1 MÊS DEPOIS
Gaby Narrando
A Jéssica me chamou esses tempos atrás para ir no shopping mais eu tive que recusar aqui em casa só a mamãe trabalhando está super puxado, estou procurando um emprego mais nada ainda, meu pai todo dia sai e não consegue nada, já fez várias entrevistas e a resposta é sempre que vão ligar.
Helena - Filha estou indo trabalhar, seu pai foi em uma entrevista, como você não tem aula hoje, qualquer coisa liga pra mim tá bom.
Gaby - Tá bom, mãe.
Eu sentir um aperto no coração uma vontade de chorar, quando ela ia saindo eu chamo ela.
Gaby - MÃE..!!!!!
Helena - Que foi filha?
Gaby - Me dá um abraço.
Ela vem me abraça e eu sinto vontade de não soltar mais ela.
Helena - Preciso ir, beijo.
Ela vai e eu fico em casa, organizando tudo e estudando para o vestibular que se aproxima.
Malvadão Narrando
É hoje o dia da missão do banco, o X9 passou tudo nos mínimos detalhes. Cheguei cedo na boca estou repassando o plano e organizando tudo.
FP - Irmão tem certeza que tu vai?
Malvadão - Cala boca cara.lho.
Ele levanta as mãos em forma de rendição.
Malvadão - Toro chega aqui.
Ele vem todo desconfiado.
Malvadão - Tu recrutou os melhores né? Tá ligado que eu não tolero erros.
Toro - Claro Patrão, eu sou o chefe da segurança devido meu empenho só trabalho com os melhores.
Malvadão - Eu tô ligado fui eu que te coloquei nesse posto.
FP - Cadê o Trakinas?
Trakinas é o gerente das bocas e não sei pra que o FP quer saber do cara tá ligado que ele não pode ir.
Trakinas - Tô aqui.
FP - O morro está na rua responsa, atividade ein cara.lho.
Malvadão - Bora!
Saímos do morro tudo bem disfarçado, chegamos no banco e entramos por trás exatamente como o X9 orientou. Estava tudo indo tranquilo do jeito que eu queria sem mortes, não que eu ligue mais prefiro ma.tar quem tá no erro não quem está trabalhando. Pegamos os malotes sem dificuldade nenhuma, mais sempre tem um cu.zao que quer pagar de herói, não sei da onde o filha da pu.ta arrumou uma arma, eu estava falando com o FP quando vi que ele ia ser atingido não pensei duas vezes e dei um tiro de fuzil no filho da pu.ta, mais o que eu não contava era que tinha uma mulher atrás dele e a bala ultrapassou ele e atingiu ela também, os dois caíram eu fui vê a mulher mais a bala atingiu o coração, fechei os olhos dela e sair de lá com minha tropa.
FP - Cara.lho cu.zao, tu salvou minha vida, fez uma finalmente, só eu te salvo.
Malvadão - Para de falar mer.da, chegamos no morro bora descarregar.
Foi tudo lindo, só não curti a morte da mulher lá, mais faz parte, salvei a vida do meu irmão. Agora é só fazer a limpa dos vestígios e segue o jogo.
Julio Narrando
Mais uma entrevista que eu não passo, não sei mais o que fazer, não consigo arrumar emprego de jeito nenhum. Fico parado olhando para o nada quando o meu celular começa a tocar.
Julio - Alô.
XXX - Senhor Julio? Esposa da Senhora Helena Vasconcelos?
Julio - Sim sou eu.
XXX - Senhor sou um colega da Helena de trabalho, tivemos um assalto hoje aqui no banco e infelizmente......
Julio - Não ......
XXX - Eu sinto muito.
Vou correndo para o banco para ter certeza, pode ser um engano, quando chego lá meu desespero só aumenta era verdade, a minha Helena se foi, eu começo a gritar, chorar mais nada faz essa dor passar. Fui obrigado tentar ser forte para fazer a liberação do corpo para o enterro. Depois de tudo chego em casa e encontro a Gaby jogada no chão chorando com a televisão ligada no noticiário. Ali eu não tive palavras e muito menos forças eu simplesmente me joguei no chão também e chorei feito uma criança.