coletânea persona

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Blurb

Sexualidade, paixões, desilusões, amizades... Descobri sua própria persona nunca foi fácil, as vezes você pode ser tímido demais, extrovertido demais e até mesmo indeciso demais mas todos um dia vai entender o que é ou o que quer ser. Nesse meio tempo você pode conhecer pessoas ótimas ou muito ruins, viver novas experiências e ter muitas lembranças. Nesse livro você verá quatro histórias muito diferentes, casais que você vai amar e personagens que marcarão seu tempinho aqui.

Seja bem vindo a coletânea persona!

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O1 : férias de verão
Jonas sentia-se cansado, sem entender o fato de ter que passar suas férias na casa da melhor amiga de sua mãe. Estava com toda a sua rotina de dois meses pronta: sair para a casa de Benjamin, para ficar com ele e ter uns momentos românticos, e ir para as festas que Ícaro iria fazer no próximo final de semana. Ou seja, o cronograma do garoto estava perfeito, a única coisa que precisava fazer, para tudo ficar ainda melhor, era executar o que tinha colocado na folha de papel branca do caderno do homem de ferro. Naquele momento, tinha sua mochila preta no colo e encontrava-se sentado no chão do quarto enquanto mexia no celular, interagindo no chat em grupo que mantinha com seus amigos, desmarcando todos os seus compromissos e, ao mesmo tempo, explicando para Park que não poderia passar o tempo que havia prometido com ele, mandando, em seguida, a localização da fazenda que iria para Nathan. — Jonas, não irei gritar mais uma vez para descer! — exclamou Junghya, nervosa com a atitude do filho de dezoito anos. — Já estou indo, mãe! — respondeu o rapaz bufando, por conta do grito da mãe. Enviou a localização para o amigo, aproveitando para avisá-lo que estava de saída, e que, quando chegasse o exato horário que haviam marcado para que fosse pego na tal fazenda, ele mandaria mensagem. Sim, Jonas não perderia a festa de Ícaro por nada, e para isso, seu plano seria o seguinte: no próximo final de semana, no auge das oito e meia da noite, o horário que sua mãe havia dito que todos dormiriam na fazenda, teria uma carona exclusiva de Nathan para ir à Seul, dando-lhe a oportunidade e possibilidade de comparecer na festa mais esperada do ano. Depois de combinar tudo, finalmente levantou-se do chão, colocou a mochila na costa, saiu do quarto com calma, desceu as escadas da casa não tão grande e encontrou a mãe já pronta, com a chave do carro na mão, carregando uma feição descontente. O moreno não disse nada, apenas passou pela mulher, ganhando um t**a na nuca como castigo, reclamando repetidas vezes, não muito depois, para a mais velha, que não era necessário aquela agressão toda. Apesar de ser manhã cedo, não estava ventando forte e gelado, como normalmente era naquele horário em Seul. Ao invés disso, fazia um sol quente, além da presença de falta de umidade. Era estranho aquele tipo de clima, visto que, naquela época de fim de ano, costumeiramente, fazia frio, entretanto, o dia da viagem não apresentava o tempo esperado. Nas ruas, não havia tantas pessoas caminhando, mas tal condição já era de se imaginar: o relógio marcava exatamente as seis horas da manhã de um sábado, indicando que a maioria das pessoas sequer estava acordada, diferente deles. O garoto caminhou para o carro, pôs a mochila no banco de trás, fechou a porta e, sem demora, seguiu para o banco do passageiro, observando sua mãe entrar logo depois. A mais velha colocou o cinto no corpo enquanto o filho ligava o rádio, em busca de alguma música interessante, já que no veículo não tinha conexão bluetooth por ser antigo e desatualizado o bastante, impedindo