DAMA DE LUXO

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Blurb

Leandro é um empresário no ramo de empreendimentos. Rico e solitário, é viúvo a alguns anos e procura matar sua carência com prostitutas de luxo. Tem um grande controle sobre sua vida até conhecer Aline, uma dama de luxo que adotou o nome de Ísis. Aline/Ísis é uma mulher independente que caiu na vida da prostituição para se manter em São Paulo. Os dois se cruzam e algo muda entre os dois.

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Capítulo 1
Bento Gonçalves - 2013 Aline arrumava suas malas para se mudar para São Paulo e estudar administração. Ela morava em Bento Gonçalves, uma cidade do interior do Rio Grande do Sul que possuía em torno de 97 mil habitantes. Morava com Vitória e Odilon Ribeiro, seus pais. Aline era linda. Tinha olhos escuros, sorriso marcante, cabelos escuros e longos e usava pouca maquiagem. Era linda naturalmente. Forte porém doce, carinhosa porém nada ingênua. Por ser muito bonita, já passou por maus bocados com assédio. Quando passou para UNIFESP, ficou com medo de se manter lá mas seus pais garantiram que iriam ajudar de um jeito que ela nem precisaria trabalhar. Tinha um namorado, Gabriel, mas terminaram assim que garota escolheu seguir sua vida do que parar ela por causa de um namorado. Ela tinha 22 anos e após as tentativas de entrar na faculdade pelo ENEM, tinha chegado sua hora de conseguir o que queria: sua graduação em administração.  Odilon e Vitória acompanharam a filha até a porta da casa humilde para que ela entrasse na van que estava levando alunos de Bento Gonçalves à São Paulo sendo pago por uma vaquinha feita pelos estudantes, inclusive Aline. - Vai com Deus, minha filha. Liga quando chegar lá. -disse Vitória enquanto abraçava a filha. - Pode deixar, mãe. Tchau, pai, fica com Deus. -disse abraçando o pai. - Vai com Deus, minha filha. -respondeu o senhor. Aline desfez do abraço e olhou para os dois sorrindo e com os olhos brilhando, quase chorando. - Eu ligo assim que eu chegar lá no alojamento.  Aline deu a mala para o motorista da van e entrou no veículo, fechando a porta. Antes de sair, ela deu tchau para os pais que tanto amavam. E os dois, emocionados, corresponderam o aceno. A van partiu para uma viagem longa e Aline já pôs seus fones de ouvido para curtir a viagem. Estava sentindo que seu futuro aguardava muitas coisas boas para ela. Quando chegou no alojamento, se organizou e pediu ajuda a algumas pessoas para ir até a UNIFESP sem se perder e procurar um emprego também porque ela não queria que seus pais se matassem de trabalhar para sustentar ela em São Paulo. No outro lado da cidade, no Jardim Europa, Leandro, o filho mais novo da família de Castro Almeida que também cursava administração na PUC, saía de casa para estudar. Ele estava quase no fim do curso e quando terminasse comandaria a empresa da família, a Royality Empreendimentos. Estava no último ano de faculdade e Daniel já via o filho como futuro presidente da empresa. Gustavo, irmão de Leandro, sentia inveja de toda admiração de pai pelo o irmão mais velho, mas tinha o apoio de sua mãe, Beatriz, que era contra Daniel pôr Leandro na administração da empresa, achando o mais velho mais competente. Laura era a filha do meio. Era a princesa do pai e cursava direito até mudar para administração também, na metade do curso de direito.  - Pai? disse Leandro batendo na porta do escritório do pai, Daniel. - Oi, meu filho, entre, por favor. Não era pra você estar na faculdade? perguntou enquanto o filho entrava no escritório. - Não, hoje eu entro mais tarde. Eu queria te dizer uma coisa que aconteceu. -disse indo sentar na cadeira em frente a mesa do pai. - O que houve? -olhou para o filho. - Eu quero pedir a Melissa em casamento. -disse rapidamente e sorridente também. - Ô meu filho, mas já? -estranhou, continuando a olhar atentamente para o filho. - Não acho não, eu namoro ela a anos e a gente tem planos. Porque não casar? Eu queria saber se o senhor aprova. - A Melissa é uma garota boa, educada, refinada, de boa família. Eu gosto dela. Eu só posso dizer que apoio e acho que devemos fazer um belo jantar para você pedir a mão dela. - Sério? perguntou com um brilho no olhar. - Sim, meu filho. Eu faço muito gosto por essa união. - Aaahhh pai, eu não acredito. -disse se levantando da cadeira e indo abraçar o pai sorrindo. - Obrigado pelo apoio, pai. Muito obrigado. - Ô meu Deus, mas parece que tá explodindo. -disse rindo. - Eu tô, pai. Eu tô explodindo de alegria. -disse colocando uma mão no rosto do pai. - Eu fico feliz com a notícia mas agora vai pra tua aula que eu acho que já está na hora. - Tá bom, pai, tô indo. Tchau. -disse saindo do escritório aos pulos de alegria. - Tchau, meu filho. -respondeu sorrindo. Leandro saiu de casa com sua mochila e foi dirigindo até a PUC. Logo que encontrou Melissa e a beijou como se não a visse a semanas. - Que isso, amor, quanta euforia. Você tá parecendo que não me vê a séculos. - Eu não posso mais beijar minha namorada de um jeito apaixonado? -brincou. - Pode mas eu fiquei assustada. -deu um selinho no namorado. - O que vamos fazer mais tarde? - Bom, pensei da gente sair pra jantar, o que você acha?  - Ótima ideia, eu topo. - Ok. -deu um selinho na namorada. - Te pego as 19h na sua casa?  - Sim, e dessa vez não me atrasarei. -disse e Leandro riu. - Até parece. Vamos pra aula? perguntou pegando na mão da moça. - Vamos.  Os dois caminharam para aula juntos e ficaram trocando olhares durante a aula como sempre faziam. - Aline? perguntou Iara, uma moça ruiva aparentemente bem simpática. - Sim, e você quem é? - Eu sou a Iara, sua colega de curso. Acho que somos só nós no meio de um bando de futuros médicos e advogados. -brincou e Aline riu. - É verdade. -respondeu à colega, rindo também. - Então...vamos juntas pra faculdade? Eu preciso de alguém pra me fazer companhia aqui.  - Vamos sim. Eu também tô me sentindo sozinha. - E depois eu vou tentar arrumar um emprego também. -sugeriu Iara. - Ótimo, vamos sim. Também preciso. -disse Aline. As duas conversaram mais sobre a vida durante o caminho até da faculdade. Quando chegaram, tiveram seu primeiro dia de aula.    - Diego? chamou Leandro pelos corredores da administração da PUC. - E aí, cara? O que manda? -respondeu o amigo cumprimentando Leandro. - Preciso da sua ajuda, seu pai trabalha com joias e eu preciso de um anel de noivado. - Anel de noivado? -espantou-se. - Sim, vou pedir a Melissa em casamento. -disse sorridente. - Caraca, casar? Tô fora. -brincou. - Mas te ajudo a escolher uma aliança lá na joalheria do shopping, partiu? - Partiu, depois da aula nos encontramos.   DIAS DEPOIS Aline havia conseguido um emprego em um mercado perto do alojamento que estava. Estava feliz com a nova vida e sempre que podia ligava para os pais contando sobre as experiências. Leandro acertava os últimos preparativos para o jantar de noivado enquanto Melissa não sabia de nada ainda.  