Capítulo 1 - 2

1169 Words
Três horas depois, eu estava sentado na cabine com duas mulheres sem blusa penduradas em mim. Apenas Jeff e Trish permaneceram, perdidos em algum lugar na multidão, provavelmente prestes a ter sorte eles mesmos. "Preciso de mais um." Eu disse para as duas mulheres estranhas, levantando-me do meu lugar e indo em direção ao bar. Eu cambaleei pelo caminho, mas não antes de dar uma olhada para trás, descobrindo que as duas estavam ficando mais amigas uma da outra. Elas começaram a se beijar e tocar nos s***s uma da outra. Melhor eu me apressar antes que elas me deixem para trás. "Whisky." Eu gritei sobre a música alta. Encostei minhas costas no bar, olhando para a multidão. As coisas estavam começando a ficar loucas; bebidas no corpo, drogas, strippers, tudo começou a aparecer. Cheirava a fumaça, álcool e esperma. Isso até o cheiro mais divino atingir o meu nariz. O que era aquilo? Coco? Baunilha? Era intenso e avassalador, colocando meus sentidos amortecidos em alta velocidade. "Whisky." Chamou o barman. Eu me virei para o balcão, pegando a bebida, quando alguém a pegou antes de mim. "Ei, isso é meu..." Eu comecei a protestar, minhas palavras parando quando meus olhos encontraram ela. O cheiro de coco e baunilha emanava dela. "Companheira!" Dean gritou em minha cabeça. "Não pode ser..." "Oh, me desculpe..." Ela começou, mas parou, soltando um suspiro, quando seus grandes olhos castanhos encontraram os meus. Qualquer pensamento que eu tivesse em voltar para as mulheres na minha mesa logo foi esquecido. "Está tudo bem." Eu disse, caminhando em direção a ela, caçando minha presa. Ela tinha cabelos pretos compridos e sedosos, e tinha cerca de 1,68 m, talvez um pouco menos por causa dos saltos altos que estava usando. Ela vestia uma blusa preta de manga comprida e uma saia mini preta com meias de arrastão e orelhas de gato falsas em cima da cabeça. A maquiagem dela combinava com a roupa, fazendo-a parecer uma gata preta com bigodes e tudo mais. "Compartilha comigo?" Ela disse, piscando para mim. O rosto dela ficou vermelho assim que peguei a bebida dela. Eu dei um grande gole e coloquei o copo em seus lábios. "Termine isso", eu disse, lambendo meus lábios. Ela hesitou, mas obedeceu, bebendo o resto. Eu podia ver seus olhos me estudando, sem ter certeza do que fazer comigo. Ser um Alfa me fazia maior e mais forte que a maioria. Eu media confortáveis 1,93 m, meu corpo bem esculpido por anos de exercícios e um metabolismo matador. Eu tinha cabelos marrom grossos e bagunçados, parecendo mais do lado selvagem do que o lado profissional na maioria dos dias. Adicione um par de olhos verdes vibrantes e bem, eu era um garanhão. "Você quer..." Ela começou a perguntar, mas ficou vermelha novamente e baixou a cabeça, evitando olhar para mim. Eu segurei o queixo dela entre o polegar e o indicador, levantando-o para que me encarasse. "Eu quero o quê?" Perguntei, me aproximando mais dela. Ela deu uma respiração profunda e estável. "Quer sair daqui?" Ela disse, seus olhos cheios de luxúria. "Minha casa ou a sua?" Sussurrei em seu ouvido, meus dentes roçando a pele macia do pescoço dela. "A sua." Ela estremeceu, suas mãos se segurando em mim para se manter estável. "Vamos lá, Garota." Eu pisquei, e ela sorriu. Eu a conduzi lentamente em direção à entrada principal, minha mão apoiada em suas costas. "Jeff, as chaves, agora" Eu ordenei através da ligação mental. Quando chegamos à frente, Jeff estava esperando por mim, chaves na