A festa foi linda tudo estava perfeito e eu muito cansada. Belle foi se deitar. Estava muito cansada também, ainda mais carregando três pessoinhas com ela. Eu fiquei com Nik pra resolvemos tudo com o buffet.
- Mais um drinque, antes de dormimos?
- Sim. – sentamos no bar, Nik mesmo prepara para nós.
- O que aconteceu entre vocês?
- Hum?
- Você é o Cae.
- Há... – viro minha bebida.
- Olha eu sei que não é da minha conta, então se não quiser falar...
- Não é isso, é só que... Dói dizer em voz Alta...
- Acho que de certo modo entendo, não consigo admitir certas coisas até hoje também.
- Ele me abandonou grávida, nossos pais não aceitaram, foi uma confusão, combinamos de fugir, ele não apareceu fiquei sozinho de madrugada na rua sem ter pra onde ir. quase três horas depois mandou uma única mensagem dizendo que não poderia fazer aquilo com os pais. Meus pais me obrigaram a fazer um aborto. – dessa vez quem vira tudo é Nik. – Eu tinha 17 anos ele estava com 19. 5 anos depois ele chega e diz que ainda me ama. Não dá Nik. Não posso perdoar ele não posso simplesmente simplifica as coisas. Dói, dois demais lembrar daquela noite, dói lembra dos 5 dias que levaram até finalmente o bebê resolver sair do meu corpo, a dor física que eu senti naqueles dias jamais vão superar a dor que sinto no meu coração por ter acreditado nele. Por ter visto meu filho sem vida sendo embrulhado e colocado em um saco no meio de restos de lixo hospitalar. Nada no mundo supera essa dor.
- Paty... Eu não sei o que dizer. Sinto muito...
- Eu também, eu também Nik... – um longo silêncio se instala. Até que eu volto a fala, não mais do meu problema. Mais sim dos dela.
- Enquanto a você? Qual o problema de tentar com um certo caubói?
- O Problema não está nele. Eu sou o problema Eu não me reconheço. Eu... Eu.. não sei.
- E qual o problema em tentar? Talvez você não sabia que era bissexual por que nunca se interessou por um cara antes. Mais e se for qual o problema. Eu mesmo me senti atraída por você uma vez. – Nik quase se engasga.
- Como assim? – ela da gargalhada.
- Aí sei lá.. você é linda sexualidade exala naturalmente de você, e nossa Você é.. aí não só dizer. – dou risada de nervoso.
- Sabe que eu perguntei para Belle uma vez sobre você.
- Jura!? – nossas gargalhadas era bem altas.
- Huhum... Mas ai. Caio começou a invadia minha mente e aqui estou eu...
- Ual! E ali está ele. E amiga, se você não pegar eu quero. – Nik se vira.
Caio está vindo na nossa direção de bermuda e tênis. Todo suado parecia que estava malhando. Ele era um homem de tira o fôlego realmente. Não tão bonito quanto Cae, minha mente acusa. Cae era um homem muito bonito moreno, uma beleza delicada diferente da de Caio os dois eram na verdade dois extremos mais igualmente bonitos. Caio tinha um rosto mais maduro, enquanto o de Cae era mais delicado, seu sorriso travesso me deixava encantada, adorava quando estava brigando que ele vinha com aquela carinha de inocente me pedir desculpas depois soltava aquele belo sorriso que eu tanto gostava... Seus olhos. Que olhar marcante...
- O que fazem acordadas ainda? – paro de viajar nas lembranças daquele rosto.
- Fofocando. E você?
- Malhar me ajuda quando minha cabeça está um caos. – ele pega uma cerveja e se senta. Do outro lado do balcão.
- Hum acho que é uma boa ideia. Você me ajuda?
- Claro. – Nik me fuzila com os olhos.
- Que foi Nik? Ciúmes de mim. – ela vai me matar.
- Ou de mim? – Caio estava olhando fixamente pra ela. Acho que estou sobrando aqui.
- Não sejam ridículos vocês dois! - começamos a rir, Caio e eu.
- E por que sua cabeça está um caos?
- Acho que é ainda mais complicado de explicar.
- Bom como diz a Belle. “Simplifica” – Nik faz sinal de aspas com os dedos.
- Como se fosse fácil realmente.
- E é – Caio toma mais um gole da cerveja – A vida é tão rara, tão curta em um momento estamos aqui e no outro podemos não está. Qualquer coisa que nós faça ser menos felizes do que realmente merecemos não está certo.
- Não é tão simples Caio. – Nik responde ríspida.
- Concordo... Caio você não está mentalmente “fodido” como nós. Não pode dar palpite – caio me dá um pequeno sorrio sombrio.
- É... Ou apenas não quero mais deixa que o passado me impeça de viver meu futuro.
- Para Caio, o que de tão r**m possa ter acontecido no seu passado, pra você vim falar de superação agora? – o tom de voz da Nik era irônico. Todos sabemos do acidente dela e Alex. Mais Nik dificilmente fala sobre ele.
- Você não é a única que teve passado Nik.
- Eu sei disso Caio. Mais você não sabe o que passei ou passamos – ela aponta pra mim – Não pode simplesmente achar que estamos sendo frescas ou...
- Eu nunca disse isso Monik, não ponha palavras na minha boca.
- Gente que isso, vamos acalmar.
- Quer sabe, eu vou indo dormir.
- Não. Faz companhia pro caio terminar a cerveja dele. Eu vou indo preciso de um tempinho a sós tentar pôr a mente no lugar. Boa noite.
- Tudo bem Paty, eu termino no caminho pro chalé. Boa noite. – ele se levanta e vai andando em direção ao chalé, onde ele mora que fica no lado oposto da casa grande.
- Caio... Por que foi tão estúpida com ele?
- Ele quem começou.
- Nik eu não te entendo. Ele não fez nada, acho que deveria se desculpa.
- Mesmo?
- Claro. – me levanto. – Eu vou me deitar. Boa noite.