*** MELISSA CAN ***
(…)
Meu corpo sempre foi meu instrumento de trabalho, eu vim de uma vida difícil, de um passado complicado vamos dizer. Fui abusada quando tinha apenas 13 anos, de idade, pelo meu padastro, e quando minha mãe ficou doente e faleceu ele continuou me abusando, até eu engravidar dele, pois naquela época eu não tomava remédio. Ele era um bebado, me batia direto, me fazia fazer coisas inimagináveis, me machucava, e quando eu descobri a gravidez, eu entrei em desespero. Por sorte ou azar, eu perdi o bebê, e senti um alívio por isso. O tempo foi passando, ele me deixava presa dentro de casa, eu não conseguia fugir, nos morávamos no meio da mata, eu nem sabia para que lado ir. O meu odi* por ele só aumentava cada vez que ele me batia, e me fazia sofrer.
(…)
- Vem aqui vagabund*! (Ele fala enquanto eu estou deitada dormindo)
- O que você quer?
- O que eu quero?
- Saia daqui!
Ele estava bebado mais uma vez. Como ele era bem maior que eu, eu m*l conseguia me defender. Nessa noite ele me bateu tanto, que eu fiquei inconsciente e quando acordei eu estava toda amarrada. Meu corpo doía tanto que eu m*l conseguia respirar, eu queria morrer, do que ter que continuar vivendo isso. Então foi quando eu descidi fazer uma loucura.
(…)
Ele sempre chegava por volta das 10:00 da noite, e eu já estava esperando ele em casa com uma faca, quando ele entrou na porta eu bati com um p*u na cabeça dele, e ele caiu, eu matei ele com as minhas próprias mãos, e nesse dia eu jurei pra mim mesma que jamais deixaria um homem encostar a mão em mim sem a minha autorização.
(…)
Mais não era isso que estava me esperando. E sim, coisa pior. Eu saí da casa e deixei ele apodrecendo lá, e fui embora achar um lugar pra sumir. Eu caminhei tanto naquela mata que eu vivi dias e noites nela, até eu encontrar uma estrada de chão. Eu estava toda suja, morrendo de fome, cansada, e com sede. Eu estava esperando alguém me dar carona, quando acabei caindo no chão.
Eu acordei em um lugar estranho, com pessoas estranhas, eu estava deitada em uma cama quando uma menina apareceu.
(…)
- Oi menina! - Você está bem?
- Quem e você? - O que você quer comigo?
- Calma calma eu me chamo Liz! - Eu não vou te fazer m*l pode ficar calma
Eu estava tão assustada e com medo que eu m*l prestei atenção que estava em um lugar que tinha som e música.
- Eu encontrei você caída na faixa, e te trouxe pra cá. - Eu não sabia seu nome nem o nome de alguém pra ligar…
- Eu não tenho ninguém sou sozinha!
- Tudo bem! - Eu me chamo Liz! Sou prostituta, e você agora está numa boate.
- Eu me chamo Melissa!
(…)