que o jovem moreno conseguisse curtir a viagem, com as músicas que gostava. — Peço que se comporte! — disse Junghya, calma e bem direta. — Eu sei que você é muito esperto e não quero que suje a cabeça do filho de Taehya! — Quem é o filho dela, mãe? — perguntou, estranhando a informação nova. — Você saberá quando chegarmos! — a mulher respondeu, de modo simples. — Aspirador de garotos bonitos! Jonas não conseguiu segurar a risada, sua genitora conhecia a fama que ele carregava onde viviam, e sequer aconselhava-o a parar, dizendo que era errado, pois, em sua concepção, quando na idade dele, também possuía o mesmo jeito e até mesmo nos tempos atuais, nunca deixou de ser assim. O carro, então, começou a andar calmamente, pois a mulher no volante não era uma motorista apressada, fato que estressava a seu filho, já que, sem seu conhecimento, o rapaz já sabia dirigir e não continha tanta paciência assim. O local para onde iam era bem mais afastado do que Jonas imaginava; ele deveria ter escutado Nathan no momento em que disse que a fazenda era longe, mas que a distância não seria um problema, pois conseguiria ir para onde queria sem estresse. Quando a área rural começou a aparecer e o sol, que estava fazendo o clima quente, ficou ainda mais forte, o moreno sentiu-se no lugar que a mãe havia dito há muito tempo. Estacionaram em frente a uma casa normal que era totalmente diferente do que o garoto imaginou, este que, olhando para a janela, conseguiu enxergar uma mulher na mesma estatura que a mãe e um garoto mais alto ao lado dela, que fez sua mente parar por um momento para apreciar cada detalhe, mesmo de longe, do garoto de cabelo castanho escuro. A porta do automóvel abriu, e Junghya desceu, animada, batendo-a com força, causando um susto em Nathan, que reclamou em sussurros por ela fazer o que ele mais abominava. As duas senhoras se abraçaram e disseram coisas inaudíveis uma para outra, e não muito depois daquilo, a mulher recém-chegada apertou a bochecha do garoto lindo que, provavelmente, era filho de quem haviam ido visitar. Logo, as duas amigas entraram na residência bem bonita e grande, deixando para fora os dois garotos. Jeon finalmente saiu do veículo, para seguir até sua parte traseira, buscando pegar sua mochila no banco do carona, e, assim que fechou a porta para observar o ambiente à sua volta, deu de encontro com aquele rapaz tão lindo, que agora estava em sua frente. — Elas estão animadas! — afirmou, sorrindo para o outro, que retribuiu. — Minha mãe estava mais que animada para ver a sua! — respondeu o rapaz até então desconhecido, abrindo ainda mais o riso com a lembrança da histeria de sua progenitora, devido à visita que teria. — Ah, então você é o filho dela! — concluiu o moreno, ainda sorrindo, estendendo a mão para ser apertada. — Prazer, Jeon Jonas! — Prazer, Kim Tomás! — respondeu o acastanhado, reagindo ao cumprimento alheio. Enquanto se conheciam, os dois rapazes acabaram por cruzar os olhares, perdendo alguns segundos de suas vidas naquela situação, criando interesses mútuos. Inexplicavelmente, um fogo começou a queimar seus corpos com apenas um toque, transformando-se em excitação, tanto que, naquele momento curto de aproximação, pensamentos erráticos invadiram suas mentes, estes que nem mesmo o mais perverso incubus teria a capacidade de conceber. Ali, entreolhando-se intensamente, Jeon e Kim imaginavam-se fazendo absolutamente todo o tipo de coisa considerada suja e extremamente s****l pela maioria das pessoas. — Bom… — o rapaz convidou, depois de desviar o olhar que dividia com o outro, dando uma pausa, para molhar o lábio seco. — Vamos entrar? — Ah… Sim… Claro! — emitiu o recém-chegado, de modo jovial, seguindo-o em direção