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1117 Words
NICOLAS NARRANDO. — E então Nicolas, você aceita ser o meu sócio? — Thales pergunta. — É uma boa proposta meu caro amigo, analisei muito bem, mais infelizmente não posso aceitar. — Como assim não pode aceitar? — Thales pergunta alterado, como de costume. — Não posso, eu tenho algumas viagens marcadas e tenho o Lucas agora, sem babá tem ficado difícil deixar ele com a minha avó sozinho. Eu não sou mais solteiro eu tenho alguem que depende de mim Thales. — c*****o Nicolas, essa é uma grande oportunidade. — Thales grita. — Eu sei que sim, mais eu tenho as minhas prioridades no momento e não posso assumir outra coisa agora. — Irei lhe dar mais alguns dias para pensar, você só pode estar ficando louco, como irá recusar essa oportunidade. — Eu já lhe dei a minha resposta, agora preciso ir, tenho algumas candidatas para entrevistar hoje cedo. — Respondo e me levanto da mesa. Levanto e vou me despedindo dos meus tios e de Thales, o falecido pai do tio David era amigo do meu avô e por esse motivo eu e o Thales nos conhecemos desde pequeno e de uns 3 anos para cá se tornamos ainda mais próximos. Vou direto para casa, a minha esperança de encontrar uma pessoa para essa vaga hoje está muito grande, eu preciso de alguém para cuidar do Lucas o quanto antes, isso já está me deixando nervoso. Assim que entro em casa, escuto o choro dele e em seguida alguns gritos da minha vó. — Seu menino mimado. — O que está acontecendo aqui? — Pergunto ao me aproximar deles. — Esse moleque jogando bola dentro de casa, olha ali o que ele fez, era um dos vasos que o seu avô mais gostava. O Lucas estava chorando com medo, ele não me olhava nos olhos, a nossa relação não era das melhores. — Ele é apenas uma criança e está sem supervisão de uma baba. - Falo para minha avó. — Criança precisa de regras e limites, desse jeito ele será apenas um jovem delinquente. — Ela grita e o Lucas corre para o quarto dele. — Se continuar desse jeito Nicolas, ele vai ser como a mãe dele. - Como ela consegue dizer coisas para alterar o meu humor, é impressionante. — Não abre a boca para falar dela, eu já te avisei sobre isso. — Só você que era cego que não conseguia perceber o quanto aquela mulher era interesseira. Eu não suportava ouvir alguém falar da Manu, principalmente a minha avó. — CALA ESSA MALDITA BOCA. — Grito com ela, onde a paciência já tinha se esgotado. — O seu avô deve estar se revirando no túmulo de decepção de você, anos trabalhando para te tornar um homem forte, para ser um Dom de verdade e agora fica aí chorando pelos cantos por causa de uma mulher. — Ele não está mais aqui, então quem manda aqui sou eu e dentro dessa casa você está proibida de falar da Manoela, entendeu? que fique bem claro isso. Viro as costas para ela e subo até o quarto do Lucas, eu errei tanto com esse menino, mais eu não consigo olhar para ele e não lembrar da mãe, da falta que ela me faz, eu sei que ele não tem culpa, mais eu não consigo, eu juro que não consigo. Bato na porta e em seguida entro. — Lucas. — Falo. — Fala. — Nada de jogar bola dentro de casa. — Como sempre nunca pode fazer nada nessa casa. — Olhe como fala com o seu pai, você tem apenas 5 anos, me respeite. - Falo irritado, mas tendo a total certeza que ele é o que menos tem culpa. — Você não se importa comigo, a sua vida é trabalhar, eu queria que a minha mãe não tivesse morrido. — Ele grita e corre para o banheiro. Sempre acho que a morte da mãe dele, foi pior para mim. Preciso questionar-me e perceber que ele sente muito mais por ser filho que eu. Ele é só uma criança. Eu respiro fundo e saio do quarto, ele tem o meu gênio afrontoso e com isso fica cada vez mais difícil lidar com ele. — Senhor Nicolas, algumas candidatas chegaram. — A Edith uma das funcionárias aqui de casa fala. — Pedem para aguardar na sala, irei chamar uma por uma, no meu escritório. — Sim senhor. — Ela responde e se retira. Eu entrevistei cada uma, no total foram 8 e nenhuma delas tinham experiência com criança, algumas velhas demais para acompanha o ritmo do Lucas e outras não sabiam absolutamente nada sobre criança, não que eu soubesse, mais eu precisava de alguém que entendesse sobre isso. Já eram quase 14:00 da tarde, eu não tinha almoçado, chamo a Edith do escritório e ela vem. — Chamou-me senhor? — Ela fala aparecendo na porta. — O Lucas almoçou? — Pergunto e ela n**a com a cabeça. — Ele se recusa a sair do quarto senhor Nicolas, ele sente muita falta da Joaninha. — Eu preciso encontrar alguém para cuidar desse menino, alguém que ele goste. — Se o senhor me permite, esse menino precisa do senhor, a Dona Blanca é muito dura com ele. — Chame ele para mim. — Sim senhor. Até quando Nicolas você irá permitir que essas coisas continuem acontecendo, ele é fruto de um amor, sangue do seu sangue. — Me chamou? — Ele pergunta parado na porta do escritório. — Porque você não almoçou? — Não estou com fome. — Você precisa se alimentar, vai acabar ficando doente. — Eu falo e ele abaixa a cabeça. — Com licença senhor, chegou mais uma candidata. — Edith fala. — Mais uma? Que estranho pensei fossem somente as que vieram mais cedo. — Ela disse que se chama Rosa. — Rosa? — Pego o meu celular e vejo na lista de nomes das que marcaram comigo hoje. — Na minha lista não tem nenhuma Rosa, por favor mande-a entrar e leve o Lucas para comer algo. — Sim, senhor, vamos menino Lucas. — Ela responde e pega na mão dele. Uma moça bate na porta e eu levanto o rosto olhando para a mesma. — Rosa? — Sim, sou eu. — Como ficou sabendo da vaga? Quem vocês acham que é essa Rosa hein? Essa história está começando a ter os seus mistérios.... Vocês já me seguem no i********:? Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos. Adicionem o meu livro na biblioteca clicando no ❤
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