2 Semanas para o casamento.
Eu não ia fazer despedida de solteiro, mas as meninas insistiram tanto em fazer ao menos uma coisinha simples só nos mesmo, então eu topei.
- Vamos Hemb!? – Barbara me grita.
- Estou pronta. – termino de passar o batom.
- Finalmente. – Renata me entrega o pequeno buquê. – Você esta ótima.
- Vocês também estão. – as meninas alugaram um ônibus de passeios aqueles tipos discotecas ambulante para a minha despedida de solteiro.
Fizemos fantasia para todas. O meu é um maiô com branco com saia de tule com direito a véu, na frente do maiô está escrito noiva em azul claro. Os das meninas é azul claro com sai de tule na mesma cor. Ao todo estamos em 10 meninas, minhas primas e cunhadas, mas umas 4 amigas incluindo Ágata que vai ser madrinha do Pedro junto com o Virgílio. Fiquei feliz que aos poucos ele está começando a se abrir mais em relação a isso. Me deixando saber mais sobre seus amigos e família, apesar de se manterem todos. Entendi o seu lado, pesou parte da sua vida em um internato, não tem vínculos afetivos com quase ninguém, a não ser seu amigo Hugo, esse eu reparei que tem uma aproximação maior com ele. De resto, ficou claro que sua mãe não vai fazer parte da nossa vida, já que ela não apoia o casamento, seu pai acamado, mas já remanejamos a nossa lua de mel para passar por lá, para que eu possa conhecer ele.
P: Divirta-se.
P: Eu te amo.
Ele manda uma mensagem. Os meninos, mascaram de tomar um drink com ele hoje, inicialmente ele se recusou, mas eles insistiram tanto que ele topou também, Pedro e muito reservado, mas a minha família é tão entrona que logo ele se solta com todos.
H: Você também, com os meninos.
H: Eu te amo.
- Hember! Nada de celular, você não vai passar a noite em telefone com o Pedro. – Barbara toma meu telefone.
- Aí chata! Eu só estava respondendo uma mensagem dele.
- Bom já respondeu, agora o celular está confiscado. – ela tranca dentro de um armário no canto.
- Verdade! Na minha vez ninguém deixou eu ficar ao telefone. – Renata fala.
- É e na minha vez você tomou meu telefone. – Letícia fala para Renata, ambas começam a rir.
- Vamos nos divertir! – Barba grita.
Vou até o Bar pegar um drink. Ela preparou uma bebida deliciosa com especiarias. A única que ficou só no suco foi a Letícia. Os drinks estão muito bons.
O ônibus é incrível por dentro parece realmente uma mini boate, foi Idea da Barbara e não é que eu achei realmente legal. Ela comprou vários acessórios eróticos para ocasião, canudos e arcos de cabelo personalizados com minis pênis, colares, e algumas guirlandas exóticas também.
O ônibus vai rodar por seis horas pela cidade, e ela já disse que tem algumas paradas para atrações. O que me deixou um pouquinho apreensiva, o que será que essa garotas estão aprontando.
- Você não vai colocar um homem nu aqui dentro não é? – eu pergunto.
- Você só vai saber das atrações assim que chegar a hora. – ela me mostra a língua.
O ônibus também está equipado com drinks e bebidas. Uma DJ tocando música e uma moça para fazer os drinks. Sofá acolchoado e confortável o que dói uma ótima para Letícia, por mas que ela está se divertindo bastante, tem hora que a barriga pesa e precisa se sentar um pouco. Ao lado do sofá uns armários com chave onde Barbara trancou meu celular.
- Barbara que Idea sensacional, eu adorei. – Lee fala.
- Eu fui em um a dois meses de uma amiga, achei muito legal também e como a Hemb, não queria despedida de solteiro achei que seria legal. Essa pequena reunião para se divertir – ela bebe seu drink – Sabem que eu não dispenso uma festa. – ela começa a dançar.
- E foi mesmo. Eu também adorei a ideia – Renata fala. – Diversão e confortou é ótimo.
Nossa primeira parada foi com uma moça que vende produtos eróticos, ela tem um sexy shop e paramos bem na frente da loja dela, mas ao invés de irmos até a loja ela entrou no ônibus com uma grande mala cheia de produtos, dando algumas explicações e fazendo algumas demonstrações. Foi engraçado e no final das contas todas compramos algumas coisas, as meninas me fizeram compra uma fantasia de tigre que eu provavelmente nunca vou usar. Umas calcinhas minúsculas também, que eu divido muito que use isso.
- O Pedro vai ficar louco. – Lavínia diz.
- Não dá para usar isso. – mexo com a tanga nas mãos. – É minúsculo. – ela ri.
- Pronta para nossa segunda parada? – Barbara pergunta. Sua cara é de quem está aprontando.
- O que você fez Barbara? – Renata pergunta, ela abre a porta e três homens parecendo uns armários entram, um policial, um bombeiro, e um caubói. Com fantasias bem expressivas, as meninas começam a gritar.
- Não Barbara! – digo querendo matar ela.
- Divirta-se boba. – Ágata fala.
- É Hember – Nada também fala.
Eles vieram na minha direção, me sentaram em uma cadeira e começaram a dançar na minha frente, em nenhum momento estava me tocando, mas ficaram quase nus em volta de mim, estou morta de vergonha enquanto as meninas gritam, dão risadas e batem palmas.
A noite rendeu depois ele forma dançar com as meninas e eu acho que vi Barbara trocar telefone com o que estava de bombeiro.
Nossa última parada foi em um barzinho em Ipanema, as meninas me fizeram andar pelo Bar. Pedindo dinheiro, uma tradição que Barbara aprendeu fora do Brasil, e achou legal.
Voltamos para o ônibus, as meninas contaram e conseguimos 200 reais e alguns números de telefones.
Cheguei em casa exausta, mandei uma mensagem para o Pedro dizendo que já estava me deitando para dormir. Mas ele não viu. Sua última mensagem também disse que já estava em casa. Provavelmente já está dormindo.