O início.
GABRIELA NARRANDO.
Toda história tem um começo, vou contar para vocês o meu começo..
Me chamo Gabriela, tenho 20 anos e moro em São Bernardo do Campo.
Meus pais Mariana e Luciano são donos de um restaurante de bairro, lá eu trabalho como garçonete para ajudar os meus pais.
Mais na verdade mesmo o meu sonho sempre foi ser modelo, embora ninguém acreditasse nisso.
Hoje era mais um dia de serviço no qual eu já estava farta, eu já tinha terminado os meus estudos mais o fato dos meus pais precisarem sempre de mim eu nunca pude me dedicar a nada relacionado ao meu sonho.
— Pai: Gabi, chegou cliente.
— Gabriela: Já estou indo pai. — Eu disse revirando os olhos.
Peguei os pratos, talheres e sai em direção ao salão.
— Cliente: Boa tarde ,qual as opções de hoje?
— Gabriela: Bom dia, hoje temos Dobradinha, bife com fritas, picadinho e filé de frango.
— Cliente: Só essas opções? — Ele perguntou e eu confirmei com a cabeça.
— Cliente: Então não vou querer nada, obrigada. — Revirei os olhos e fui para a minha cozinha.
Foi mais um dia intenso de serviço, além de atender lá fora, eu ainda precisava ajudar a minha mãe com a louça.
Além de nós duas, tinha a minha irmã Selena, que era responsável pelas marmitas das empresas.
Eu ganhava pouco no restaurante, mais tudo o que eu ganho eu guardo.
Há alguns dias estou de olho numa agência de modelos na Turquia chamada Kapoor, mais convencer os meus pais vai ser impossível.
Peguei o w******p da agência e mandei uma mensagem, quem falou comigo foi a Taline e eu disse a dificuldade de convencer os meus pais, ela me pediu algumas fotos minhas e me tranquilizou dizendo que se eu fosse aprovada depois das fotos ela mandava um agente aqui em casa para conversar com os meus pais.
Enviei as fotos e dois dias depois ela me respondeu que eu tinha sido aprovada, a parte mais difícil viria agora.
Depois de mais um dia de trabalho, eu chamei os meus pais para conversar.
— Gabriela: Eu queria muito que vocês me apoiassem.
— Mãe: Lá vem ela com o papo de ser modelo mais uma vez.
— Gabriela: Mãe, me escuta por favor.
— Pai: Fala Gabriela.
— Gabriela: Eu achei uma agência na Turquia, eu passei nos testes das fotos e vou ir pra lá pra tentar uma vida melhor.
— Mãe: De jeito nenhum, você não sai dessa casa.
— Gabriela: Eu não sou nenhuma criança.
— Pai: Você não consegue se manter fora daqui.
— Mãe: Estamos falando de outro país Gabriela, daqui você não sai e assunto encerrado. — Ela disse e se levantou da mesa.
— Gabriela: Eu vou ir, vocês gostando ou não. — Eu encerrei o assunto entrando no meu quarto e batendo a porta.
DOM NARRANDO.
Desde quando eu era apenas um ragazzo, eu sabia que iria ter que assumir a Diavolo.
Toda a minha adolescência foi regada de muita bebida, charuto e ragazza.. muita ragazza boa!
Moramos em Florença, eu, mamma Laura, papá Mário e meu fratello Vicenzo.
Há alguns dias, papá tinha me chamado ao escritório para dizer que em breve iríamos para a Turquia, escolher uma esposa para mim.
O bom da máfia é que eles nos dá a liberdade de escolher mulher de qualquer lugar do mundo, com a única exigência, ela precisa ser virgem.
Aqui em Florença eu tinha a Juliana, ela era minha "p**a" particular, mais ninguém sabia disso até porque ela também frequentava as festas da Máfia e da alta sociedade, mais ela não era louca de se aproximar de mim em hipótese alguma.
E depois do meu casamento, eu teria que abandonar a Juliana, pois traição não era permitido na Diavolo.
Um dos princípios da máfia italiana, é nunca trair a esposa, pois se você é capaz de trair quem confia em fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno de confiança de ninguém!
Embora eu já mandasse em quase tudo, mesmo na presença do meu papá, a última palavra sempre é a minha.
Sou eu quem decido sobre o tráfico de drogas e sobre o contrabando de armas.
Nós ragazzos da Diavolo, crescemos ouvindo que nossas esposas tem que ser submissa a nós, tem que fazer tudo o que nós mandamos.
Após a festa, eu e a minha esposa precisamos consumir o casamento, ela precisa sangrar sobre o lençol branco e no outro dia mamma recolhe o lençol para o papá apresentar para o conselho da Diavolo.
A noite chegou e eu fui direto para a casa que Juliana morava
— Juliana: Eu já estava com saudade meu amore. — Ela disse pulando no meu colo.
— Dom: Vim porque precisamos conversar.
— Juliana: O que aconteceu?
— Dom: Vou parar de vê-la, irem me casar em breve.
— Juliana: Seu maledetto, você jurou que iríamos ficar juntos.
— Dom: Foi apenas uma promessa na cama, não leve a sério.
— Juliana: Todos esses anos fui somente sua e agora como irei me virar sozinha? — Ela perguntou nervosa enquanto eu colocava meu whisky no copo.
— Dom: Eu continuo sustentando essa casa.
— Juliana: Saia já daqui. — Ela gritou jogando as coisas no chão.
— Dom: Você se esqueceu quem é que manda em tudo aqui c*****o. — Eu disse pegando ela pelo cabelo.
— Dom: Agora anda, vá tomar um banho e ficar cheirosa para mim.