13. A CHEGADA DE MEL

1284 Words
Quarenta horas depois de sair de Marabá, Mel chega ao Rio de Janeiro, e assim que ela sai do autocarro ela vê Thiago e Karol que correm para junto dela para a abraçar. - Finalmente – diz Karol e Mel sorri – A minha prima chegou, que saudades Mel – diz Karol a abraçar Mel muito emocionada - A quem o dizes – diz ela a sorrir e abre um dos braços para abraçar o tio que estava à espera da sua vez – Tio – diz Mel a olhar para ele - Vamos para casa descansar – diz Thiago e ajuda Mel com as bagagens e levam tudo para o carro de Thiago que estava ali estancionado A viagem até ao rio das pedras dura pouco mais de vinte minutos e assim que eles chegam, Mel começa a olhar para todos os lados, para as construções precárias, sem fiscalização, fios elétricos amontoados, pessoas na rua, mas todas elas com um sorriso no rosto, em casa barzinho há música, as pessoas dançam ali na rua, e em cada esquina tem uma loja, um negócio montado por um morador, mas tem de tudo ali, nada falta, quem quiser não precisa se sair dali para fazer a sua vida. E o que Mel mais gosta é o colorido das casas, cada uma com uma cor diferente, do gosto do seu morador, se for preciso albergar mais alguém eles acrescentam mais um comodo, tal como o seu tio fez. - Aqui é bem diferente de Marabá – diz Thiago a olhar para a sobrinha depois de parar o carro – Minha casa é essa branca – diz ele e ela olha para a casa e sorri - Bem alta – diz ela a sorrir para o tio – E sim, bem diferente de Marabá, sem dúvida – diz ela sempre com o sorriso no rosto. Apesar de feliz, Mel fica assustada, com as condições das casas pelo menos a exterior, a quantidade de fios elétricos presos uns aos outros, com os homens armados que andavam pelas ruas numas motas olhando para toda a gente, e isso sim, é o que a está a assustar, mas ela dentro da casa do tio sente-se segura e muito confortável, porque o tio apesar de morar numa favela, tem muito conforto e luxo dentro da casa dele. Mel vem muito cansada da viagem, e depois de se instalar no quarto com a ajuda de Karol elas descem para jantar, e foi um jantar muito animado, coisa que não acontecia na casa de Thiago desde a morte de Amparo e na casa de Mel desde que ela havia informado os pais da sua decisão. - Tio, adorei o meu quarto, não era preciso ter tanto trabalho – diz Mel a olhar para o tio que tinha mandado fazer um quarto para ela bem confortável e espaçoso - Claro que era, aqui todos temos de ter o nosso espaço e conforto, alguma coisa que precises e falte diz-me – diz Thiago a sorrir para a sua sobrinha Depois do jantar eles conversam mais um pouco, Mel fala com muito entusiasmo da sua nova etapa profissional e esta visivelmente muito animada e esperançosa com o seu primeiro trabalho, Thiago reforça que a escola é muito boa e tem pessoas de todas as classes sociais que residem no rio das pedras. - Vou descansar, a viagem foi muito cansativa – diz Mel a todos depois de levantarem a mesa e de deixarem a cozinha limpa e arrumada e todos se despedem dela Mel tem muita dificuldade em adormecer, nada tinha a ver com o conforto do quarto, porque ele era realmente confortável, mas tinha a ver com os barulhos que vinham das ruas, ela estava assustada com o ambiente do rio das pedras e qualquer barulho mais intenso ela ficava visivelmente assustada e em constante alerta. Mas ao fim de suas horas ela foi vencida pelo cansaço, e adormece. A meio da noite Mel acorda com o barulho de umas motas a subir e a descer a rua deles e ouvia uns gritos, parecia que as pessoas estavam a discutir umas com as outras e começa a ouvir tiros o que a assusta muito e pouco depois ela sente que existe movimento em casa e decide, curiosa como ela é de ir ver o que se passa e vê o tio a preparar-se para sair. - Tio, onde vai tão tarde? – pergunta Mel e Thiago olha para ela - Ouve um tumulto e me chamaram para socorrer os feridos – diz Thiago enquanto pega na sua maleta de médico e Mel fica apreensiva com isso – Não te preocupes – diz Thiago a sorrir - Como não me preocupar tio? – diz ela a olhar para ele - Já terminou, já não há tiros, apenas os feridos que estão a precisar dos meus cuidados, volto rapidamente – diz Thiago e sai de casa em passo apressado Thiago segue para a sua clínica médica onde já estão alguns feridos que aguardam pela chegada, e ele começa a atender pelo grau de urgência, eram quatro baleados e uma pessoa tinha sido atingida de raspão por uma bala que ficou para último. - Dafne? – pergunta Thiago ao ver que ela era ferida que tinha sido atingida de raspão - Boa noite, Doutor Thiago – diz ela segurando uma compressa junto ao peito - Deixa eu ver isso – diz ele e ela tira a compressa e despe a camisa e retira o soutien porque o ferimento era justamente num seio dela e Thiago assim que se vira para ela e a vê com os s***s expostos ele engole em seco e respira fundo – Deita para ser mais fácil – diz Thiago e Dafne deita-se na marquesa – Já sabes, vai doer um pouco – diz Thiago antes de começar a desinfetar a ferida – Como isto aconteceu Dafne? – pergunta Thiago ao desinfetar a ferida e tentando se abstrair dos s***s dela que eram muito redondos e o estavam a deixar e******o - Isto começou junto da minha casa e quando fui fechar a janela fui atingida – diz ela com ele a tocar no seio para o desinfetar - Humm – diz ele – Vou ter de dar uns pontos, é profunda – diz ele olhando com muito cuidado para a ferida - O doutor é que sabe – diz ela e ele vai buscar o material que necessita e começa a fechar a ferida - Agora na de esforço físico, eu vou colocar um penso à prova de água e amanhã fazemos a troca – diz ele colocando o penso e repara que ela começa a ficar com os m*****s bem rijos – Está com frio? – pergunta ele ao olhar para os s***s dela - Não – diz ela com uma voz tremida e ele olha para ela e sem se conseguir controlar ele aperta ligeiramente o seio dela e ela solta um pequeno gemido e ele começa a ficar muito e******o, não era normal ele estar muito tempo sem sexo mas depois da morte da esposa, obviamente que não se tinha relacionado ainda com nenhuma mulher de forma intima e por isso ele estava cada vez mais sensível e nas ultimas semanas ele já nem atendia mulheres mais novas por se sentir muito afetado com os toques que eventualmente teria de fazer – Quem me dera que fosse frio – diz ela baixinho e ele fica a olhar para ela e aperta um pouco mais o seio dela e ela solta um gemido novamente Sigam as novidades na minha conta do INSTA, conteúdos exclusivos, antecipação de conteúdo e muito mais. @brunamarques_autora
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD