ela é misteriosa

1284 Words
Nicolas Ver o olhar dela de tímida,me fez sorrir afinal eu esperava uma senhora e agora só vejo uma linda mulher com os olhos de medo e dúvidas, ela também está me encarando e estou ficando com vergonha,mas Tatiana dá um jeito rapidinho que a coitada levou até um susto,a forma como ela fala comigo,me faz agir como ela , então seguimos ao seu lugar seguro, para a minha surpresa ela é uma excelente artista,fico impressionado,mas ela não gosta que toquem, só quero saber mas dela pois o doutor Federico como já disse não me falou nada dela,nem a idade por isso que pensei que fosse uma senhora. Faço perguntas e observo as reações dela,e vejo quando ela sai do controle,pois as duas mãos estão trêmulas e a sua respiração está acelerada,e o olhar de aflição me mostra que ela relembrou dos seus traumas, posso deixar pra outro momento , e mudo de assunto e vejo que ela se senti aliviada, me retiro do quarto ,e só tem uma coisa que quero fazer. Chego no meu consultório e vou até o armário dos relatórios, e procuro o da Ana Lemos. — não acredito! Doutor Federico você é um velho... Não vou nem falar. Digo isso em voz Auta porque ele tirou o relatório dela daqui só tem página em branco e um bilhete ainda: — " pensou que iria facilitar pra você,nada disso doutor Nicolas, você que vai fazer um novo relatório,ah boa sorte!" Fico furioso, porque os pacientes são dele, e não meus ,droga! Essa Ana é misteriosa e eu até adorei o desafio,mas se fosse uma senhora,porque quando eu olhei pra ela assim que ela entrou no salão fiquei nervoso,e quando sinto isso por uma mulher preciso sair de perto dela porque já sei que vou ter que trancar o meu coração porque ele já quer ser aberto novamente. Estou guardando os relatórios,quando a Tata bate na bota: — doutor! O que está fazendo? Diz ela por me ver encima da cadeira. — estava vendo alguns relatórios. — ok,o almoço já vai ser servido, o senhor vai almoçar aqui mesmo? — não eu quero almoçar perto dos pacientes,quero está perto deles. — o doutor Federico , nunca almoçou com eles,isso vai ser estranho! Penso no que Tatá disse mas... — eu não sou o doutor Federico Tatá, mas não diz a eles que irei almoçar no refeitório,quero observar eles primeiro sem a minha presença. — como quiser, a Ana não foi comer nada, e só saiu do quarto agora porque eu obriguei! Droga comecei errado com ela. — depois da palestra irei ver ela, deixa ela livre! — é isso que me incomoda porque Ana não é assim! Aí eu penso,claro os pacientes podem me dizer mas sobre ela! A misteriosa Ana Lemos. — doutor está bem? — estou Tatá,me diga uma coisa, os pacientes eles são próximos uns dos outros? Pergunto isso a Tatá e fecho a porta do escritório e caminho com ela pelo o corredor indo até o refeitório,e ela vai me falando que os pacientes são amigos as vezes porque tem dia que só Deus por ela. Solto sorrisos e quando chegamos perto da entrada do refeitório,fico parado não entro e Tatá segui ,já eu quero ver como eles são juntos. E assim estou aqui sorrindo porque eles estão cantando e sorrindo essa imagem é linda de se ver, são pessoas com traumas mas que agora só estão sorrindo e se divertindo,a tal Ana está de pé cantando e dançando o senhor Francisco bate na mesa fazendo o ritmo da música até a dona Cleusa que nem entendi direito o que está acontecendo está sorrindo,e quando a comida é servida eles gritam comemorando,o doutor Federico tem razão eles são como uma família. — o doutor vai ficar aí escondido? E não vai comer? Diz Tatá e eu dei um abraço nela porque estou feliz por está num emprego que adoro,entro no refeitório olhando pra Tatá e digo: — claro que não o cheiro está ótimo! E assim quando pego o meu prato e sento na mesma nessa que eles vejo os olhares sérios de todos me olhando,olho para eles e só cantarolando colocava o meu suco. — nossa esse suco está uma delícia ,o que achou seu João? Digo sorrindo olhando pro seu João que logo responde: — tem razão doutor hoje eles fizeram um suco especial! afinal não é todo dia que temos a presença do doutor em nossa mesa! — que bom que gostou pois todos os dias estarei aqui nessa mesa. Continuo comendo e não irei mentir ,mas quando eu disse isso só o seu João que sorriu o resto ficou sério principalmente a Ana, olho pra ela sorrindo e ela bebe o suco e desvia o olhar, sinto muito Ana misteriosa mas preciso te desvendar! O almoço termina e eles vão se retirando ,porque agora eles tem a hora de descanso onde eles fazem o que quiserem ,e o meu papel é observar como eles vão ficar durante essa hora. Deixo eles saírem um por um mas o seu João o observador me diz algo quando os outros já havia saído: — doutor posso lhe dá um conselho? Dou um sorriso e respondo: — sim,claro que pode! — não insiste que ninguém vai falar nada da Ana pois foi uma ordem do doutor Federico, e tem mas ficar escondido de trás da porta não vai fazer o senhor descobrir os traumas dela, então te dou uma dica, na hora da palestra não faça agente dormir como o doutor Federico fazia, porque não jogamos um pingo Ana adora pingo sei que é mas espeto que imagina e vai pensar em algo! Ele me diz isso e sai assim do nada, mas pingo e o doutor Federico que me aguarde mas tarde quando eu fizer uma ligação pra ele! Sair do refeitório e vou até a sala de jogos pois eles costumam ficar lá após o almoço,e é quando vejo A senhora Nice com a Ana elas estão gritando com uma cadeira vazia,ou melhor com o velho, estou sorrindo porque a forma que as duas estão é engraçado,vou até lá,mas olho pro lado e vejo a dona Cleusa chorando. — o que ouve dona Cleusa? Ela se encolheu, então me sento de frente e seguro na mão dela: — sabia que quando choramos as lágrimas que cai no chão nos faz lembrar de algo que nos fez triste? E se sorrimos lembramos de algo feliz na nossa vida porque a senhora não sorrir. Ela me olha e puxa a mão dela se encolhendo novamente, então eu peguei o meu celular e mostrei um vídeo engraçado para ela ,que começou a sorrir tímida e eu também comecei a sorrir ,e logo ela sorria sem vergonha e estamos os dois sorrindo ate sermos interrompidos: — está sorrindo dona Cleusa isso é tão bom de se ver,mas olha só está na hora da nossa pintura! Diz a Ana que mostra pincéis e uma tela em branco ,a senhora Cleusa que levanta alegre, ela ainda bateu cariosamente na minha mão e sorriu e seguiu a Ana misteriosa,eu fico observando as duas seguirem até o jardim e vejo como ela trata a senhora Cleusa e o sorriso dela é tão lindo e o carinho que ela demostra com a dona Cleusa é impressionante,mas infelizmente a minha visão maravilhosa é atrapalhada pelo os gritos da Tatá: — doutor o senhor Francisco está pelado! Diz ela com a voz cansada porque veio correndo: — droga não podemos tirar os olhos dele um segundo,onde ele está? E assim sigo a Tatá porque ninguém merece ver um senhor de 70 anos com tudo de fora!
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