da grande casa. Quando já lá dentro, pode ver a decoração moderna do lugar. Na cabeça de Jonas, uma casa na fazenda teria as cores vermelho e amarelo, com galos e galinhas para um lado e outro, e tudo seria bem chamativo, porém, percebeu que havia sido muito ignorante na constatação que antes tivera. Escutou a conversa animada das senhoras em uma parte da casa, e caminhou até lá com Tomás, atraindo olhares para si, sorrindo pequeno e envergonhado, ao mesmo tempo em que o garoto a seu lado soltava uma risada baixa, em reação. — Então você é o famoso Jonas! — enfatizou Taehya, sorrindo para o moreno. — Tome cuidado com meu filho, ele é garanhão! Todos que estavam presentes naquele lugar, o qual parecia ser uma cozinha, riram. Tomás o fazia de canto, enquanto Jonas direcionava, em relance, as orbes em sua direção, encostando o corpo na parede e entrelaçando os braços no peito. — Vou tomar cuidado sim, tia! — afirmou, divertindo-se com a atenção que lhe era dada. — Mas acho que é ele quem deve ter! — Não quero ter… — sussurrou o acastanhado, para somente o outro rapaz escutar. — Jonas, meu deus do céu! — exclamou a Jeon, envergonhada pelo comportamento do filho. — Ah, Junghya, para de ser assim! — pronunciou Taehya, zombeteira. — Você é igualzinho a sua mãe! O rapaz olhou para a mãe, carregando uma expressão divertida no rosto, passando a negar freneticamente ao vê-la pegar o celular, pronta para arremessá-lo nele. No entanto, ainda gargalhando baixinho, foi mais rápido que sua genitora ao correr para a sala, cômodo que há não muitos minutos atrás, havia conhecido. Respirou um pouco mais rápido para não ter um ataque do coração, pois sabia que a mulher acabava pegando pesado quando o assunto era lhe dar uma lição, entretanto, ao verificar a entrada, encontrou apenas a Tomás, encostado no batente da porta. — Quer conhecer nosso quarto? — o garoto convidou, com um risinho quadrado. A princípio, Kim odiou a novidade de ter visitas em seu lar. Nunca fora fã daquele tipo de apresentação, porém seu pensamento mudou assim que seus olhos encontraram Jonas pela primeira vez. O garoto lhe era muito interessante, e nem precisou chegar a manter um diálogo com ele para sentir que era uma pessoa muito legal, de astral com energias boas, fato que o deixava ainda mais curioso sobre quem o moreno era. Em silêncio, subiram as escadas com calma, percorrendo o corredor até alcançarem o último quarto, este que teve a porta aberta pelo anfitrião. Em seguida, mostrou todo o cantinho que chamava de seu para o visitante: um cômodo pouco colorido, que tinha tons de cinza e quadros de artistas famosos; uma cama de casal, coberta com lençol preto e branco, e as duas janelas grandes, que dava vista para o campo, bem bonito. — Me diga mais sobre você, Jonas! — pediu Tomás, sentando na cadeira giratória posta em frente à mesa de suporte ao PC, observando a Jeon. Por sua vez, o moreno, já acomodado na cama, retirou a mochila e devolveu o olhar alheio, além de também retribuir ao sorrisinho minúsculo que Kim carregava. Claro que não havia deixado de notar o interesse do acastanhado sobre si, afinal não era bobo, passando a demonstrar o mesmo sentimento para ele. Os garotos não eram de apaixonar-se facilmente, pois gostavam de curtir momentos que a juventude poderia lhes dar, além de possuírem os mesmos gostos para festas, ainda que suas personalidades diferissem em questão de hobbies. Entretanto, seguindo a afirmação de uma das leis da física, os opostos se atraem. — O que você quer, Tomás? — perguntou curioso, arrumando o corpo sobre o colchão, para em seguida, recostar na cabeceira. — Vou ser direto contigo, Jonas — respondeu sério, levantando-se de onde estava para ir até onde o outro