Jantar...

1380 Words
Depois do susto e mais calmos fizemos um ultrassom para confirmar a gravidez e para a minha total surpresa eu já estava com 16 semanas, Cae estava todo contente não parava de olha para imagens dá ultrassom, a médica disse que era um menino, ela deu um palpite, na verdade, mas disse que havia 80% de chances de ser nosso Felipe. Adiei por algum tempinho para contar aos nossos pais, ao menos tempo que eu estava feliz com Cae e eu fazendo planos, estava morrendo de medo da reação dos nossos pais, como se alguma coisa ru1m fosse acontecer, com muita insistência de Cae, Marcamos um jantar na minha casa para contarmos aos nossos pais sobre a gravidez. O meu coração estava batendo acelerado, com medo da reação dos nossos pais. - Querida está pronta? - a minha mãe chama na porta. - Sim mamãe. Já vou descer. Cae e eu marcamos esse jantar na esperança de que os nossos pais aceitem essa gravidez e o casamento. Vai ser uma confusão. Mais como Cae disse depois eles vão ficar felizes com a chegada do neto. Um bebê e sempre bem-vindo. Motivo de alegrias. Não contamos ainda para ninguém. Nem mesmo Belle sabe da gravidez. Isso não é coisa que se fale por telefone e ela teve que viajar para o velório da tia, irmã da mãe dela. Então vou esperar ela voltar para contar. Escuto a campainha. Chegaram! O meu coração bate acelerado novamente, quando desço estão todos se cumprimentando. - Boa noite. - Boa noite. Que casa encantadora. Vanda - Obrigada. Fiquem a vontade. - Amor. - Oi - Quem aceita uns drinks para abrir o apetite? - Eu. - Eu também. As coisas durante o jantar flui muito bem, as conversas fluindo de forma natural sobre coisas cotidianas. O que me deixava com medo depois da calmaria sempre vem a tempestade. Ou esse ditado é ao contrário? Não me recordo no momento só sei que eu estou apavorada. - Paty... Paty queria? - Sim. - Então, Por quê? – a minha mãe pergunta. - O que? - O jantar, qual o motivo dele? - Há... – olho para Cae em busca de socorro. A sua expressão era tão apavorada quanto a minha. Respiro fundo. - Então... Nós queríamos falar... - Esse anel no seu dedo, ele era da minha mãe. – a mãe de Cae aponta para o meu dedo. – Vocês querem se casar? E isso por isso que Paty está usando o anel que papai deixou para mamãe Caetano? - É... mamãe nós amamos, eu não imagino a minha vida sem Patrícia, ela se sente da mesma forma em relação a mim, decidimos nos casar. – o silêncio toma conta. - Muito poético filho, lindo. Mas vocês não acham que são jovens demais para casamento. - Paty e a mulher da minha vida pai. – o meu pai solta uma gargalhada. - E você lá tem idade para saber se ela é a mulher da sua vida ou não rapaz. Nem conheceu tantas mulheres assim. Não vão se casar agora é ponto final. - Pedro... - Pedro o que Vanda. Todos pensamos da mesma forma. A minha filha não tem idade para se casa. Ela tem apenas 17 anos. Não vai se casar agora. - Eu concordo com Pedro, filho daqui a alguns anos voltamos a falar sobre isso. – a mãe dele diz. - Isso se ainda estiverem juntos. - o pai dele fala. - Vocês são duas crianças, não sabem nem se vão querem estar juntos daqui a alguns anos. Esse negócio de amor de infância é bacana mais acaba o primeiro amor sempre passa. - Também não é assim, vamos acalmar os nervos. Eles são jovens e estão apaixonados, tudo é muito intenso. Mas queridos realmente não é o momento. – a minha mãe diz. - É assim sim! Alguém tem que pôr juízo na cabeça desses dois. Onde já se viu, casamento? Aí já se vê que não tem maturidade. - Você nunca foi jovem? É normal, nessa idade. Cabe a nos orientar eles. - Patrícia