Gaia andou pela casa, explorando cada canto. Ao descer uma escada estreita e rangente, encontrou uma adega repleta de vinhos. Com um esforço considerável, conseguiu abrir uma garrafa e sentou-se em um canto no chão frio, abraçando a garrafa como se fosse um amigo há muito perdido. Bebeu rapidamente, cada gole trazendo uma mistura de alívio e desespero. As lágrimas começaram a cair silenciosamente, depois se transformaram em soluços intensos que sacudiam o seu corpo. Sentia-se completamente perdida. Valmont, o homem que a mantinha ali, não a tinha machucado fisicamente, mas também não oferecia segurança. Ele era um mistério, uma presença imponente que a deixava em constante estado de alerta. Suas promessas e palavras gentis pareciam vazias, difíceis de acreditar depois de tudo o que ela ti