se encontrava, acomodando-se em sua frente. — Eu quero te beijar e descobrir se tudo o que imaginei é realmente verdade. Jeon sequer conseguiu segurar o riso, pois compartilhava dos desejos de Kim. Por um momento, imaginou agarrá-lo e beijá-lo com todo o desejo do mundo, para depois fazer de seu corpo seu novo passatempo, contudo, permaneceu quieto, movendo-se apenas para deitar-se. — Olha, você sinceramente está me deixando louco! — resmungou o rapaz até então "ignorado", rindo do próprio sentimento. — Eu não estou te impedindo de nada! — desafiou Jonas, ainda divertindo-se com a situação, retribuindo à atenção alheia que recebia. Novamente, os olhares conectaram-se e eles perderam-se, mais uma vez, por longos segundos, naquele momento. O cômodo pesava com a tensão s****l e os dois garotos ali, sentados, não conseguiam conter o desejo insano de ter o corpo um do outro. O tempo parecia ter estagnado em volta deles, as respirações começaram a ficar um pouco mais intensas, e Tomás, ao tomar alguma atitude, aproximou-se de Jonas para encostar os seus lábios nos alheios, dando início a um beijo calmo e gostoso de sentir. As bocas moviam-se em sintonia, enquanto as mãos de Kim deslizavam para o ombro de Jeon, que puxou-lhe a cintura para trazê-lo mais perto de si. Os dois nem mesmo se conheciam, mas curiosamente sabiam o ponto fraco um do outro, cada toque arrepiando seus corpos e fazendo-lhes soltar gemidos baixos. O moreno puxou a camiseta do tronco alheio e desceu seus beijos para aquele pescoço de pele branca que o seduzia, marcando-o, ao mesmo tempo em que o deitava lentamente sobre o colchão, beijando-lhe a clavícula, para partir, em seguida, até os m*****s rosados, lambendo-os devagar e também mordendo-lhe o botãozinho com calma, sentindo o corpo por baixo do seu arrepiar. O acastanhado, por sua vez, segurou os fios negros alheios com força, mantendo as pálpebras fechadas, sentindo cada momento. Quando os beijos desceram por sua barriga e alcançaram a calça jeans, levantou a cintura alto o bastante para que a peça fosse desabotoada e tirada com facilidade. Em seguida, abriu os olhos e apoiou o cotovelo na cama, simplesmente para admirar a Jeon, enquanto este retirava todas as suas roupas remanescentes, deixando-o completamente nu debaixo do olhar quente e admirador que o moreno lhe cedia ao vê-lo daquele jeito, fazendo com que Kim se sentisse muito bem com aquilo. No entanto, sem perder tempo, as mãos lascivas que haviam lhe despido minutos atrás circundaram-lhe a cintura fina, apertando ali com força, até que pudesse ser ouvido um suave gemido deixando seus lábios. Contudo, Jonas o soltou e desceu da cama para ajoelhar-se à sua frente, planejando chupá-lo, mas seu tronco malhado acabou por ser pego e jogado de costas no colchão macio, tendo o rapaz de fios castanhos bagunçados sentado sobre seu quadril. — O que você quer fazer? — questionou, ansioso. — Quero te ver nu! — pediu, sorrindo de canto quando notou a diversão instalada nos lábios do moreno. Como um aviso, Tomás levou dois tapas na b***a, para que saísse de cima do outro. Sem dizer nada, Kim sentou-se e passou a observar seu companheiro, este que havia se posto de pé e começado a tirar a própria camiseta, além de levar a mão para os botões da calça jeans, abrindo-os e descendo o zíper, livrando-se da peça ao arremessá-la em algum canto do quarto, assim como fez com a camiseta. Quando conduziu sua palma até a última vestimenta que o cobria, na intenção de tirá-la, lançou um olhar sugestivo para o rapaz que o encarava, dando-lhe a oportunidade de deixá-lo completamente sem roupas. Sem negação alguma, Tomás ficou de joelhos e engatinhou para a beirada, enquanto o moreno aproximou-se ainda