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ELIZA NARRANDO Nem acreditei que enfim estava em frente de alguém conhecido que não queria me matar. Ele é a única pessoa que eu posso pedir ajuda nesse momento. E como eu vou contar tudo? como pensar em envolvê-lo nessa sujeira toda que coloquei por baixo do carpete durante esses 26 anos que existo. Tentarei contar por cima, só para que ele entenda um pouco do que está me acontecendo, do porque estou sendo caçada, até sair desse pais, e me embrenhar em outro lugar e viver por mais 30 anos ou mais longe desse maldito Marco Bonanno. No momento que estou contando eu tento recuar, penso em ir embora, mas olho para ele e só vejo uma coisa: proteção, sentimento. Nesse momento só ele pode me ajudar a sair dessa confusão em que me encontro. Eu nunca deveria ter “desobedecido” a minha mãe, mas,

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