mão, seu cabelo loiro uma bagunça, sua camisa desajeitadamente desarrumada e o cinto desabotoado. Eu lhe devia. Ele me jogou as chaves, um sorriso sabido brincando em seus lábios. Eu lhe dei um aceno curto, um sorriso em meu próprio rosto. Eu abri caminho até o carro, abri a porta para minha gatinha entrar. Fechei a porta atrás dela antes de pular para o banco do motorista e seguir para meu apartamento luxuoso na cidade. Descansei minha mão em sua coxa exposta, faíscas explodindo sob meu toque. Devo estar imaginando. Talvez eu esteja mais bêbado do que eu pensava. "Eu nunca sou assim." Ela exclamou. "Assim como?" Perguntei, meus olhos fixados na estrada. "Eu normalmente não faço coisas assim." Ela balançou a mão em volta do carro. "Sentar no carro?" Eu disse sarcasticamente, decidindo brincar com minha comida. "Não" Ela bufou. "Ir para casa com estranhos." "Eu sou o Derek." Levantei minha mão da coxa dela e estendi para cumprimentá-la. "Valerie." Ela respondeu, apertando minha mão. "Prazer em conhecê-la." Eu sorri. "Igualmente." Ela riu. Era música para os meus ouvidos. "Agora não somos mais estranhos." Eu disse, colocando minha mão de volta em sua coxa. Eu estacionei no condomínio onde meu apartamento estava localizado. Colocando o carro em ponto morto, saí e abri a porta para Valerie, ajudando-a a descer. Joguei as chaves para o porteiro que estava do lado de fora esperando e levei Valerie para dentro. "Então, de que matilha você é?" Eu perguntei, acompanhando-a até os elevadores. "Matilha? Quer dizer, eu vou para a Faculdade da Costa da Geórgia, se é isso que você quer dizer. Mas eu não estou em uma irmandade." Ela deu de ombros, entrando no elevador comigo. "Você não está...?" "Não o quê?" Ela perguntou. "Deixa pra lá." Eu disse, balançando a cabeça. Algo estava errado. Devo estar louco ou talvez ela esteja. A Deusa da Lua não me daria, um Rei Alfa, uma humana como companheira. Com certeza bebi demais. Eu estava tomando shots como se fossem doces. Meu metabolismo de lobo deve estar desacelerando, ou talvez eu esteja apenas sonhando. Os elevadores soaram e abriram, levando diretamente ao meu apartamento. A vista era incrível, o que Valerie percebeu imediatamente. "Sinta-se em casa. Eu já volto." Eu disse, jogando minha jaqueta sobre o encosto de uma das cadeiras da sala de jantar. Essa era sua função principal, afinal, ser um cabide. Fui para a cozinha, pegando uma garrafa de uísque fresca e dois copos. Encontrei Valerie de volta na minha sala de estar, vendo-a olhar pela janela. Abri a garrafa e servi nós dois um copo, que ela alegremente pegou e começou a beber. "Nós não precisamos fazer nada se você não quiser." Eu disse, a linguagem corporal dela me dizendo que estava nervosa. Ela continuava mudando de pé e evitando contato visual. "Eu quero." Ela disse sem hesitar. "Você tem certeza?" Perguntei novamente. "Mhm" ela murmurou, terminando sua bebida em grandes goles. "Com certeza. Isso é só um pouco novo para mim." Suas bochechas esquentaram com a bebida ou constrangimento. Eu não tinha certeza. "Bem, então tudo bem." Eu disse, pegando o copo vazio dela e colocando ao lado do meu. Reduzi a distância entre nós, colocando minhas mãos em seus quadris. As mãos dela encontraram meu peito e arranharam suavemente meu abdômen. Eu podia sentir-me me perdendo em seus belos olhos castanhos. "Então tudo bem." Ela disse, mordendo o lábio e pressionando levemente o peito contra mim.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD