nossa dança

1094 Words
Ana Estou guardando as minhas coisas,e imaginado como será lá fora com ele,as minhas forças eu preciso recuperar por mas difícil que seja ,os desafios eu preciso enfrentar. Tomo o meu banho e me arrumo,me sinto linda, fazia tempo que não me olhava no espelho e me sentia amada. Sigo até o salão principal, e já vejo ele que sorrir com aquele sorriso lindo e tímido que ele tem  e como quero ir nele ,mas preciso ser educada com os familiares da dona Cleusa. — Ana não sabe como isso é importante pra toda família. — dona Cleusa é muito importante,ela merece tudo isso e muito mas, aproveitem esse momento com ela,que é único. Abraço a filha da dona Cleusa e falo com os seus netos,e depois os meus olhos voltam pro dele,seguro a mão que me conforta ,e abraço o corpo que me dá segurança. O baile acontecendo e todos estão se divertindo,até a dona Nice está dançando com o seu Francisco,e olha isso é difícil de se ver. O doutor Nicolas está dançando com a dona Cleusa,que está tão feliz, aprendi tanta coisa na vida ,mas se tem uma coisa que nunca irei esquecer, é de dá amor a quem precisa,mas não qualquer amor e sim aquele que os olhos brilha quando você recebe um simples obrigado,isso significa que você fez algo de coração e isso vale mas que tudo. — cansei... Diz o doutor sentando ao meu lado. — só foi uma dança — faz tempo que não danço. — iremos dançar ,quando só estiver nos dois. Ele sorrir e beija a minha mão. — doutor! Alguém pode ver. — só beijei a mão,mas amanhã irei lhe beija sem parar. Dou uma gargalhada — sinto muito mas,mudei de ideia e não vou mas sair. Ele fica sério. — não brinca com isso! — já arrumei até a minha mala! Ele sorrir e vai até o seu João que o chama. E eu não aguentei e comecei a chorar olhando todos e tudo,irei sentir falta de tudo aqui,mas não posso me prender, me levanto e vou até o jardim e fico pensando em tudo que vivi aqui na clínica, e o meu choro sobre as luzes das estrelas são invadidas em meu coração que doe,olho pra porta de vidro e vejo os sorrisos deles comemorado, e vejo o Nicolas dançando com a dona Nice e comecei a sorrir e limpo as minhas lágrimas porque se tenho a certeza de uma coisa é que Deus quer me dá uma segunda chance de recomeçar. Entro e me divirto com eles e aproveito cada segundo , cantamos parabéns, sorrimos ,mas infelizmente já está tarde ,os familiares da dona Cleusa foram embora e Tatá colocou todos para dormir,e eu ainda estou aqui no salão com um copo de suco na mão quando ele me abraça por trás. — agora só está nos dois será que podemos fazer a nossa dança? Eu virei de uma vez e não pude mas me segurar e dou um beijo nele,onde as mãos dele estão na minha cintura,e sinto a leveza de nossas línguas juntas. — mas eu ainda quero a dança. Ele me faz sorrir. E assim eu liguei o som bem baixinho,e coloquei uma música onde eu mostrasse a ele o que significava o meu Museu triste. Seguro na mão dele e deslizo a outra pelo o rosto dele,e ficamos com os nossos corpos juntos ,ele me guia no balanço do seu corpo ,e podem dizer o que quiserem ,mas ele sabe dançar, ele me gira e depois me toma em seus braços,e me sinto segura que deito a minha cabeça no ombro dele, e o balanço no ritmo da música Sad Museum de jonah Baker,conta a nossa história,onde o meu museu triste permanece aqui nessa clínica,porque só quero começar tudo sob um novo olhar do lado de fora. — uau nunca na vida havia gostado tanto de uma dança! — para Nicolas. Ele sorrir — e o doutor sumiu? Olho prós lados e roubo um beijo dele. — sumiu,agora você vai ser só Nicolas pra mim. Ele me puxa pela a cintura e olha em meus olhos. — tô feliz! — você é um bobo romântico. — não,eu sou só um homem apaixonado,que te roubaria agora e passaria o resto dessa noite com você. — meu cavaleiro de preto vem, quero fazer algo com você. Puxo ele pela a mão,e estou pronta pra acender aquela vela. — tem certeza que vai fechar a porta,e se a Tatá aparecer? Diz ele preocupado porque peguei a chave e traguei a porta do meu Museu,e estamos só nos dois aqui,ele tira o paletó dele e senta no meu sofá ,já eu pego umas tintas e pincéis. — vai pintar agora? Sento do lado dele. — se lembra dessa vela? Mostro a pintura da vela que fiz ,pro senhor que morreu no acidente. — sim,mas o que tem ela? — eu posso acender ela,eu sei que não vai trazer ninguém de volta,mas essa pessoa vai descansar em paz. Ele segura no meu rosto e me dá um beijo. — então deixa ela bem acessa. E assim eu faço uma pintura nela ,que ao invés dela está apagada agora ela está assim acessa. — ficou linda! Diz ele olhando em meus olhos,eu levantei e coloquei a tela pra secar,e não consegui segurar a minha emoção e ele veio e me abraçou pela as costas, e me dando um beijo no meu pescoço ele diz em meu ouvido. — o choro nem sempre é r**m, ele nos faz ver o nosso interior, não sei o motivo dessa vela está acessa e nem sei o porquê você veio parar aqui ,mas Ana eu quero viver com você,e se me permitir todos os dias quero acordar com você e ao invés das lágrimas eu quero ver sorrisos. — ainda tenho uma noite aqui. Ele entendeu o que eu quis dizer ,porque deslizou as suas mãos pelo o meu pescoço e passando pela minha nunca ,onde me faz arrepiar ele chega até o zíper do meu vestido e de leve ele desce até o final,sinto a respiração dele chamar por mim, e o meu coração acelera por sentir os leves toques dos lábios dele na minha nuca,onde ele tira as alças do meu vestido que cai no chão,cada carinho que ele faz com as suas mãos, o meu ar parece faltar, e é quando ele me vira e me olha nos olhos e me toma em seus braços onde recebo o beijo que me faz viajar.
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