mais. As mãos de dedos longos e elegantes serpentearam até o tecido, baixando-o, ao passo que seus lábios curvaram-se em um leve riso com a visão que as íris curiosas obtinham, surpreendendo-se não muito depois, ao ser empurrado para deitar sobre a cama. Assim que viu o acastanhado deitado do jeito que queria, silenciosamente subiu sobre sua barriga, acomodando-se ali, porém de costas para ele. Contudo, aquela posição deixava à mostra sua b***a bem desenhada e o buraquinho rosado, e não levou muito tempo para que sua delineada cintura fosse puxada de encontro ao rosto de Kim, deixando com que ele, além de entender o que implicitamente lhe era pedido, sentasse sem cuidado algum no rosto bonito de seu parceiro, que não enrolou e já começou a lambê-lo por toda a entradinha. Pensando em retribuir a sensação de ter a língua bem habilidosa em seu íntimo, abaixou o rosto para ficar bem perto do grande p*u de Tomás, começando a c****r com calma. Descia e subia a cabeça conforme o sugava, o m****o alheio era grande, rosado, o que, na visão do moreno, era gostoso, e em sua boca era melhor ainda. Passou a língua na glande, sentindo o leve gosto salgado do pré-g**o e, com a mão na base do p*u, fez movimentos repetidos, enquanto dava atenção às bolas, tentando concentrar-se ao máximo no trabalho que tinha, mesmo recebendo um ótimo beijo grego. Tomás, então, abria e fechava os olhos conforme a boca de Jeon engolia seu m****o, indo à loucura com o b*****e que recebia, mas sem deixar de lamber o cuzinho tão convidativo do outro. Trabalhou a língua em movimentos giratórios, enfiando-a de vez em quando ao sentir Jonas rebolar em seu rosto e sufocá-lo, fazendo com que apertasse a cintura fina e desse um t**a na b***a branquinha. — Eu quero… — sussurrou o moreno, com um pouco de dificuldade por conta da língua em seu íntimo. — Você quer o quê, anjo? — a voz rouca e grossa indagou, contente pelas reações alheias. Enquanto os dedos de Kim entravam e saíam freneticamente da entradinha de Jeon, o anfitrião assustou-se quando seu "colega de quarto" levantou-se de cima de si e ficou de frente, dando-lhe a visão do que julgava ser a cena mais quente de toda a sua vida: o rapaz, que havia acabado de conhecer, agarrando o seu p*u para encaixá-lo em si, sentando logo em seguida. Nesse momento, os dois fecharam os olhos em conjunto: Jeon sentindo seu interior ser rasgado depois de tanto tempo sem ser fodido, e Kim sentindo seu p*u ser apertado pelo buraquinho. Os longos dígitos de Tomás repousaram sobre a cintura de Jonas, ajudando-o a rebolar devagar, para começar a acostumar-se com o tamanho um tanto exagerado dentro de si. Com o tempo, o rapaz começou a sentar com calma, fechando os olhos para curtir o momento com aquela maravilha dentro de si, até mesmo segurando os gemidos altos que gostaria de soltar, descontando o prazer na mão alheia entrelaçada na sua, pois não queria ninguém entrando no quarto para ver aquela cena. Não era de curtir exibicionismo afinal. — Aproveite, bebê! — o acastanhado gemeu baixinho, para o garoto que cavalgava em cima de si. Obedecendo ao que lhe fora mandado, o de fios negros passou a rebolar com mais rapidez, contudo, usava de pouca força, tentando não fazer a cama ranger. Acabou por segurar o ombro alheio, tendo também, suas costas abraçadas, consequentemente empinando as ancas, dando a possibilidade de ser fodido com mais força, retribuindo as investidas com mordidas no ombro do outro, impedindo que gritasse. Estavam em um momento de êxtase enorme, o corpo de ambos respondendo da mesma forma um para o outro, o p*u de Tomás sendo tão bem apertado pela entradinha de Jonas, que começou a ficar difícil segurar os gemidos que insistiam em sair. Por um