o que fez Nicolas?

1128 Words
Nicolas Fico pensando ainda nela e o que eu acabei de dizer a mim mesmo,e só um pensamento vem agora ,que preciso esquecer esse sentimento. Quando penso em se retirar,vejo o seu João: — seu João,porque não está no refeitório com os outros? — porque parei no caminho e vi o doutor pensativo,e algo que pensei é o que preciso lhe dizer. Sorrir porque esse velho gosta de ser um observador,ele só não observa a vida dele. — então diga seu João o que pensou? — se está apaixonado por ela ,lute por ela ,porque Ana é uma mulher maravilhosa,nunca conheci na minha vida alguém como ela, o destino nos prega pesas doutor e por mas que o medo nos faça querer dizer não, o amor nos faz querer olhar pra frente e seguir. Estou suando frio porque se o seu João sabe que estou apaixonado por ela ,outros já perceberam também. — não deixe o medo tirar ela dos seus braços! E não se preocupa isso é segredo nosso. Seu João segui para o refeitório, e eu penso em tudo que ele me disse ,será que ele tem razão,e se ela está apaixonada por mim também? E se eu lutar contra o medo e querer ela o que poderá acontecer? São perguntas que fico me fazendo e lembro que já deu a minha hora e preciso ir. Quando chego no meu consultório,ouso gritos. — isso é a Ana! Corro deixando a minha bolsa cair pelo o corredor,e ao abrir a porta do museu dela vejo ela gritando sem parar e encolhida no chão,corro até ela e segurei ela nos meus braços. —esta tudo bem Ana ,preciso que mantém a calma! Infelizmente ela não para com os seus gritos de desespero,e é quando Tatá chega! — Tatá preciso que me traga um pequena dosagem! — vai dopar ela? Diz Tatá surpresa,mas a forma que ela está ,preciso fazer algo,ou ela pode se machucar. — vai Tatá! — posso chamar os outros enfermeiros pra segurar ela. Apertei ela forte e as minhas lágrimas queria sair mas me segurei,nunca pensei que iria ver ela assim! — não, eu seguro ela sozinha , não precisamos mas assusta ela. Tatá sai, e fico segurando ela forte ainda,e tentando imaginar que dor é essa que fez ela ficar assim! — doutor aqui! Eu seguro ela e Tatá aplicar de uma só vez ,e é quando ela vai adormecendo em meus braços,agora sim as minhas lágrimas sai,sem controle,estou com ela em meus braços e não quero soltar. —doutor vamos colocar ela na cama! Tatá fala mas eu não queria soltar ela, só que não posso deixa ela aqui no chão,levantei peguei ela no colo e coloquei na cama,mas deitei ao lado dela. — não pode ficar aqui doutor ,ela já está dopada Eu só disse: — fecha a porta quando sair! Tatá balançou a cabeça e saiu... Passo a minha mão retirando os cabelos dela do seu rosto e olhando ela sinto que preciso está aqui com ela. — quem fez isso com você? Olho envolta e vejo tudo quebrado até os quadros que ela fez nas nossas consultas que sempre foram de sorrisos,estou chorando novamente e passo o meu braço por volta dela e abraço ela forte e sinto o perfume dela que é maravilhoso que acabo adormecendo. Sinto leves toques em meu rosto,mas o meu sono e cansaço não me deixa acordar, continuo com os meus olhos fechados,e ainda sinto o perfume e uma respiração quente,e as batidas de um coração acelerado,o medo de abrir os olhos toma conta de mim,que seguro na leve mão que me toca o meu corpo muda de temperatura e minha respiração é forte ,meu peito doe e quando abro os meus olhos sinto o leve toque em meus lábios não resisti e pedir passagem com a minha língua que é recebida pela a dela ,que aperta a minha mão em sinal de desejo,sinto as nossas línguas se encontrarem e puxo ela contra o meu corpo e não quero parar esse beijo que me faz viajar,mas tudo para quando ela se afasta e quando abro os meus olhos só sei: — desculpa! Estou me levantando da cama quando ela puxa o meu braço: — desculpa doutor,mas não posso te desculpa! Estou de costas pra ela que vem e fica em pé na minha frente e coloca a minha mão no peito dela. — está sentindo? Fala ela das batidas do seu coração que está forte — sinto! — eu nunca sentir isso, e você me faz sentir, o seu beijo me levou a outro lugar onde eu ficaria e nem pensaria em voltar. Ela diz isso e puxo ela pra um abraço e as minhas lágrimas sai sem controle. — não podemos,sou o seu médico! Se souberem perco a minha licença de médico! Ela se afasta — Ana mas estou apaixonado isso eu sei. Seguro em seus braços e digo baixinho em seu ouvido. —o meu peito chegou a dor, só em sentir a sua respiração! Ela vira sem eu esperar e me beija,e novamente sinto o meu coração sair pela a boca as minhas mãos estão livres pelo o corpo dela que desliza acariciando como ela merece ser acariciada,e ao paramos porque estamos sem ar! — já está claro lá fora preciso ir. Estou meio perdido,mas com a mão na maçaneta da porta ouso: — será um segredo nosso! Dou um sorriso e sair do quarto suspirando —o que eu fiz? Digo isso caminhando até o meu consultório pego a minha bolsa e preciso ir em casa tomar um banho e voltar. Pareço um i****a sorrindo pra todos que vejo na rua, até no metrô estou sorrindo e lembrando do beijo que recebi dela. Nesse momento só quero pensar nisso e em mas nada, mas quando chego em casa tenho uma surpresa. — doutor Federico,o que faz aqui essa hora? — isso é jeito de falar Nicolas! Diz minha mãe brava ,mas garanto a vocês que o meu sorriso sumiu assim rapidinho será que é medo? — queria ir na clínica, então pensei em passar aqui pra irmos juntos. — eu falei que você não havia dormido em casa. Diz dona Val ,e eu aperto a mão do doutor sem graça,na verdade eu não sei onde enfiar a minha cara. —desculpa doutor irei tomar um banho e claro que podemos ir juntos. Ele bate na minha mão,que está suada e trêmola. — espero aqui ,pode ir tranquilo e rapaz pode dormir onde quiser, não precisa ficar nervoso, afinal só preciso saber da minha clínica, só ela que me interessa! Me retiro da sala e minha mãe me olha envergonhada,e sinceramente eu só queria o sorriso que eu estava agora a pouco.
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