está grávida. – o silêncio se instala. - O que você disse garoto? – o meu pai estava vermelho, as veias do seu pescoço estavam bem alteradas. - Vocês perderam o juízo de vez os seus inconsequentes!!! – o pai dele grita. Minha mãe e a dele estavam chorando. Dizendo o quanto estávamos estragando as nossas vidas com um bebê agora. - Como vocês fazem uma burrada dessa. - Não foi planejado mamãe... - E claro que isso não foi planejado vocês não seriam tão burr0s assim! - A! Eles são sim! Dois burros idiotas como puderam? Caetano, você mau está começando a sua vida não pode se prender a um casamento eu tenho planos para o seu futuro garoto. Não seja i****a! - Pai eu não vou viver a sua vida. Não quero tudo que você quer. Sabe muito bem disso. Há muito tempo. - E é isso que você quer? Essa garota nitidamente está querendo prender você. Te dar o golpe da barriga seu burro! - Não fale assim da minha filha! Ela tem 17 anos o seu filho deveria ter tomado mais cuidados. Ele é mais velho. Logo mais experiente. - O meu filho é homem! A sua filha deveria ter se precavido, ela que terá que cuidar desse encosto. - Querem para vocês dois não vamos chegar a lugar algum assim aos gritos. - Não vamos chegar a lugar algum de qualquer forma. A minha filha não vai ter essa criança. Sem sombra de dúvidas não vai parar a sua vida enquanto ele vai viver a dele. - O que papai? Eu não vou matar o meu filho. Cae e eu estamos juntos nessa vamos ter esse bebê juntos. - Que filho Patrícia? Deixa de ser louca. Isso é apenas um feto, e não vai levar isso adiante. Você vai fazer um aborto e pronto. Não tem o que discutir. Fui claro? - Eu concordo. Não quero isso na vida do meu filho também. - Pedro... Você não acha que. - Eu acho que ela não pode ter essa criança e pronto. A nossa filha não vai ter essa criança. - Eu concordo. Pedro tem razão. – Sr. Carlos diz. - Vocês só podem estar doido, nós nos amamos queremos o nosso filho. – Caetano tenta argumenta. - Mamãe não deixa ele fazer isso. Eu não estou estragando a minha vida. Eu não podia está mais feliz. - Você não está feliz a sua tola, isso – ele aponta para minha barriga – É um erro. E não vai adiante com ele. - Vocês não podem decidir a minha vida a nossa vida. Eu sou maior de idade em alguns meses Patrícia também será e... - Mesmo Caetano, e como pensa levar a sua vida adianta sem o meu dinheiro. Porque se decidir ir adiante com essa burrice não conte com um centavo meu. - Carlos!? - E isso mesmo, se vocês ousarem ter essa criança não contém com a minha ajuda. Me ouviu Caetano. Eu deserdo você eu não vou lhe dar um centavo, esqueça que tem pai e mãe, esqueça qualquer hipótese de ter um futuro as custas do meu dinheiro. - Mãe? – Cae súplica para sua mãe. - Caetano, seu pai tem razão não posso permitir que estrague a sua vida com essa criança, o que os nossos amigos iriam dizer, vocês poderiam ter filhos em algum momento da vida de vocês, mas agora não é a hora. - Eu vou ligar para o Dr. Óscar ele pode resolver isso. - Pedro, podíamos... - Não ouse Vanda, a nossa filha desta vez não vai ser protegida por você. Eles começaram a fazer planos e resolver a nossas vidas, como eles podem querem matar o meu filho assim. - O meu filho não é um erro! – grito com eles. – Eu não vou matar ele. Eu e Caetano queremos ficar juntos e vocês não podem impedir isso. - Não só posso como eu vou, Patrícia você não vai ter esse bebe. E isso já está resolvido. - Concordo! - Vocês devem ir agora. Esse assunto está encerrado. - papai se vira para família de Caetano, fala com rispidez.
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