momento, os dois fecharam os olhos e beijaram-se na intenção de abafar os gemidos altos, que escaparam quando eles gozaram. Respirando fundo depois de uns segundos, os pensamentos de Jonas pareceram vir à tona, e, sem perda de tempo, saiu de cima do colo do outro, abrindo um sorriso pequeno e sugestivo em sua direção, ao passo que o acastanhado entendeu o que ele queria. Deitou de barriga para baixo e empinou a b***a, oferecendo a visão de todo o seu traseiro, mordendo o lábio quando sentiu a língua de Jeon naquele lugar tão sensível, resmungando e apertando os olhos, e******o a cada lambida que recebia. — Para de enrolação, pelo amor de deus! — reclamou, afoito para ter o m****o do moreno dentro de si. — Deus não está contente por ter seu nome no meio… — murmurou em resposta, levando os dedos até os cabelos castanhos, os apertando e puxando com brutalidade, até que as costas do garoto batessem em seu peito —… De um s**o gay. Após a frase, entrou sem nenhum aviso prévio no cuzinho de Tomás, este que fechou os olhos e respirou fundo, deitando a cabeça no ombro do outro, iniciando reboladas dificultosas em seu colo, sentindo a cintura ser apertada por uma das mãos dele, enquanto a outra palma torturava o biquinho de seu mamilo. Explorando cada pedaço do corpo de Kim, o jovem visitante apertou e marcou o que conseguiu, querendo deixar uma pequena lembrança de sua pessoa na cabeça e no corpo do acastanhado. Os corpos encaixavam perfeitamente bem um no outro; eram como dança: os dois possuíam uma sincronia impressionante durante o ato, aproveitando cada segundo daquele momento, obedecendo aos desejos que rondavam a mente dos dois garotos. A vontade de gozar cresceu em seus corpos, e logo as coisas começaram a ficar mais quentes. Jonas fez Tomás ficar de quatro, novamente deixando-o bem empinado, empurrando seu p*u com força e rapidez contra a b***a do garoto, sem ter preocupação com as mães presentes em casa. Sentindo a entrada queimar tão gostoso com a brutalidade com que era fodido, por um momento, Kim foi conduzido a um mundo que nunca havia conhecido antes: literalmente estava a viajar pelo céu, mas desceu absolutamente rápido para o inferno, em uma estocada firme que fez os dois gozarem forte. A respiração do rapaz por cima era ofegante e seu corpo pingava suor, no entanto, ficou por um tempo dentro de seu parceiro. Quando resolveu sair, observou satisfeito sua p***a escorrer de dentro dele, para deitar a seu lado e enfim encarar o rosto corado. Ao ficar vazio, o de fios castanhos deitou-se de barriga para cima e retribuiu ao olhar, impressionado com o que havia acabado de fazer com um desconhecido. — Tomás… Jonas! — repentinamente, Taehya os chamou pela janela do quarto. O rapaz, ao ouvir a mãe, praticamente pulou da cama e colocou apenas uma camiseta, a primeira que viu jogada no chão, andando até onde a mulher estava, dando-lhe um sorriso falso. — Senhora? — perguntou calmo, recebendo um sorriso como resposta. — Venham tomar café, aqui na outra casa! — convidou ela, já caminhando para onde havia acabado de chamar o filho e seu novo acompanhante. Somente quando voltou a olhar o quarto foi que notou o moreno já trocado, mas com o tronco despido. — Conversou com sua mãe com minha camiseta! — irônico, ele disse, rindo da feição atordoada alheia. — Acho que ficou na cara os quarenta minutos de demora que tivemos! — Meu Deus! — desesperou-se com sua própria burrice, buscando sua peça íntima, para então, antes mesmo de vesti-la, sentir um t**a estalado na b***a. — Gostoso! — elogiou o moreno, sorrindo. — Você realmente não presta! — enfatizou. — Acho que essas férias de verão serão interessantes! Constatou e despiu-se da camiseta, entregando-a para seu real