*Laura Narrando* Acordo assustada, logo depois de ter um dos meus piores pesadelos, que, por azar do destino, não se fez presente só no sonho mas, também na realidade de alguns anos atrás, dispenso as lembranças do que aconteceu e sinto minha garganta doer assim que engoli minha própria saliva, sinto meu corpo doer assim que me mexo o suficiente para sair da cama, olho no relógio e ele marca exatamente 02:50 da manhã, saio da cama e desço as escadas. Assim que entrei na cozinha, dei de cara com o meu pai sentado em uma das cadeiras, olhando para o nada. Ignorei ele, pois ainda estava brava por conta do que ocorreu mais cedo, andei até a geladeira e peguei água para aliviar a garganta. _Filha? - Meu pai me chama tocando meu braço _Fala. - Falo e ele força o sorriso _Desculpa por ter