Dedos

1227 Words
Na semana seguinte como combinamos minha mãe e eu fomos ao ginecologista, tirei algumas dúvidas, ele me passou um remédio, injeção mensal, um lubrificante que pode ajudar nas primeiras vezes. Não contei nada ao Pedro ainda sobre isso, porque ainda não sei como abordar o assunto, mas agora me sinto mais segura para deixar as coisas rolarem sem medo. Hoje marcamos uns drinks com o pessoal, meus irmãos e primos, eu ainda não levei Pedro nesses nossos encontros, fomos os últimos a chegar no bistrô, todos estavam lá bebendo e conversando. - Oi, oi gente. - Oi! - Finalmente chegaram! - Hember que bom que chegou achei que vocês não vinham mais. – Lavínia diz. - Aí sabe como é aquele novo sócio que está no escritório. – sentamos e pedimos a nossa bebida. – Ele está na minha cola. - Ao menos falta pouco para se formar. - Verdade, não vejo a hora. - E os preparativos para o casamento Lee? – Renata pergunta. - Menina eu não sabia que dava tento trabalho. - Sim! – ambas começam a sorrir. - Por isso nunca vou me casar. – Barbara diz. - Diz isso agora, quero ver quando estiver de quatro por alguém. – Miguel brinca. - E você me imagina assim? – todos começam a ri. - Eu quero algo bem simples e romântico, mas eu quero. – Lavínia diz. - Estou ficando louca! Pior é que queremos tudo rápido por que não quero casar de barriga. – Lee faz careta. - Eu acho tão lindo. Mas – Renata diz balançando os ombros. - Quando você engravidar a gente renova os nossos votos. – Ben diz dando um beijo nela. Que logo se derrete toda. - Que romântico... - O Meu vestido nem combina com uma barriga. Eu até pensei em deixar para depois. Mas o Gabo quer que quando o bebê nascer, já estejamos casados. - E quero mesmo. – Gabo diz dando um beijo no rosto dela. Nesse momento Lee faz uma cara de dor. - O que foi Letícia tudo bem? – pergunto. - Há sim, um pouquinho de cólica. – ela respira fundo. - Quer ir embora amor? - Gabo pergunta todo preocupado. - Não, tudo bem. Já estou acostumada. - Letícia sempre teve essa resistência para dor não é. – Lavínia fala depois de beber um gole do seu drink. - Renata também tem. – Ben diz. – Não sei como. - Eu por outro lado não suporto sentir a mínima dor – digo torcendo o nariz. - Isso é verdade! – Barbara fala. – Desde pequena ela sempre se queixava de mínimas coisas. Pedro vai ter um trabalho na lua de mel, quando Hemb descobrir o quanto dói perder a virgindade. – ela começa a rir. Todos na verdade. Pedro me olha com sutileza tentando esconder um sorriso também. - Barbara tudo se resume a sexo para você? – Lavínia pergunta. - Claro, para vocês não? - Eu não senti tanta dor assim. – a namorada do Nico diz. – Agora para parir. Nossa foi demais. - Não sabia que você já é mãe Vivi – Lavínia comenta. - Há sim. Dois, mas é horrível dar a luz gente. Não sei como eu tive coragem de ter dóis. - Não me assusta Vivi. – Lee diz rindo. - Há eu quando ficar grávida já vou marcar a cesariana com antecedência. Não consigo nem me imaginar em um trabalho de parto por horas. – digo, todo começam a rir. - Eu também, nada de parto normal. - Ué Barbara, não quer casar, mas quer filhos? – Nico diz. - Produção independente. – foi muito para todos começarem a rir. A noite ficou bem agradável, é sempre tão bom quando a gente junta todos. Para a primeira vez do Pedro com a gente, ele pareceu está gostando bastante. Só o Cássio que não estava presente. Ele está nesse colégio interno estudando fora. Às vezes me pergunto se ele vai ser assim como o Pedro, que passa uma ideia bem solitária já que ficou muitos anos afastado da família. Apesar de estar lá ser uma escolha dele mesmo. Ainda assim, acho horrível crescer longe da família. - Vamos embora amor? – Gabo pergunta para Lee, já que ela não melhorou. - Vamos sim, quero descansar também. O Platão hoje foi puxado. – ela começou a residência em cirurgia lá no hospital onde meus tios trabalham. - Nos também vamos manhã tenho reunião cedo. – Ben diz. - Vai trabalhar amanhã? – Gabo pergunta. - Vou, reunião importante sobre Madri. - Há sim. Boa sorte. - Obrigado. E o Juvenal? – Ben pergunta sobre o pedreiro que se machucou na queda da obra que o Gabo e a Renata estão como engenheiros. - Fora de perigo finalmente. Mas foi assustador, a família dele ficou arrasada... - Podemos ir também? – Pedro me pergunta. - Sim. – No final todos resolvemos ir embora. Pedro me levou direto para casa. - Tudo bem? – pergunto. - Sim. Por que? - Não sei, você parece chateado com alguma coisa. Alguma coisa no bistrô de incomodou? - Não amor, está tudo bem. Só estou um pouco cansado. – ele da de ombros. - Há, tá bom então vou entrar logo. – já ia abrir a porta quando ele segura o meu braço. - Espera, não vai me dá um beijo. – ele solta o cinto de segurança. – Acho que as minhas mãos estão com saudades do seu corpo sabia. – ele faz carinho só meu rosto. - Acredito, ele também está com saudades das suas mãos. – ele me beija, sua mão acariciando meu seio. É incrível como só basta um toque para que todo o meu corpo reage a ele. Ficamos ali por longos minutos no maior amasso. Até que minha mão passa por cima do volume nas suas calças, sendo um pouco mais ousada passo minhas mãos algumas vezes. Pedro geme com nossos lábios ainda colados. Ainda não toquei ele tão íntimo assim, geralmente é sempre ele que me toca. - Aquilo que sua prima disse, sobre você sentir medo da dor na hora. É verdade? – ele pergunta. Fico com um pouco de vergonha. - Sim – ele beijava meu pescoço, sua mão desceu para as minhas coxas subindo lentamente. - Você nunca se tocou? – ele começa a fazer carinho no meu monte de vênus por cima da calcinha. - Não – minha voz está ofegante. - Nem um vibrador, dedos, nada? – n**o com a cabeça. – Posso? – ele pergunta. Entendi o que ele queria dizer. Apenas afirmei. Pedro então puxa minha calcinha para o lado, seus dedos brincando com o meu c******s. Até que lentamente ele introduz um dedo lentamente, fico tensa. Minha respiração fica ainda mais pesada. Não dói é diferente, novo, excitante, uma leve ardência mas nada de dor. - Har... – solto um gemido baixo. Ele estava prestes a introduzi mais o dedo quando um farol passa pelo carro. Me assusto puxando sua mão. - Desculpe, aqui não é lugar para isso. – não sabia o que dizer. O carro passa direto para uma casa adiante. - Eu tenho que entrar. – digo arrumando minha roupa. - Jantar amanhã, na minha casa? – ele pergunta. - Sim. – dou um beijo rápido nele e saio do carro.
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