Ele está apaixonado.

1145 Words
Pedro aluga um flat em um condomínio de luxo, no Leme, a vista daqui é incrível. O seu apartamento e bem aconchegante e amplo. Uma sala grande com janelas que permite olhar grande parte da cidade. A decoração e clássica e luxuosa. - Que vista linda – digo olhando as grandes janelas que toma conta praticamente da parece inteira da sala, o rio é lindo sobe a luz da lua. - Me apaixonei por ela também. Foi um dos motivos de eu alugar o lugar. – Ele nos serve duas taças de vinho branco. Pega o meu casaco e coloca no sofá. - Obrigada. – pego o vinho. Pedro coloca uma música em som ambiente. - Pode ficar a vontade – ele oferece um lugar na bancada que faz divisa com a cozinha, muito luxuosa. – Espero que goste de salmão? - Adoro frutos do mar. – respondi me sentando, colocou a minha bolsa na banqueta ao meu lado. Ele deu a volta na bancada, arregaçou as mangas da sua blusa, e começa a cozinhar, se mexendo com maestria na cozinha, ele prepara todos os ingredientes, agora entendi o que a minha tia Nik disse sobre achar sexy* meu tio Caio na cozinha. – Onde apreendeu a cozinha assim? - Fiz umas aulas uma vez quando estava a passeio em Paris. – ele da de ombros. - Nossa sério, em Paris. Que interessante. – tomo um pouco do vinho. - É, não sou um dos melhores, mas sempre gostei de comer bem. Daí estava em Paris a passeio passei por um lugar que dizia ter aulas práticas na cozinha, me escrevi e fiz algumas. – ele escorre os legumes. - Legal, você é uma caixinha de surpresas não é? – ele abre um sorriso. - Não faz ideia. – ele pisca para mim, o seu gesto manda um comando estranho para o meu corpo. O cheiro está maravilhoso, ele fez legumes salteados na manteiga e ervas finas, em seguida ele sela o salmão, dobrando com manteiga também. - Esse cheiro está divino. – Pedro serve outra taça de vinho. Resolvemos comer ali mesmo no balcão, uma coisa menos formal, permitindo que ficássemos perto um do outro para conversar. - Então? – ele pergunta assim que experimentei. - Hum... UAL. Está uma delícia Pedro. - Obrigado. – realmente está ótimo, o salmão está perfeito, os legumes com leve sabor da manteiga e as ervas uma delícia. Me surpreendeu. - Você viaja bastante. – comento. - Sim, gosto muito, os meus pais nunca se oporão então desde os 16 vou a vários lugares. - Você não faz muita viagem em família? – pergunto. - Não, a minha mãe vive viajando, na verdade, o meu pai é mais enterrado no trabalho. Algumas vezes até rolou umas em família, mas a grande maioria estou só. - É como ele está? Seu pai - Melhorando. – ele leva uma garfada à boca. - Que bom. - ele não fala muito da família e sempre muda logo de assunto. - É. Eu preparei uma sobremesa bem tradicional para a gente. Espero que não se importe de sentar no chão na mesinha da sala? – ele se levanta recolhendo os nossos pratos. - Claro que não. - ele coloca os pratos na pia. Em seguida pegas umas coisas na geladeira, e no forno, uma panela de fundi, eu amo Fundi. - Fundi de chocolate – ele diz assim que termina de arrumar tudo. Pedro colocou umas velhas na mesa e deixa a luz um pouco mais ambiente. - A nossa que delícia eu adoro. – ele pega também a garrafa de vinho e a sua taça A mesa de centro da sala e redonda e grande. Ele organizou as coisas ali e nos sentamos no chão perto da mesa o seu tapete é macio e aconchegante, tantas opções, frutas, pães, biscoitos, e até mesmo queijo branco. Não sabia por onde começar. Pego um morango mergulho no chocolate e levo a boca, o sabor é surreal, levemente amendoado. Enquanto comemos estamos falando mais das nossas viagens, acabou por sujar um pouquinho de chocolate, porque fui ri de uma das suas histórias. Quando ia levar o queijo na boca, ele bate na lateral da minha boca e cai na minha blusa. - Meleca, olha o que fiz. – tento me limpar. - Aqui deixa que eu limpo – ele pega o guardanapo me ajudando. Começamos a rir ainda mais de ter manchando a minha blusa com chocolate. Pedro leva a mão na minha boca, para limpar o canto dos meus lábios. - Você tem um sorriso lindo. – engoli seco. Ele se aproxima para me beijar. Não me oponho afinal quero tanto quanto ele. O jantar, o vinho, a conversa boa, o seu jeito sexy*, a música, o ambiente tudo estava me deixando um pouco encantado. Estou a grande parte da noite querendo esse beijo. Lentamente Pedro joga o seu peso sobre o meu corpo. Ele se apoia em um dos seus braços, a sua outra mão passeia pelo meu corpo, me causando sensações maravilhosas, a sua boca deixa beijos aquecidos pelo meu pescoço, a sua mão abre os botões da minha blusa. Quando ele toca o meu se1o sou remetida para realidade, não posso deixar isso acontecer aqui assim. - Pedro.. – tento empurrar ele. – Pedro. - Hum? – ele passa a mão por baixo do meu sutiã tocando o meu mamil0 com delicadeza. - Precisamos conversar. – digo um pouco nervosa. - Agora? – balanço a cabeça. – Está tudo bem? – ele sai de cima de mim sentando na minha frente, me sento também. Acho que deu para perceber que estou tensa. - Sim e só que... – fico relutante – eu nunca... - Você nunca? – ele estava com as sobrancelhas franzidas até que parece entender o que quero dizer. – Har... – primei ele pareceu surpreso, depois morde os lábios com um sorriso. – Você está me dizendo que é v1rgem? - Sim. – fico com vergonha. Estou prestes a completar 25 anos. Quem ainda é v1rgem nessa idade. - Mesmo? - ele pareceu não acredito de imediato. - Está achando isso engraçado? – fico com vergonha. - Não, desculpe é só que. Parece difícil isso hoje em dia. – ele diz de forma brincalhona. - É, eu nunca fui de muitos namorados e, além disso, quero esperar o casamento. – os seus olhos me olham com intensidade. – Vou entender se não quiser mais... - Do que está falando? Eu acho até fofo, e como eu disse vou me casar com você. – revirei os olhos. - É, mas não é como se eu fosse me casar com você amanhã – questiono. - Eu não ligo, espero o tempo que for preciso Hember, como eu disse estou apaixonado por você. – o meu coração bate em descompasso.
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