Capítulo 24

1341 Words
Ela se levantou assustada, acendeu a luz foi olhar o que tinha acontecido, encontrou uma pedra no chão, Justin estava rindo muito gritando que foi sem querer, ela apenas olhou brava, foi pegar as coisas para limpar os cacos, ele entrou ainda rindo - Olívia foi sem querer eu juro. Não queria te assustar ou acertar! - Quem iria acreditar que foi sem querer, se eu lhe acertasse a cabeça? - Deixa que eu limpo, amanhã eu limpo. Eu acendi a churrasqueira e vou… Ela interrompeu subindo com a vassoura e a pá - Justin chega! Eu agradeço muito a sua determinação em me agradar. - Mas não quero nada disso, só pare por favor. Olha o que deu suas graças! - Já está bêbado de novo? - Vai passar a noite me perturbando? Ele foi indo atrás, começou juntar os cacos - Claro que não, acha que eu sou fraco pra beber dessa forma? Só experimentei um pouco do seu licor, de chocolate! - Pode deixar que eu arrumo tudo, mas sua carne vai queimar. Ela sentou com aquele olhar crítico super irritada, ficou quieta observando, logo ele gritou com deboche - Eron vire a carne por favor. - Deixe um pouco do licor pra mim, vou precisar depois de cortar os dedos tantas vezes. Ela o mandou descer, enquanto limpava ouviu ele falando com o cachorro várias vezes, perguntando o que ele estava achando da decoração, da comida e os aperitivos, ao terminar ela foi olhar o quintal para espiar, assim que saiu na sacada se deparou com ele parado olhando pra cima - Você vem? - Se não quiser tudo bem, eu não vou te forçar a ficar comigo. O cheiro de churrasco estava exalando por tudo lindamente, uma verdadeira tentação, Olívia não respondeu nada, voltou para dentro e logo desceu, ao chegar na área de lazer teve mais uma surpresa; o sofá estava em um lugar diferente, com travesseiros e um cobertor, em frente a uma televisão que não ficava exatamente lá, na mesa tinham dois jogos de tabuleiros, um baralho, taças e pratos tudo combinando. Justin estava picando um pedaço de carne, sorriu ao vê-la - Pode sentar, já vou te servir. - Gosta de jogos né? - Ícaro me contou, e minha mãe que não gostou de ser derrotada por você no carteado, também disse. Ela se aproximou dele na pia - Uhum gosto. - Meu pai adora essas coisas. Precisa de ajuda? Ele serviu um pedacinho de carne na boca dela - Não, já tô terminando. - Fiz pão de alho com queijo, dois pedacinhos de frango pra mim, muita carne pra você, só não fiz arroz porque ia queimar alguma das coisas provavelmente. Lhe ofereceu a taça com o licor - É de chocolate, comprei dois, o branco e o preto. - Pelo menos experimenta, faz parte, sabe? - Quilos de chocolates, para não listar os motivos pra partir. - Eu mesmo estou impressionado, isso é muito bom! Ela pegou a taça, molhou a boca, arregalou os olhos surpresa - É uma delícia. Nossa meu pai ia amar isso, acho que ele nunca tomou! Se sentou no balcão dando pequenos goles, Justin começou fazer perguntas sobre a família dela, a serviu, sentou ao lado próximo, enquanto falava nostálgica da infância foi bebendo e comendo, logo se mostrou preocupada - Será que não faz m*l? - Beber algo tão doce e comer comida? - Digo e se eu vomitar? Ele encheu mais a taça rindo - Eu seguro seu cabelo. Te devo essa né? - Vamos de trégua hoje, não podemos falar nada dos nossos problemas, vamos comer bem, jogar e assistir, coisa que eu nunca consigo fazer direito. - Apesar que eu queria te contar uma coisa, do meu pai, mas deixa pra lá. - Regras são regras! Ela sorriu tomando um grande gole do licor - Mas seu pai não é um problema, não pra nós. O que houve? - Contaram pra alguém? - Elas precisam saber! Ele disse que só depois das festas contariam, começou desabafar ficando até emocionado, porque Royce