REENCONTRO

1034 Words
Dias atuais... Acordo assustada. Estava sonhando novamente com aquela noite horrenda, na verdade, desde que Belle disse que Cae vinha para o casamento eu vinha tendo esses sonhos. Com a noite em que ele me deixou e com o dia que papai me obrigou a fazer o ab0rto, dias na verdade levou 5 dias, desde que começaram a me dar medicação. Meus pais me levaram realmente pra fora da cidade na manhã seguinte a minha tentativa de fuga. Fomos para São Paulo onde tinha uma médico amigo de papai que fez o ab0rto. Durante a viagem eu consegui pegar o celular da minha mãe escondido e ligar para Belle. E descobrir que Cae tinha indo para os Estados unidos estudar, intercâmbio antes da faculdade, não sabia descrever o tamanho da minha dor. Sendo tratada com animal. Dói pensar nisso até hoje. E de fato acho que vá doer pra sempre. Meu dia passa rápido, não estava afim de nada hoje esses sonhos me deixava melancólica demais. Amanhã era o casamento e a primeira vez em um pouco mais de 5 anos que eu veria Caetano novamente. Pelos menos pessoalmente, não contei toda a história para Belle, apenas pedi que não falasse mais dele, e quando ele estivesse para vim ao Brasil me avisasse, eu sempre viajava para não ter que olha pra ele novamente. Ele esteve no Brasil algumas vezes mais felizmente eu sempre consegui evita nosso encontro. Não queria estragar o momento da Belle ela sofreu demais com tudo que aconteceu na vida dela nos últimos meses, sei que se contasse ela não o convidava para ser padrinho comigo. Mas eu também não queria volta a mexer nessa ferida, vou está perto dele só durante a cerimônia e depois disso não preciso nem ao menos falar com ele novamente... Meu celular toca me tirando dos meus devaneios. - Oi, Nike. - Paty, tudo bem? - Sim! O que quer? - Estou faminta! E entediada. Que tal uma pizza? - Perfeito. Estava mesmo pensando no que iria fazer. - Te pego em vinte minutos. - Ótimo. Troco de roupa. Opto por uma calça jeans, blusa rosa. Bolsa e sapatilhas nudes. Menos de 20 minutos estava pronta e a espera da Nik. - Onde vai queria? - Comer pizza com uma com a Nik. - Paty... - Sim? - Amanhã é o casamento da Isabelle... - É, pena vocês não poderem ir. - Sim. É... provavelmente o primo dela vira... - Não mamãe, não quero falar sobre Isso. - Eu sei, e só que eu preciso te contar uma coisa...- graças aos céus a buzina me tira de lá. - Nik chegou. Até mais mamãe. – corro de lá como se a casa estivesse pegando fogo. - Até filha. – mamãe nunca havia tocado neste assunto antes, nem mesmo uma única vez. E justo agora que a ferida está querendo inflamar ela quer falar sobre. Ela não tem esse direito na verdade, ela não podia falar dele ou de qualquer assunto que envolve Cae. - Oi. Tudo bem? Esta com uma cara. - É, sim... por que não estaria? - Ok. Podemos? - Por favor. Fui calada grande parte do trajeto, apenas respondendo com poucas palavras as perguntas da Nik. - Tem certeza que está tudo bem? Posso te levar de volta pra casa. - Não. Eu estou bem Nik. Paramos em uma pizzaria bem agradável na orla. Estava uma noite quente e a brisa estava gostosa. Deixo de lado meus pensamentos em tudo que aconteceu no passado. - Aí Nik, não sei como consegue tomar cerveja e comer pizza. – ela rir. - Não é qualquer tipo, e um chopp. Deveria experimentar. - Não, não mesmo. Massa tem que ser acompanhada de um bom vinho. - Cae! – ela chama alguém. A menção do nome me deixa paralisada. Ela se levanta e vai cumprimentar ele. - Oi Nik- sua voz não havia mudado nada. Era realmente ele. - O que faz por aqui? - Mantando a saudade do lugar, vim dar um passeio e resolvi comer uma pizza. - Quer sentar com a gente? - Não! – quando me viro ele leva um susto. - Patrícia? – ficamos ali parados olhando um paro o outro no que me pareceu horas. Ele continuava lindo como sempre. Seus olhos castanhos continuavam penetrantes. Não tinha mais o rosto de menino, uma leve barba serrada fazia sobra no seu rosto agora, dando um ar mais maduro. - Eu tenho que ir Nik. – me liberto do encanto de ver seu rosto novamente. - Não espera... – ele tenta segurar o meu braço. - Não me toque, não ouse me tocar! - Patrícia, por favor vamos conversar. Eu estava mesmo pensando em como entraria em contato com você... - Não, eu não quero conversar, Caetano eu não quero te ver eu não quero nada! Me escuta bem, nada que venham de você! Fui clara. Nada... – minha última palavra sai em meio ao choro que estava segurando, minha garganta queimando. - Isso não e justo Patrícia, você precisa me dá uma chance de explica. Te contar o que aconteceu. - Você está a mais de 5 anos atrasado não acha? Agora você quer conversar? Não temos nada pra ser dito um ao outro. - Eu tenho muito pra dizer, eu preciso... - Você precisa esquecer essa história como eu esqueci. Me faz um favor. não me dirija mais a palavra, vamos fazer isso amanhã pela Belle e depois volta a ser como esteve nós últimos anos. Corri para onde Nik estacionou o carro, não demora muito para que ela me alcance, logo entramos no seu carro. - Paty me desculpa. A Belle comentou que vocês namoraram quando adolescentes. Mais eu não sabia que o fim foi tumultuado. Finalmente sedo as lágrimas, eu não conseguia parar de chorar. Nik encosta o carro e me abraça. Depois de logos minutos finalmente me acalmo. - Melhor? – apenas assinto. - Me Desculpa por isso. - Sem problemas. Quer conversar? - Não. - Tudo bem. Se precisar... - Obrigada Nik. Depois de alguns minutos me acalmando ela me leva para casa. Depois de um bom banho e uma pílula gigante eu consigo dormir.
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