Segundo Capítulo

1720 Words
Matheus Narrando Tava na casa do Léo a tarde inteira já, eram oito horas quando o tio PH entrou com um dog lindo levantei num pulo e fui lá ver. — Cadê a Bruna? Trouxe pra ela. — Ta lá em cima. Acho que elas vão sair. — disse a mãe dela. — De novo? Ela num tava quase morrendo por causa de ontem? — murmurou fechando a cara. — Você sabe como adolescente é, já fomos assim. Nem prestei muita atenção, fiquei passando a mão no cachorro. — Quer que eu leve pra ela tio? — Vai lá moleque, quem sabe você não enfia alguma coisa na cabeça dela e a criatura fica em casa. — Ta bom. — ri e peguei o cachorro no colo. Subi conversando com ele como se ele respondesse, eu amo cachorro, na moral. Entrei no quarto da Bruna e ela estava se maquiando, ela estava linda com uma blusa da Barbie, uma calça de cós alto e um salto maior que meu braço. — Ontem não foi o suficiente não? — Foi, mas sua irmã não deixou eu dormir. — Seu pai trouxe pra você. — sorri exibindo o cachorro, que lambeu meu rosto e eu ri. — Já ia perguntar se você teve um filho com a Cacau. — Hahaha, engraçadinha. Deitei na cama dela com o cachorro e fiquei brincando com ele, tirei uma foto e postei no Insta. Cachorrão da @bruubs @sasabraz: você ou o outro? @thiagobraz: quê isso em paizão @leleosiqueira: meu piru Assim que ela terminou de se maquiar jogou-se na cama do meu lado e ficou fazendo carinho no cachorro. — Vai chamar ele de que? — Matheus Júnior — Bonitão em. — Tô zuando, vai chamar Rei Delas. Que dá no mesmo. — Falou a diva do face. — Meu p*u. A Sabrina entrou no quarto junto com a Dani. — Vão bora minha filha. — Ah nem quero ir não. — Só vou deixar você aqui porque tô vendo que vai rolar o mec mec — Ó as viajem, vai rolar nada. — Só porque ela não quer — ela me deu um tapão que ficou vermelho na hora e até o Rei assustou e latiu. — Ai eu vi que é amor mesmo — a Dani riu e as duas saíram, exalando perfume. Minha tia entrou no quarto um pouco depois. — Ah, já entendi porque você não foi. — Tô cansada. — É por isso que seu pai ama o Matheus. — Por que? — ela me olhou desconfiada. — Ele pediu pra ele colocar juízo na sua cabeça pra tu ficar em casa. — Mas eu nem precisei falar nada tia, quando ela viu o gostosão deu vontade de ficar na hora. Minha tia riu e a Bruna me deu outro tapa. — Ai caraí, isso dói. — É pra doer mesmo. — Ah é? — subi em cima dela e mordi seu ombro, ela ficou gritando. — Socorro mãe! — Eu nem me envolvo não fi, fui. Sabrina Narrando Deixei a Bruna em casa mesmo, se ela viesse ia querer ir embora toda hora, e como ela tava com meu irmão suave né, sem contar do dog que ela ganhou. Dani e eu chegamos já comprando uma skol beats, fomos pra pista e começamos a descer até o chão, eu tava precisando espairecer, o Thiago não saía da cola mesmo estando com muitas outras. Quando percebi minha cerveja já tinha acabado, e apareceu um cara querendo me pagar outra. — Qual seu nome? — Sabrina, e o seu? — Diego. — ele sorriu, e tinha um belo sorriso, seus olhos eram grandes e da cor do céu, ele tinha uma barba por fazer que me enlouqueceu. Não foi difícil dele me convencer a aceitar uma bebida. Trocamos algumas informações, ele tinha vinte e quatro anos, fazia faculdade de engenharia, estava noivo (não sou ciumenta) e se ele não se importava, não seria eu quem iria se importar. Em questão de segundos já estávamos nos beijando depois dos banheiros em uma parte escura, suas mãos firmes percorriam todo meu corpo, sua língua explorava minha boca, era como se compartilhássemos um segredo. Quando sua mão quis abaixar minha calcinha por baixo do vestido eu parei. — Poxa gata, é bom fazer umas loucuras de vez em quando. — Não, eu não quero, saí! Ele me apertou contra a parede. — Se você começou é melhor terminar, seria grosseiro. — Você está noivo. — Antes você não pareceu se importar. — Ei irmão, larga ela! — respirei fundo ao reconhecer aquela voz. — E se eu não quiser? — Serei obrigado a quebrar sua cara aqui mesmo! Diego me olhou feio e saiu. — Ei você está bem? — ele se aproximou. — O que você tá fazendo aqui Thiago? — Pelo visto, salvando sua vida. — Obrigada. — Vamos embora, é melhor não acha? — assenti com a cabeça e fomos procurar a Dani. Daniele Narrando Fui arrastada de lá pela Sabrina e pelo Thiago, eu não compreendia como os dois estavam juntos a tanto tempo sem se matar, mas então o Thiago me contou o acontecido, graças a Deus ele apareceu. Eles me deixaram