tinha no máximo um ano de vida e era pouco tempo, ela segurou sua mão afetuosa - Talvez ao invés de pensar no quanto tem, deveria pensar em como aproveitar o que tem. Ele concordou, falou muito sobre o trabalho, pediu conselhos de quem via tudo de fora, porque seu pai não queria aceitar ter sócios e a empresa ia falir sem um novo investidor, entendendo tudo melhor, ela o fez rir, dizendo que ele ficaria menos rico e não pobre. Jogaram xadrez duas vezes e foram se preparar para assistirem filme, ela ficou super animada desinibida por causa da bebida e ele mais devagar só admirando as mudanças nela, e o bom humor que voltou. Subiram escovar os dentes e pegar outro cobertor, porque o que estava lá ficou cheirando fumaça, deram muitas risadas na escada com ela quase caindo, ele entrou tomar banho com graça dizendo que estava com medo de ficar só, ela ficou na porta conversando fazendo companhia, todo o tempo sem olhar pra ele nu. Quando ele saiu do banheiro de cueca desfilando, pensou nas coisas que poderiam acontecer entre eles, a semanas estava curioso sobre a vida íntima de Olívia, queria saber quais eram suas preferências, se ela era safada ou não, chegou pensar que pela timidez poderia até ser virg em, talvez religiosa daquelas que decidiram esperar o casamento. Ela estava esperando sentada na cama, jogou uma camiseta em cima dele - Justin precisa parar de andar assim, se fosse eu, você não ia gostar. - Isso não é legal, tenha modos. Ele jogou a camiseta de volta com deboche - Até que eu iria, gosto de renda. - Sabe que a gente não tira né? - Puxa pro ladinho! - Eu já vi todas suas calcinhas provavelmente, tem aquelas rendadas que parecem shorts e as come quieto, parecem grandes né, enormes de frente, aí você veste, com essa b***a que têm, some metade e fica daquele jeitinho bom. Ela começou rir muito, foi saindo do quarto - Você é muito bobo! Vou esconder tudo. Ele colocou shorts, desceu atrás com provocação - Mas me fala uma coisa, você não é vir gem né? Ou é? Ela disse que não, pediu pra ele parar com aquelas bobagens, ele começou arrumar o sofá cama resmungando baixinho - Justiniano não pode nada. - Juju só pensa besteira. - O mente poluída! Ela fingiu não estar ouvindo, escolheu o filme, quando deitaram no sofá cama ao ar livre, ele foi se ajeitando perto ficando abraçado, começou fazer carinho - E aí está gostando? - Da nossa noite de trégua? Ela disse que não tinha como não gostar de comer tantas coisas boas, ele começou rir foi encher a taça - Podemos jogar, um último jogo. - O da sinceridade, precisamos saber tudo um do outro, meus familiares estão chegando e já vou lhe adiantar, minha avó não é a única invasiva. - Tenho uma prima que é pior que minha irmã! Se deitou com a cabeça no colo dela - Pode me perguntar qualquer coisa e serei sincero. - Tem alguma curiosidade peculiar, sei lá? Ela disse que não conseguia pensar em nada, pediu pra ele prestar atenção no filme, depois de quase acabar com a segunda garrafa de licor, ela se deitou, estava bêbada e sonolenta. Ele perguntou o que ela mais gostava nele, ao não obter resposta, notou que ela estava dormindo, se aproximou a cobrindo melhor - Eu pelo menos conversei a noite toda, quando bebi. Foi chegando mais perto, acariciou sutilmente seus lábios - O que mais gosto em você, fisicamente. - É sua boca, sempre corada e com formato de coração, linda demais! Ela sorriu espontaneamente de olhos fechados, teve sua boca tomada por um beijo sutil, sem muitas condições de reagir rápido, abriu os olhos sem entender, em instantes ele perdeu o controle sobre si, a segurou pelo rosto lhe dando mais um beijo, que dessa vez foi mais intenso.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD