18. MEL NO MEIO DE UM TIROTEIO

1239 Words
No mesmo dia que Gustavo vê Mel a ir para o trabalho de manhã, ele é atacado ao final do dia por alguns homens que são contra ele estar a tomar conta da zona das Casinhas e como eles vão ao encontro dele junto da casa dele a troca de tiros é mesmo junto a escola onde Mel trabalha e como ela anda a ficar até mais tarde para consultar os processos dos alunos que a estão a preocupar ela é apanhada mesmo quando o tiroteio começa. Apesar de ela estar mais acostumada com a vida e o movimento do rio das pedras, ela ainda não se acostumou às trocas de tiros e fica sempre muito assustada quando os ouve e hoje ela está mesmo no meio de uma troca de tiros e ela fica em pânico mesmo. - Eu não quero morrer – diz ela baixinho atrás de um carro e completamente em choque porque dali ela consegue ver vários homens encapuzados de arma em punho atirando contra um grupo que está do outro lado da rua. - Thor, tem civis perto – avisa um dos homens que já viu Mel e outras pessoas escondidas atrás de tudo o que acham que os podem proteger – Fiquem quietos até nós acabarmos com esta confusão – grita o homem na esperança que todos se mantivessem escondidos e abrigados da troca de tiros - Já vi – responde Gustavo – Cuidado com eles, eu só quero bala a entrar naqueles filhos da p**a que ousaram me atacar em pleno dia e no meio da rua – responde ele para os homens que estavam com ele – Quantos são? – pergunta Gustavo - Contei seis Thor – responde um dos homens – Nós somos oito – diz ele logo de seguida antes que ele perguntasse - Perfeito, vamos acabar com a raça deles – responde Gustavo e pega no telefone para ligar a Alan - Alan, onde tu está? – pergunta Gustavo ao telefone e nem espera pela resposta – Vem pela rua nova, tem bala na rua e eu preciso de acabar com essa merda já, temos civis em perigo – diz Gustavo e ele nota que uma das pessoas é Mel e que por não estarem a serem trocados tiros no momento ela levanta-se de trás do carro – c*****o, a gostosa da sobrinha do médico é uma delas – diz Gustavo ao telefone antes de desligar. Por não estar a ouvir mais tiros Mel levanta o corpo com alguma dificuldade porque os seus membros não correspondiam ao seu cérebro e ela levanta-se e não vê mais homens a trocar tiros e nem os vê e pensa, erradamente que já acabou a troca de tiros e ela faz o impensável, ela sai de trás do carro e começa a correr para o outro lado da rua onde está Gustavo e os seus homens aguardando a chegada de reforços. - Fica aí garota – grita Gustavo ao ver que ela começa a correr – Tem tanto de burra com de gostosa – diz Thor e os tiros começam novamente e ele corre para proteger Mel por impulso Um tiro ouve-se assim que Gustavo se manda para cima de Mel e caindo os dois no chão, ele roda os corpos no ar e quando ela cai, cai em cima dele ficando em cima dele e as duas caras coladas uma na outra, Mel está ofegante e sente os braços forte de Gustavo a segurar o corpo dela contra o dele e eles olham um para o outro ali no chão em silêncio enquanto os homens dele os protegerem. - Saiam daqui – diz um dos homens de Gustavo que os estava a proteger e acaba o transe em que os dois estão - Garota, sai de cima de mim – diz Gustavo a sorrir para Mel “que deusa gostosa” pensa ele - Se largar o meu corpo em consigo me levantar – responde ela sentindo as mãos dele no corpo dela a segurá-la e ele sorri e levanta os braços em sinal de rendição e ela nota uma enorme mancha de sangue no braço dele - Estás ferido – diz ela com ele a puxá-la para um local seguro - Fui atingido para te salvar – diz ele retirando a camiseta dele para tapar o local onde ele foi atingido e estancar a hemorragia e Mel olha para o tronco dele onda a boa forma física sobressai e ela fica a admirar o corpo dele e ele nota e sorri – Podes mexer eu a ti deixo – diz ele ao ouvido dela e ela cora “esta gata vai ser minha, que t***o de mulher” pensa ele ao olhar para ela - Meu tio é médico, vamos ter com ele para ele fazer um curativo em você – diz ela a olhar para o sangue que escorre no braço dele e ele começa a rir – Não entendi a piada – diz ela incomodada com a reação dele e sem entender porque é que ele ria por ela dizer que o tio era médico e iria fazer o curativo - Garota – diz ele depois de respirar fundo e conter o riso – Eu sou o dono desta favela, tu achas que eu não sei quem és tu e com quem vives? – pergunta ele a olhar para ela - Perfeito – diz ela a olhar para ele irritada – Então sabe o caminho e pode ir sozinho – diz ela e levanta-se para se ir embora e ele segura no braço dela - Calma morena – diz ele a sorrir e levantando-se – Brava a professora, coitados dos garotos – diz ele ao ouvido dela e ele nota que ela fica com a pele arrepiada e sorri – Consegue ser mais brava que a louca da tua prima – diz Gustavo a sorrir para ela - Coitados? – pergunta ela indignada – Fique sabendo que sou muito boa com eles – diz ela muito indignada e dá uma palmada no braço dele que foi baleado – E quanto à minha prima lava essa boca antes de falar dela, coitada perdeu a mãe ás mãos de marginais - c*****o, está a doer – diz ele depois de ela o ter atingido com a mão – Avisem o médico que eu estou indo para lá porque fui baleado ao salvar a vida da gostosa da sobrinha dele – diz Gustavo – E eu sei bem que ela perdeu a mãe, os meus pais morreram os dois nesse dia, estavam com ela – diz Gustavo e muda de expressão facial – Eu sei de tudo aqui gostosa e sobrinha do médico – diz ele a olhar para Mel - Gostosa da sobrinha… - murmura Mel – Mas quem é que você pensa que é para falar assim de mim? – pergunta ela e ele sorri - O dono disto tudo – diz ele aproximando-se dela – E serei o teu dono, morena – diz ele puxando Mel pela cintura com o braço que não estava magoado e sem perceber que Tamara estava no cimo de uma rua a ver tudo e estava furiosa com a cena que via, Gustavo estava a dar em cima da mosca morta que eles viram nessa manhã. Sigam as novidades na minha conta do INSTA, conteúdos exclusivos, antecipação de conteúdo e muito mais. @brunamarques_autora
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