Gaia teve o rosto alisado. O carinho não era delicado; ela descobriu que Valmont não costumava fazer carinho em ninguém. Se soubesse, controlaria o peso da mão. Mesmo assim, ela não reclamou, ainda trêmula, porque não conseguia controlar o medo dele. Mas ao menos não tinha sido machucada ou estup.rada, e isso já valia muito. — Vou fazer algumas ligações. Vista algo quente. Levo você para ver a sua mãe. Depois pegamos Morgana; preciso de ajuda com a menina, costuma correr de mim. Ele apertou o corpo dela contra o dele. — Está mentindo sobre a dor, não está? — Valmont... — Está mentindo, porque não quer que eu tenha você. Ele não estava errado. Gaia ficou em silêncio. Ele beijou o pescoço dela, o rosto e saiu do chuveiro. — Ainda posso ver a minha mãe? — Pode, eu disse que levaria.