em casa e foram embora depois, poxa depois de tanto lutarem um pelo outro, lutarem para ficar juntos acaba tudo em brigas e raiva? Eles mereciam ser felizes um com o outro. Tirei meu salto e me joguei na cama, peguei meu celular e dei uma olhadinha no grupo, tava cheio de fotos do cachorro da Bruna, coloquei o celular no carregador e adormeci. Estávamos eu e o Léo no sofá da minha casa, eu estava de camisola deitada por cima dele, seus dedos encontraram meu seio. — Tá sem sutiã? — Ele sorriu e eu corei. — É o que parece. Sua boca tocou-o e eu estremeci, senti sua língua quente passando em volta do bico de meu seio e eu soltei um suspiro. Em questão de segundos eu já estava cavalgando em seu m****o e finalizei chupando tudo, até que ele gozou em minha boca e eu engoli aquele líquido doce, que só ele tinha. Em seguida acordei ofegante em minha cama, suando e com certeza com as bochechas rosadas, meu corpo estava quente, o calor me dominava, corri para o banheiro e tomei uma ducha gelada, ainda pensando no que se passava na minha cabeça para sonhar uma coisa dessas. Coloquei um pijama leve e liguei o ventilador, me deitei e rolei de um lado pro outro sem conseguir dormir, então peguei meu celular e mandei uma mensagem pro dono de meus sonhos. Daniele: Leonardo Siqueira Eram quatro e quarenta da manhã, ele estava dormindo com certeza, o que quer que eu fosse dizer teria que esperar, rolei mais algumas vezes na cama antes de adormecer novamente, dessa vez, sem sonhos, ou pelo menos era o que eu achava. Eu estava em um hotel maravilhoso, dormindo muito bem quando meu celular apita, quando olho são minhas amigas me fazendo ir até elas na esquina de onde eu estava, me levantei e fui de pijama mesmo. Ao encontra-las as seis da manhã vejo a rua cheia de gente, música alta e muita bebida, pego um copo de vodka na mão da Sabrina e bebo, o sono já havia passado e eu decido ficar ali mas estou de pijama e volto para me trocar no hotel, Sabrina me acompanha e eu encontro minha mãe tomando café com um senhor, ela me oferece café e eu rio. — Só se tiver vodka. O homem e ela conversam rindo da situação, e quando eu finalmente chego ao quarto para me trocar meu celular toca e eu acordo. Olho no visor e é o Leonardo, quando vou atender a chamada se encerra. Olho no canto superior e são nove da manhã, me sento na cama e vejo a mensagem. Léo: Oi gata. Que foi? Daniele: Então... Léo: O que houve pra você me mandar mensagem de madrugada? Daniele: Sonhei com você hoje. Léo: E o que você sonhou? Daniele: Ah Léo: Daniele: Não lembro... Léo: A gente tava transando? Daniele: Tava Léo: Se quiser pode virar realidade Daniele: Af, nem sei porque to te contando. Léo: Porque tu quer tanto quanto eu. Daniele: Quer saber? Vou dormir. Beijos. Nem esperei ele responder, travei o celular, me virei e fiquei pensando no que ele disse até pegar no sono. Bruna Narrando Colocamos o Rei no carro e fomos comprar algumas coisas pra ele, comprei uma coleira, ração, duas vasilhas de plástico pra água e ração e depois Matheus e eu fomos tomar açaí, eu já tava arrumada mesmo. Ele colocou a coleira no dog e saímos do carro, pegamos uma mesa do lado de fora e a garçonete veio nos atender, seu uniforme era um vestido curto com avental por cima e ela ficou sorrindo muito pro Matheus, assim que ela pegou os pedidos e saiu eu não pude deixar de zoar. — Hmmm, tem alguém te dando mole rei delas. — meu dog latiu e eu ri — Não você, o outro rei. — Até que é gostosinha. — ele riu — Mas eu prefiro você — Poxa, ela pelo menos te dá moral. — Bruna Bruna... A mulher trouxe os pedidos e junto com o do Matheus veio um papel com o número dela. " Trícia 73249953 " — R E I D E L A S! — Meu piru pro cê Bruna. — Dispenso. Tomamos nosso açaí numa boa, o Matheus foi lá e pagou e nós fomos embora. Fui pra casa dele deixar ele lá já que eu que estava dirigindo. Ele beijou meu rosto e ia descer, mas antes me olhou. — Vamo lá pra casa. — Fazer o que criatura? Quero dormir. — Sexo sexo sexo — não demorou nem um segundo pra ele tomar um tapão — Tô zoando caraí, minha coroa ia fazer strogonoff. — A gente acabou de comer. — Deixa de ser chata, daqui a pouco cê vai embora. Revirei os olhos e desliguei o carro, peguei um pouco de ração do saco e pus em uma vasilha, peguei a de água também e dei as duas pro Matheus carregar e puxei o Rei pela coleira. Travei o alarme e entramos.
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