BRUNA Eu acompanhei a Débora pela sua saga de vender as raspadinhas e a gente conversava por todo o caminho, toda vez que ficávamos a sós, é claro, sobre essa possibilidade. Tudo fazia sentido. Tudo estava se encaixando na minha cabeça e eu não sabia se chorava ou se eu ficava com raiva agora. E muitas vezes a vontade de chorar me pegava, só que eu engolia o choro, mas acho que os meus olhos marejados já estavam ficando evidentes. Quando passávamos na casa de alguém, algumas pessoas ficava perguntando se eu estava chorando ou porque eu estava triste. — Mas olha, faz todo sentido. — Débora tava analisando comigo. — Porque ele não tá vindo mais para cá, principalmente dia de domingo, tá ficando mais lá para cidade e essa menina da cidade, né? Ele não posta nada com você. Já tá bem na car