LIZ NARRANDO.
Estou nessa casa há 3 dias, vivendo um inferno. Thales não me deixa sair do quarto, no dia que tentei falar algo, ele me empurrou na cama e disse que quem manda aqui e ele. E de fato era, eu estava predestinada a viver isso por culpa dos meus pais e tinha que engolir tudo calada. Como a vida me prega mais isso, já não bastava tudo que vivia.
A mãe dele me olha com pena, não dirige a palavra a mim, o pai dele então não preciso dizer nada. Somente o Thales não ve que ninguém aceita isso, eu entreguei a minha vida, para que a do meu pai fosse poupada. O meu coração sangra com isso.
— Ande, se levante, já está tarde. — Thales grita. Só queria saber se esse homem tem problema de audição, porque só fala gritando, que inferno.
Olho para o lado de fora, o sol estava lindo.
— Acordei mais um dia para ficar presa aqui dentro, que sina meu Deus. — Digo a mim mesma em pensamento.
Levanto, troco de roupa, penteei o meu cabelo e escovo os dentes assim como tenho feito esses últimos dias. O Thales toma banho, coloca um terno impecável mente lindo e se perfuma.
— Vamos. -
Saímos do quarto para outra "agradável" manhã em família, como diz o Thales.
— Bom dia minha família linda. — Ele fala ao entrar na sala de jantar. Ele é bem debochado, porque sabe que a família não gosta de mim, mas não perde a pouse.
— Bom dia. — Falo baixinho.
Eles não se dão ao trabalho de responder
— Mamãe como vai os preparativos do casamento?
— Indo.- A cara dela é otima. Tipo querendo nos matar.
— Como assim indo? Eu preciso que você acelere isso.
— Thales, você tem certeza do que você está fazendo? Se isso realmente acontecer, não tem mais volta. — David fala.
— Tenho certeza absoluta papai, eu estou apaixonado por esse mulher. — Thales fala e passa a mãos pelos meus cabelos.
Ao ouvir aquilo eu engasguei com o suco que estava tomando.
— Calma querida. — Thales fala.
— Mais tarde irão vim tirar as medidas do vestido. — Bernadete diz.
— Tire as medidas no meu quarto, não quero a Liz andando pela casa e muito menos que alguém veja ela com o vestido de noiva.
Eu estava com medo daquele homem, aquilo já era um obsessão e o que tudo indicava eu não iria ser esposa dele, eu iria ser prisioneira.
Até comer eu não tinha mais vontade. Os acontecimentos ia chegando e eu so tinha vontade de chorar e ela não passava. Olhando toda essa situação, eu realmente preferia morrido a aguentar tudo isso. Tomei meio copo de suco e comi alguns pedaços de mamão, era tudo o que meu corpo aceitava naquele momento.
O Thales estava comendo e o seu celular começou a tocar.
— É o Nicolas. — Thales fala ao olhar no celular e em seguida atende.
— Diga meu amigo.
— Estou em casa sim, pode vir, mamãe disse que está com saudade. — Thales fala e desliga.
Mentira, a Bernadete não falou nada!
Pouco tempo depois a campainha toca e antes que a funcionária da casa fosse abrir, Thales falou:
— Vá para o seu quarto, não quero ninguém te vendo antes do casamento. — Ele fala e eu concordo com a cabeça.
Me levantei da mesa e sai dali, mas fiquei escondida atrás da parede, uma funcionária viu e eu fiz sinal de silêncio com o dedo e ela apenas concordou com a cabeça.
— Grande Nicolas Black. — Thales gritou.
— Tia Bernadete, quanto tempo. — Uma voz masculina
— Meu querido, como vai o Lucas e a sua avó? — Ela responde, com ele fala toda cheia de graça comigo é só nas patadas..
— Todos bem graças a Deus, tio David como vai?
— Bem, sente-se Nicolas, tome café conosco e tente colocar um pouco de juízo na cabeça desse seu amigo.
— Aceito apenas um café, já comi hoje com o Lucas, a baba dele teve que pedir demissão e desde então tem sido difícil achar alguém para a vaga, a propósito conhece alguém para a vaga tia?
— Não, mais qual a descrição da vaga? Irei perguntar para as minhas funcionárias se conhece alguém que esteja interessada.
— De segunda a domingo, de segunda a sexta que fiquei com ele até a hora do almoço e depois das 18h que é quando ele chega da escola, sábado e domingo o dia inteiro, ofereço quarto individual, 3,500 mil dólares, duas folgas por mês e um cartão de crédito corporativo. — A voz masculina fala.
— Você está pagando bem para uma baba. — Bernadete fala.
— O Lucas não é um menino fácil de lidar e eu preciso de uma pessoa que seja integral, estou disposto até aumentar o salário se necessário.
— Irei ver o que consigo fazer para ajuda-lo.
— E então vamos ficar falando sobre baba? — Thales brinca com o seu humor ácido.
— Então, vim aqui lhe dar a resposta sobre a nossa sociedade.
A campainha tocou novamente e a Bernadete fala.
— Deve ser a costureira para a prova do vestido.
— Vestido? — A voz masculina questiona.
— Não ficou sabendo? O seu amigo resolveu se casar com uma desconhecida. — Bernadete fala.
— Não estou sabendo de nada, cade a noiva? Quero conhece-lá.
— Somente no dia do casamento, antes disso ninguém verá. — Thales fala.
Eu não podia ficar para escutar a conversa, eu subi correndo para o quarto e logo após a Bernadete chega com a costureira no quarto. A costureira pede para que eu fiquei de calcinha e sutiã, eu tiro a roupa e fico em cima de um banco para que ela tire as medidas.
— Você tem algum modelo de referência de vestido? — A costureira pergunta.
— Qualquer um, não me importo. — Respondo, para mim tanto faz, estava odiando isso tudo mesmo, então.
— Meu Deus aonde o Thales arrumou essa mulher. — Bernadete fala.
Depois de quase uma hora finalmente terminou, mas eu não aguentava ficar aqui, eu estava me sentindo sufocada e eu não queria viver esse casamento. Comecei a ter algumas idéias para sair disso.
— Isso é loucura Liz, esquece isso. — Falo para mim mesma.
— Se bem que posso tentar, eu não posso ficar aqui parada esperando assinar a minha sentença, eu vou sair de qualquer jeito.
E então qual será a grande ideia de Liz? O que será que vem pela frente?
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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