dono, pegando a sua própria do chão, colocando-a no corpo. Depois, tomou a calça que lhe pertencia do assoalho e vestiu, finalmente direcionando o olhar para o rapaz que estava consigo naquele cômodo. Na frente do espelho, ele olhava para a própria imagem, ajeitando o cabelo bagunçado. Já estava todo vestido, pois havia conseguido colocar as peças no momento em que o jovem de sorriso retangular enrolava a mãe na janela. Jonas não demorou a perceber que estava sendo minuciosamente observado por Tomás, passando a olhá-lo, com um sorriso. — Acho que podemos descer agora! — disse jovialmente, sentindo-se imensamente bem depois do acontecimento de minutos atrás. — Sim, podemos! — afirmou o outro, satisfeito, e por um momento, começou a sentir algo bom exalando do garoto de cabelos castanhos escuros. Tomás retirou-se primeiro do quarto e Jonas foi logo atrás, andando até a metade do corredor. Para a surpresa de Kim, o moreno puxou-lhe pela cintura, para o canto do corredor. As testas encostaram-se uma na outra, fazendo com que sentissem a respiração um do outro, os lábios tocaram-se devagar, gerando leves selinhos e iniciando um beijo calmo. A sensação de beijar o rapaz de pele dourada pela segunda vez conseguia ser mais intensa que a primeira, e agora que sabia uma boa parte das provocações que ele gostava, colocou-as em prática, sendo atencioso em seus pontos fracos. O acastanhado, por outro ângulo, segurou com mais firmeza a cintura fina alheia e virou Jonas para a direção da parede, encostando-o nos tijolos gelados, apertando-lhe o corpo com possessividade e mordendo levemente o lábio inferior, para encerrar o beijo com sucesso. O dia continuou na calma: tomaram café e o jovem anfitrião levou seu visitante para conhecer a fazenda, mostrando-lhe cada cantinho do grande lugar, não deixando passar um momento sozinhos para se pegarem. O resto da semana fez-se interessante, e passaram-se oito dias para os dois garotos começarem a conversar e se conhecerem melhor. Construíram uma base legal para um bom relacionamento, gerando um sentimento de amor e prazer. Criaram um mundo dentro da fazenda, onde existiam apenas os dois, com muitos sentimentos e prazeres, desprezando os das pessoas que, há oito dias atrás, eram os protagonistas da vida universitária que teriam dali a um mês. Deitado no peito de Jonas, Kim tocou-lhe devagar o abdômen definido. O quarto estava silencioso em comparação a minutos atrás, e movendo-se devagar, o acastanhado encostou o queixo no peito do outro e o olhou sorrindo, recebendo o mesmo gesto. Por outro lado, Jeon levou a mão para os fios castanhos escuros alheios e levantou um por um, devagar, soltando-os logo depois, para ver os fios sedosos caírem. Prestou atenção no rosto delicado que Tomás tinha: a testa pequena, o nariz bem localizado, os olhos pequenos, a bochecha fina e os lábios, a parte mais linda e gostosa dele, o lugar que Jonas perderia minutos beijando e olhando. — Onde você vai? — perguntou o de cabelos castanhos escuros, curioso sobre a saída que seu companheiro havia comentado a tempos atrás. — Uma festa que meu amigo vai dar hoje — esclareceu sereno, com o olhar ainda no rosto alheio. — Posso ir contigo? — indagou o Kim, de modo tranquilo e animado, com um sorriso pequeno. — Não quero passar essa noite sozinho! — Mas você normalmente passa, não? — disparou o moreno, sem entender a justificativa que o garoto lhe dera. — Claro que não, Jonas! — rebateu o rapaz de pele dourada, alvoroçado com a pergunta. — Eu tenho um amigo, ele é da cidade também, passa uns dias comigo aqui, mas você sabe… — Hum… — Jeon murmurou, ciumento. — Ele quer ficar contigo, tipo, namorar! — É isso mesmo! — Tomás concordou, estranhando a forma séria com