido que ele retirasse sua mãe de lá e ele obedeceria claro. Mas o restante sairá a seu modo e não nos planos do pai, afinal, ele precisava manter sua reputação que não foi lhe dada respeitando fielmente as ordens do pai. Ao entrar na casa, Antony foi imediatamente ao quarto da mãe e lhe ajudou a fazer as malas. Quando estavam quase terminando o segurança bateu na porta. _ Me desculpe senhor, senhora! Mas a senhora me pediu para avisar quando começar. _ Começar o que mamãe? - Antony se virou para a mãe pensando o que ela teria tramado. _ Quero que antes de julgar Anne Livy você ouça. Venha comigo. Os dois saíram do quarto de fininho em direção a porta do quarto de Anne Livy. Os gritos que vinham de dentro fizeram os pelos da nuca de Ariadna se arrepiar. Antony petrificado no lugar tentando imaginar que tipo de tortura ele praticava com ela e porque afinal ela ainda suportava aquilo. Sim porque não havia explicação. Ninguém nunca aguentaria tanto nem mesmo por dinheiro. Os gritos de Anne Livy eram abafados por um travesseiro mas ainda assim se ouviam barulhos de pancadas. Os dois saíram dali assim que ela parou de gritar, afim de não serem descobertos. Ariadna, que já estava de malas prontas, saiu de seu quarto acompanhada de Antony e esperou até que Augustus aparecesse. _ Ora mas não acredito que estão indo embora? Por favor meus amigos fiquem mais um pouco. Antony estava com os punhos cerrados de ódio e evitou responder. Foi a vez de sua mãe falar pois percebeu que o filho acabaria fazendo uma loucura ali mesmo na frente dela. _ Agradeço sua hospitalidade mas eu preciso ir. Antony ainda ficará mais alguns dias pois Ferraz tem negócios a resolver na cidade. Ao ouvir essas palavras Augustus começou a suar, pois este já conhecia a fama do filho de Ferraz. _ Onde está sua esposa? Gostaria de agradecer a ela também. - Ariadna muito esperta, jogou logo o verde pois sabia que isso só deixaria o filho mais enfurecido. _ Ah, ela está meio indisposta hoje... Acredito que não poderá vir se despedir. Anne Livy possui a saúde frágil sabe, apesar de ser tão nova. _ Que pena! Coitada não deve ser nada fácil, é tão nova! Enfim, deixe meu agradecimento e estimas de melhoras. Ariadna se virou e Antony precisou se esforçar para sair e acompanhar a mãe até o carro. Sua raiva era tamanha que ele queria acabar com Augustus imediatamente. Mas a sorte estava a seu favor pois, assim que o carro com sua mãe partiu, Augustus saiu em seu carro. Apenas lhe disse que tinha negócios de última hora para tratar. Antony logo pensou no quão covarde esse homem era já que espancava a mulher mas tinha pavor de ficar no mesmo lugar que ele. Aproveitando a casa sozinha, pediu a dois seguranças que vigiasse Augustus. Um no portão da casa, outro no corredor dos quartos. Mais precisamente, na porta do quarto de Augustus. Antony nem se atreveu a bater na porta pois imaginava que Anne Livy estaria tão machucada que nem conseguiria se levantar. Mas nada no mundo teria preparado para a cena que encontraria. Anne Livy estava deitada no chão. Havia sangue saindo de seus ouvidos e nariz. Ela estava nua, com as pernas roxas e sua i********e toda machucada com muito sangue. Antony tentou lhe acordar, mas ela estava perdendo muito sangue e provavelmente precisava de um médico. Por sorte, ele era médico. Isso era um dos motivos pelos qual ele era tão bom em tortura, pois sabia o que fazer para causar as mais terríveis dores sem matar rapidamente. Antony pediu ao segurança para pegar uma mala sua em seu quarto e aplicou uma injeção que tinha em Anne Livy. A levou até o banheiro e lhe deu banho. Depois cuidou de seus hematomas e feridas. Por fim, colocou um soro em seu braço para hidratar.
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