Pedro aluga um flat em um condomínio de luxo, no Leme, a vista daqui é incrível. O seu apartamento e bem aconchegante e amplo. Uma sala grande com janelas que permite olhar grande parte da cidade. A decoração e clássica e luxuosa.
- Que vista linda – digo olhando as grandes janelas que toma conta praticamente da parece inteira da sala, o rio é lindo sobe a luz da lua.
- Me apaixonei por ela também. Foi um dos motivos de eu alugar o lugar. – Ele nos serve duas taças de vinho branco. Pega o meu casaco e coloca no sofá.
- Obrigada. – pego o vinho. Pedro coloca uma música em som ambiente.
- Pode ficar a vontade – ele oferece um lugar na bancada que faz divisa com a cozinha, muito luxuosa. – Espero que goste de salmão?
- Adoro frutos do mar. – respondi me sentando, colocou a minha bolsa na banqueta ao meu lado. Ele deu a volta na bancada, arregaçou as mangas da sua blusa, e começa a cozinhar, se mexendo com maestria na cozinha, ele prepara todos os ingredientes, agora entendi o que a minha tia Nik disse sobre achar sexy* meu tio Caio na cozinha. – Onde apreendeu a cozinha assim?
- Fiz umas aulas uma vez quando estava a passeio em Paris. – ele da de ombros.
- Nossa sério, em Paris. Que interessante. – tomo um pouco do vinho.
- É, não sou um dos melhores, mas sempre gostei de comer bem. Daí estava em Paris a passeio passei por um lugar que dizia ter aulas práticas na cozinha, me escrevi e fiz algumas. – ele escorre os legumes.
- Legal, você é uma caixinha de surpresas não é? – ele abre um sorriso.
- Não faz ideia. – ele pisca para mim, o seu gesto manda um comando estranho para o meu corpo.
O cheiro está maravilhoso, ele fez legumes salteados na manteiga e ervas finas, em seguida ele sela o salmão, dobrando com manteiga também.
- Esse cheiro está divino. – Pedro serve outra taça de vinho. Resolvemos comer ali mesmo no balcão, uma coisa menos formal, permitindo que ficássemos perto um do outro para conversar.
- Então? – ele pergunta assim que experimentei.
- Hum... UAL. Está uma delícia Pedro.
- Obrigado. – realmente está ótimo, o salmão está perfeito, os legumes com leve sabor da manteiga e as ervas uma delícia. Me surpreendeu.
- Você viaja bastante. – comento.
- Sim, gosto muito, os meus pais nunca se oporão então desde os 16 vou a vários lugares.
- Você não faz muita viagem em família? – pergunto.
- Não, a minha mãe vive viajando, na verdade, o meu pai é mais enterrado no trabalho. Algumas vezes até rolou umas em família, mas a grande maioria estou só.
- É como ele está? Seu pai
- Melhorando. – ele leva uma garfada à boca.
- Que bom. - ele não fala muito da família e sempre muda logo de assunto.
- É. Eu preparei uma sobremesa bem tradicional para a gente. Espero que não se importe de sentar no chão na mesinha da sala? – ele se levanta recolhendo os nossos pratos.
- Claro que não. - ele coloca os pratos na pia. Em seguida pegas umas coisas na geladeira, e no forno, uma panela de fundi, eu amo Fundi.
- Fundi de chocolate – ele diz assim que termina de arrumar tudo. Pedro colocou umas velhas na mesa e deixa a luz um pouco mais ambiente.
- A nossa que delícia eu adoro. – ele pega também a garrafa de vinho e a sua taça
A mesa de centro da sala e redonda e grande. Ele organizou as coisas ali e nos sentamos no chão perto da mesa o seu tapete é macio e aconchegante, tantas opções, frutas, pães, biscoitos, e até mesmo queijo branco. Não sabia por onde começar. Pego um morango mergulho no chocolate e levo a boca, o sabor é surreal, levemente amendoado.
Enquanto comemos estamos falando mais das nossas viagens, acabou por sujar um pouquinho de chocolate, porque fui ri de uma das suas histórias. Quando ia levar o queijo na boca, ele bate na lateral da minha boca e cai na minha blusa.
- Meleca, olha o que fiz. – tento me limpar.
- Aqui deixa que eu limpo – ele pega o guardanapo me ajudando.
Começamos a rir ainda mais de ter manchando a minha blusa com chocolate. Pedro leva a mão na minha boca, para limpar o canto dos meus lábios.
- Você tem um sorriso lindo. – engoli seco.
Ele se aproxima para me beijar. Não me oponho afinal quero tanto quanto ele. O jantar, o vinho, a conversa boa, o seu jeito sexy*, a música, o ambiente tudo estava me deixando um pouco encantado. Estou a grande parte da noite querendo esse beijo. Lentamente Pedro joga o seu peso sobre o meu corpo. Ele se apoia em um dos seus braços, a sua outra mão passeia pelo meu corpo, me causando sensações maravilhosas, a sua boca deixa beijos aquecidos pelo meu pescoço, a sua mão abre os botões da minha blusa. Quando ele toca o meu se1o sou remetida para realidade, não posso deixar isso acontecer aqui assim.
- Pedro.. – tento empurrar ele. – Pedro.
- Hum? – ele passa a mão por baixo do meu sutiã tocando o meu mamil0 com delicadeza.
- Precisamos conversar. – digo um pouco nervosa.
- Agora? – balanço a cabeça. – Está tudo bem? – ele sai de cima de mim sentando na minha frente, me sento também. Acho que deu para perceber que estou tensa.
- Sim e só que... – fico relutante – eu nunca...
- Você nunca? – ele estava com as sobrancelhas franzidas até que parece entender o que quero dizer. – Har... – primei ele pareceu surpreso, depois morde os lábios com um sorriso. – Você está me dizendo que é v1rgem?
- Sim. – fico com vergonha. Estou prestes a completar 25 anos. Quem ainda é v1rgem nessa idade.
- Mesmo? - ele pareceu não acredito de imediato.
- Está achando isso engraçado? – fico com vergonha.
- Não, desculpe é só que. Parece difícil isso hoje em dia. – ele diz de forma brincalhona.
- É, eu nunca fui de muitos namorados e, além disso, quero esperar o casamento. – os seus olhos me olham com intensidade. – Vou entender se não quiser mais...
- Do que está falando? Eu acho até fofo, e como eu disse vou me casar com você. – revirei os olhos.
- É, mas não é como se eu fosse me casar com você amanhã – questiono.
- Eu não ligo, espero o tempo que for preciso Hember, como eu disse estou apaixonado por você. – o meu coração bate em descompasso.