não estou pronta para um novo doutor

1097 Words
Ana O dia amanheceu e eu só estou preocupada com o novo doutor ,como faço pra ele entender que sou uma louca? Com o doutor Federico eu não precisava mentir ele me deixava ficar aqui por escolha própria,meu nervosismo é bem claro ,preciso de um banho e é isso que faço tomo um banho escovo os cabelos e visto um vestido,e passo um lápis nos olhos,sei lá vai que ele goste de olhar nos olhos como o doutor Federico, me olho no espelho e fico treinando cara de louca, é quando Tatá entra no quarto furiosa. — Ana o novo doutor já está com os outros pacientes e você nem café foi tomar! Eu puxo ela pra dentro do quarto porque ela estava ainda na porta me dando bronca ,fecho e porta e ela está com a mão na cintura me encarando com o seu olhar baixo! — preciso está com o novo doutor e você vai junto! — eu vou Tatá ,mas é que estou com medo e se ele mandar eu ir embora , não posso! — não pode ou você que não quer enfrentar o que tem fora da clínica? — não é isso! — Ana se não enfrentar os seus traumas,nunca vai ter paz! — como posso ter paz? Eu estava bem mas ele tinha que voltar com ela me diz Tatá? Tatá me senta na cama por ver a minha aflição,e eu tento respirar. — você se culpa por tanta coisa, o que aconteceu foi um passado doloroso,mas ficar carregando não vai fazer você deixar de ter os pesadelos,vamos ver o novo doutor ,ele não vai lhe tirar da clínica,os seus pais pagam muito só pra você está aqui ele não é nem louco de se livrar de você,o doutor Federico pega ele ,olha vejo um sorriso! Eu sorrir porque Tatá sabe deixar a gente mas leve ,fiquei até confiante agora porque o novo doutor deve ser um velho e os velhos são mas fácies de enganar. Quando chegamos perto da porta do salão ouso vozes, e me dar um nervoso então eu paro e Tatá respira fundo e segura meu braço! — Tatá para! Ela não escuta e continua me puxando,e ainda brigando: — para de frescura,olha ali ele,vem! Quando olhei pra ele, vejo que não é nenhum senhor ,e sim um homem lindo e olha cheiroso,Tatá me apresenta e ele não tira os olhos dos meus olhos, não sei o que me deu mas ele fala e não consigo ouvir o que ele diz porque estou hipnotizada por ele,e é quando ouso um grito! — Ana! Eu me assustei e vejo ele sorrindo esticando a mão! — oi! — esse é o doutor Nicolas! — eu sou a Ana doutor. — então Ana fujona! Vamos conversar? Se você preferir podemos ser só nos dois já que estava com medo de aparecer aqui! Ele diz isso e eu não sabia o que dizer ,mas eu precisava fazer ele pensar que eu era louca de verdade e que o meu lugar é aqui então eu disse bem baixinho só pra ele ouvi me aproximando do ouvido dele: — tem razão estou com medo ,e queria mesmo era ficar só no meu quarto. Ele estende a mão pra porta e diz também bem baixinho,perto do meu ouvido: — vamos pro seu quarto então, lá é um lugar seguro pra você? Sigo ele que faz essa pergunta,e vou seguir o meu plano e continuo falando baixo: — sim, as vezes prefiro ficar só lá,porque lá é o meu Museum triste onde guardo as minhas lembranças. — ok, não se preocupe não irei lhe julga, só quero a sua confiança e a sua amizade. Ele diz isso e parece que vai ser fácil engana ele direitinho,que pena que não posso dá um sorriso porque preciso manter a personagem louca! — então aqui é o seu Museu triste? Eu olhei pra ele seria e falei baixinho ainda: — sim,mas não diz a ninguém que esse quarto é um Museu viu doutor é segredo nosso ,posso confiar? Ele sorrir e vem até o meu ouvido: — sim,claro que pode! Ele beija os dedos e sorrir: — será nosso segredo! Eu estava querendo sorrir ,mas continuei seria, porque ele está muito engraçado, falando baixinho e pensando que sou louca mesmo,abro a porta e ele entra primeiro e logo depois eu entro, me faço de tímida e me sento no sofá que tem aqui no quarto e ele olha tudo ,até as minhas artes que fica na parede melhor em cada canto tem algo que desenhei ele pega a minha preferida que é de uma vela. — não gosto que toquem nos meus desenhos , só olha de longe pode ser doutor? Ele balança a cabeça que sim e senta no outro sofá! — então Ana você é uma artista,e vamos se dizer uma bela artista! — sempre gostei de desenhar, então seguir o meu desejo de ser artista! — os desenhos que faz eles tem história? Ele está fazendo perguntas uma atrás da outra e se eu não responder ele vai criar ranço aí já viu tô ferrada! — sim,cada um tem uma história onde eu sou a protagonista. Ele olha novamente para as minhas obras ,e já estou com vergonha! — posso fazer uma pra você, já que gostou. — eu iria adorar! Mas me diz uma coisa ,porque está aqui? E agora o que respondo? Será que o doutor Federico não disse nada sobre mim para ele? Os olhos dele estão me encarando e sentir as minhas mãos molhadas pelo o suor ,pois o que irei dizer? — Ana se não quiser me dizer não precisa ,tudo no seu tempo,mas adorei conhecer o seu Museu triste! Diz ele se levantando,mas os olhares dele estava nas minhas mãos que eu passo na minha calça nervosa pelo o olhar dele e estou respirando forte,e se tremendo porque me sinto com medo nesse momento, porque ao ouvir a pergunta de o porquê estou aqui me fez lembrar do meu dia trágico. — está tudo bem, você não tomou café né? E está fraca porque não vai no refeitório e come algo vai se sentir melhor! Ele sorrir e toca no meu ombro, ao me dizer isso ,quer dizer ele me fez tranquilizar os meus pensamentos de medo. — tem razão não tomei café, estou fraca e com fome! Ele abre a porta e se retira e eu respiro aliviada, ele tem que deixar eu ficar aqui ,porque os meus olhos não precisa ver o que tem fora dessa clínica.
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