Ambos estavam radiantes com suas conquistas. - Valda? chamou Leandro. - Oi Leandrinho, o que houve, meu filho? perguntou enquanto mexia nas panelas no fogão. - Como tá saindo o jantar, aí? Ta tudo certo? - Calma, Leandrinho, o jantar tá quase pronto, você tem que ficar calmo e ir pra sala receber os convidados. - Certo, certo, eu vou então. Leandro deu um beijo no rosto de Valda e foi para a sala. Ele vestia uma roupa social sem gravata, assim como seu irmão e seu pai. Sua mãe vestia um vestido longo amarelo que combinava com os seus cabelo loiros tingidos. Laura estava vestindo um vestido curto azul com decote nas costas. Cabelos de lado e uma taça de champanhe na mão. - É hoje, meu filho. -disse Daniel orgulhoso do filho. - Tá feliz que vai sair dos times dos solteiros pra ir pro time chato dos casados? alfinetou Gustavo. - Eu já tinha saído desse time a muito tempo, Gustavo. -respondeu Leandro. - Até porque, Gustavo, seu irmão sempre foi responsável e ao invés de ficar indo a bordéis como você faz, ele estuda e consegue não repetir um período. -completou Daniel. Gustavo se enfurece e sobe as escadas a passos largos e fortes sendo seguido pela mãe. Ele entra em seu quarto batendo a porta e sua mãe entra logo em seguida. Ele chorava de raiva e a mãe o consolou. - Porque ele tem que agir assim comigo, mãe? Porque? -perguntou Gustavo, em meio as lágrimas. - Meu filho, acalme-se. Ele tá encantado com a ideia do seu irmão casar. -disse abraçando o filho. Gustavo saiu do abraço e disse, gesticulando e furioso: - Mas esse é o problema, ele tá sempre encantado com qualquer coisa que o Leandro faz e nunca olha pra mim.  - Acalme-se, meu filho. Acalme-se. -pediu Beatriz. - Beatriz! Gustavo! Eles chegaram. -chamou Daniel do primeiro andar da casa recebendo Melissa e sua família. - Gustavo, vamos descer, vamos meu filho. -pediu. - Eu já vou, mãe. Me dê 5 minutos. -pediu e beijou a testa da mãe em seguida. Beatriz saiu do quarto e fechou a porta, deixando Gustavo sozinho. Ele respirou fundo e foi até sua suíte, se recompor. - Maldito Leandro! disse sem esboçar reação enquanto arrumava o colarinho. - Veremos se sua vida será tão perfeita assim. -ameaçou, olhando para o espelho e sorrindo de forma maliciosa. - Finalmente sábado, hein? comentou Aline com Tadeu. - Sim. Finalmente. -respondeu Tadeu, o amigo de Aline naquele mercado. Filho do dono do mercado, era um rapaz gordinho de estatura média, muito parecido com o pai. - Porque eu tô falando isso com você? Você é filho do dono daqui. -riu.  - É, pois é. -disse sem graça. Aline fechou o caixa em que estava trabalhando e foi até seu armário, nos fundos da loja, buscar sua bolsa. Tadeu a seguiu e parou na porta da pequena sala, assustando Aline. - Que susto, Tadeu. Nem vi você chegando. -disse pondo a mão no peito. - Desculpe, Aline, não queria te assustar. - Tudo bem, meu amigo. -disse voltando a mexer no armário. - Aline? chamou. - Diga, Tadeu. -respondeu doce. - Eu queria te pedir uma coisa. -disse se aproximando de Aline. - Peça, eu faço qualquer coisa para o meu amigo. - Transa comigo! -pediu estando próximo a Aline. - Como é que é? -assustou-se. - Transa comigo, Aline. Desde que você entrou nesse mercado deixando seu currículo, eu quis ficar contigo. Fica comigo, por favor. - Tadeu, olha só, desculpa mas eu não posso fazer isso. Eu te vejo como um irmão. Eu sei que você vai encontrar uma garota que você goste dela e ela goste de você. Tadeu se enfurece e grita, assustando Aline. - Quanto você quer pra eu poder te comer, Aline? perguntou com raiva. Aline dá um tapa no rosto de Tadeu e saí da sala a passos firmes do mercado.   