Proteger a família, sempre!

1022 Words
Quando finalmente os dois homens vão embora, saímos da boate, Antônio e Guilherme, logo se despedem e vão embora, me agradecendo por ajudar de certo modo a livrar eles também já que provavelmente todos seriam enquadrados, eu me viro para Miguel e Nicolas furiosa com eles, Já que estamos finalizando sozinhos eles vão me ouvir. que irresponsabilidade com eles mesmo, nossos pais sempre falam sobre a prudência, já que somos uma família conhecida em todos os lugares. - O que você dois tem na cabeça? – falo alto. – Sair distribuindo socos pela boate, Nico, quer afundar a sua carreira? - Hemb não foi proposital, aqueles babacas estavam falando muita besteira. – Miguel justifica - Passaram a mão na dançarina. acabei ficando cego. - É claro que não foi, mas o Nico poderia estragar a carreira dele que está começando com essa burr1ce de achar que pode defender alguém assim, na briga. Vocês têm noção de que se eles insistem nisso poderia dá um problemão? - Sim – ambos me respondem. - Isso se não tinha um fotógrafo lá dentro que pegou toda a cena, nossos pais vão matar vocês dois se essa história vazar nos jornais. Por que simplesmente não foram embora, ou deixar o segurança da boate fazer o seu trabalho. - Estava saindo, até ele passar a mão nela. Ela estava assusta, chorando. Não tive como não fazer nada. - Quem é aquela mulher que quase destrói a sua carreira? – Nico fica pensativo. - Ninguém demais, eu só queria defender a moça. – ele da de ombros. - É. As custas da sua carreira? Vamos torcer para eles esquecerem o assunto e isso não ir adiante. Por que se for lesão corporal pode te fazer desistir de uma carreira que não começou ainda. - Eles não vão, duvido que ele vai mexer com uma mulher desta forma novamente. Nico provavelmente quebrou o nariz dele. – eles começam a rir. Imaturos. - Agora explica de onde tirou uma carteira da OAB se você acabou de se formar? – Nico pergunta. - Por sorte não tem um mínimo de entendimento. Aquela era minha carteira da faculdade. – todos começam a rir. – Se ele segue com isso ia armar um barraco. - Você é muito esperta priminha – Miguel me dá um beijo no rosto. - Sim Hemb. Obrigado. Desculpa te tirar da cama a essa hora. Pedro me desculpa por isso. - Tudo bem. – Pedro aperta a mão dele. - Bom. Agora por favor vão para casa. Eu estou cansada demais. – Alguém quer carona? - Não obrigado. - Não precisa estamos de carro. - Então até mais. E por favor tomem juízo! - Vai lá advogada Garcia. – reviro meus olhos para eles. Entramos no carro Pedro está sorrindo balançando a cabeça. - O que foi? – pergunto encarando ele com curiosidade. - Quem era essa pequena fera que eu acabei de conhecer? Onde ela estava todos esses meses? – ele pergunta sorrindo, vejo fascínio em seus olhos. - Eu fico um pouquinho braba mesmo quando estou trabalhando. – dou de ombros. – herança do meu pai. - Um pouquinho? Amor a mulher que eu acabei de ver é completamente diferente da minha noiva doce e tranquila. Você estava uma verdadeira fera, pronta para colocar qualquer um que entrasse no seu caminho no bolso. – ele me encara sorrindo. - Dizem que eu me pareço muito com meu pai quando estou em um tribunal, quando estou exercendo minha profissão na verdade. As vezes eu concordo, sempre tenho cede de defender quem merece. - Sim. Fascinante, o jeito que você conduziu a situação. Amei te ver trabalhando. – ele pega na minha mão e da um beijo. - Nem viu nada demais. Estava até que bem tranquila ali. – retribuí o beijo na mão. - Tranquila? Quando eu pensei em te defender você simplesmente calou o homem sem se mover, ele estava perplexo de raiva, mas não ousou te encarar. Achei fascinante. Fora os seus primos que ficaram calados enquanto você chamou a atenção deles. Ambos com o dobro do seu tamanho não tiveram a coragem de te enfrentar. Não sabia que cabia tanta autoconfiança aí dentro de alguém tão pequenininha. - Bobo. – balanço minha cabeça – Há, isso é meio que uma regra na minha família. Quem está errado tem que se calar e ouvir a bronca, isso ajuda a não cometer o mesmo erro novamente, ao menos deveria ser assim. – começo a rir – Nico pode até ter feito pelo motivo nobre, mas sabe que está errado isso poderia destruir a sua carreira. Mesmo que eu achei que não adiantou de nada, já que ele está afim daquela moça do contrário não teria feito aquilo. - Como sabe? - Um palpite, conheço meu primo. - Vocês são muito unidos né. - Sim! Nesse caso nos somos o típico clichê sabe, um por todos e todos por um, sempre nos protegemos. Mérito dos nossos pais que nós criaram assim. Toda a minha família tem esse senso de proteção uns com os outros. - Percebi, você vira uma leoa. – ele comenta. - Sim, mexer com a minha família é imperdoável, nesse caso sou exatamente como o meu pai, achei que não mas sou puro instinto quando se trata de quem eu amo. Aturo muita coisa comigo, mas se tocar em um dos meus. Se prepara para ver uma pessoa totalmente diferente do que eu sou. Aquela pessoa de poucos minutos. - Percebi. – ele respira fundo. - Por falar em família o que você queria me contar? – mudo de assunto. - Não era nada demais, outra hora a gente conversa. Você está cansada. Vou te levar para casa. Deixa você dormir e descansar do dia longo. - Tem certeza? Pareceu importante. – insisti . - Sim, melhor deixar para outro dia. – ele fixa seus olhos na pista. - Tudo bem. Estou exausta mesmo. Preciso de um bom banho e cama. Ele não demorou muito, né deixou em casa e logo se despediu. - Eu te amo. – digo. - Eu também te amo.
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