que a suposição foi dita. — Mas você deixa? — Sim! — a resposta alheia retornou, sem interesse. Kim levantou da cama animado, estava nu pelo contato carnal que haviam repetido minutos atrás, então, apenas abriu a porta do banheiro que tinha em seu quarto e entrou no cômodo, sem fechar a porta. Não demorou para que Jonas fizesse a mesma coisa e o acompanhasse, observando seu parceiro tomar um banho rápido, sorrindo pequeno com a animação de outrem, caminhando até o chuveiro para banhar-se junto ao rapaz. Terminaram de tomar banho e mudaram de roupa: Tomás colocou uma cueca preta; uma calça jeans de mesma cor, apertada; uma camiseta branca, de manga meio longa e uma jaqueta de pelugem preta, fechando o zíper até a metade, a fim de mostrar a camisa. Jonas colocou uma cueca branca; uma calça moletom preta, com a barra larga; uma camiseta, de manga meio longa, preta e uma blusa de frio, com a mesma nuance da peça anteposta, deixando o zíper no mesmo estilo que o do rapaz de sorriso quadrado. Jeon caminhou até o espelho grande da porta do guarda-roupa e admirou a própria imagem, gostando do resultado, adorando ainda mais o reflexo com Kim ao lado. Ele estava lindo, os cabelos bem alinhados e o rosto sem nenhuma maquiagem. Tão simples e lindo. — Nossa, que casal de homens bonitos! — brincou o moreno, com o olhar no espelho. — Só de olhar, já dá inveja! — afirmou Tomás, com aquele seu riso específico. O acastanhado sentiu a cintura ser contraída e seu corpo ser puxado para trás, encostando no peitoral alheio. O rapaz posto atrás deitou então sua cabeça no ombro de Kim, beijando-lhe o pescoço e marcando levemente o lugar, fazendo uma trilha de chupadas, estas que pararam no momento que o celular de um deles vibrou. — Bom… — pronunciou Jonas, afastando-se. — Meu amigo chegou, vamos? — Vamos! — declarou o outro, entusiasmado com a noite que o esperava. Tácitos, saíram do quarto com cuidado, fechando a porta devagar, no objetivo de não causar ruído algum, e seguiram pelo grande corredor até as escadas, para então descê-la, dirigindo-se para a porta com muita prudência. O moreno abriu a passagem, e por fim, ambos saíram da casa, com um Kim ainda mais cauteloso a fechar a entrada. Desceram as escadas da varanda e correram em disparada pelo gramado, em uma arrancada para fora da fazenda. Na frente da grande casa, fora do portão, estava o carro de Nathan à espera do amigo. Quando olhou para o lado e enxergou a Jonas, questionou a presença do outro garoto, mas sem dizer nada, destrancou a porta do veículo e os esperou chegar. Abriu a porta traseira e deixou aquele, até então, desconhecido seu entrar, ao passo que o moreno, prontamente, caminhou até o banco do passageiro e ocupou o assento do veículo, automaticamente encarando-o ao sorrir. — Nossa, pensei que tinha esquecido de nós! — brincou o mais alto com o amigo, divertido. — Prazer, Kim Nathan! — apresentou-se ao rapaz no banco de trás. — Prazer, Kim Tomás! — cumprimentou em resposta, sorrindo. — Ah, nem vem! — o moreno disse, sorrindo. — E eu realmente esqueci de você, tenho minhas prioridades agora! — Hum… — murmurou o rapaz no banco do motorista, maliciosamente. — Você é a prioridade dele, gato? Nathan mantinha uma controvérsia nos pensamentos: seu amigo não era o tipo que dialogava daquele jeito. Jonas jamais teria uma prioridade, não era do traço dele ficar com algum garoto e apaixonar-se perdidamente. — Acho que é eu mesmo! — considerou Tomás, rindo com o outro. — Você também é gato! O corpo de Tomás esquentou quando escutou Jonas falar daquele jeito, sobre prioridades. Nunca havia sentido-se tão especial na vida quanto naquele momento era impressionante.

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