Todos se sentaram a mesa e começaram a jantar. Melissa era uma jovem linda, de família rica e muito bem educada. Havia se apaixonado por Leandro assim que tinha o visto nos corredores da faculdade. Leandro, no meio do jantar levantou e anunciou: - Peço a atenção de todos agora, por favor. Todos se atentaram a Leandro. - Queria agradecer a presença do seu Onofre e a dona Henriqueta por estarem aqui conosco esta noite. -os dois acenaram com a cabeça e sorriram. - E agradecer também a presença da minha namorada, Melissa. -ela sorriu. - Melissa, desde que te conheci, eu senti que minha vida começou a fazer sentido, eu descobri o porquê de estar aqui no mundo, era pra te encontrar. Eu não imagino o meu futuro sem você que é o meu tudo: o meu porto seguro, o meu apoio, a minha ajuda, o meu amor. Quando eu comuniquei a ideia aos que me rodeiam, todos assustaram por ser muito cedo mas eu não acho cedo. Eu acho tarde. Eu te procurei uma vida inteira e só te encontrei agora, eu quero viver a minha vida com você a partir de agora. Então, Melissa...-Leandro ajoelhou-se e pegou a caixinha azul de veludo do bolso para abri-lo na frente de Melissa e completou. - Você quer casar comigo? perguntou. O anel era lindo. Era de diamante com safiras as laterais, sendo uma aliança de prata.  Melissa se encontrava emocionada e respondeu: - Claro que eu aceito, meu amor. Leandro sorriu e colocou a aliança no dedo de Melissa. Depois a beijou e todos aplaudiram.   DIA SEGUINTE  Aline chega ao mercado para mais um dia de trabalho. Quando vai para a sala dos fundos para guardar sua bolsa, encontra Rita, a moça do caixa ao lado do seu. - Bom dia! -disse Aline. - Bom dia, Aline. Aqui, o chefe mandou você ir para a sala dele assim que chegasse. -disse Rita. - O que que o seu Gilson quer comigo? -perguntou, curiosa. - Ele não disse. -deu de ombros. Aline fechou seu armário e foi até o segundo andar onde ficava o escritório de Gilson. Bateu na porta e teve permissão para entrar. - Bom dia, seu Gilson. - Bom dia, Aline. -respondeu. - Eu queria bater um papinho com a senhorita, sente-se, por favor. Aline sentou-se e Gilson continuou. - Bem, eu soube de um episódio lamentável que aconteceu ontem entre você e meu filho e eu queria resolver isso. Tadeu! chamou o rapaz. Aline encarou ele quando ele saiu do banheiro do escritório. Tadeu ficou ao lado do pai, de frente para Aline. - Eu quero te fazer uma proposta. - Faça. -engoliu seco. - Quanto você quer para tirar a virgindade de Tadeu? -perguntou. - Meu Deus, vocês não tem o menor escrúpulo. -levantou-se indignada. - Aline, sejamos claros, não é só o Tadeu que quer isso de você. - Não? - Não, outros clientes nossos sentaram nessa cadeira que você estava e me perguntaram qual era o seu preço. Assim como perguntaram o preço de outras garotas e elas aceitaram sem o menor problema. É dinheiro e pobre não deve dispensar dinheiro por orgulho b***a. Aline inclinou-se para cima da mesa e disse olhando nos olhos de Gilson. - Eu não me vendo, seu velho nojento.  E saiu do escritório. Ela foi até a sala, pegou suas coisas e foi embora para o alojamento.  Finalmente Aline tinha entendido tudo. Os olhares, a entrada de homens engravatados naquele escritório e de algumas mulheres bonitas que tinham porte de modelos, as meninas do mercado serem discretas. Era um mercado escondendo uma rede de prostituição. Ele não agenciava as meninas que trabalhavam no mercado por elas serem reclusas e discretas mas ele queria Aline em seu catálogo.  

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