UM VIZINHO?

672 Palavras
Eu, agora limpa e renovada e devidamente com roupas quentes deitei na cama só um instante antes de descer pra comer novamente, mas vi meus olhos pesarem, aquecida... *** -É melhor deixa-la descansar mais. -aposto que a Mia vai adorar ir comprar enfeites pra árvore de natal! -mas também precisa descansar da cidade. -ela ama escolher enfeites! Acordei com esses cochichos atrás da porta. Levantei devagar meio tonta sem saber que horas era e abri a porta. Meu pai e minha mãe levaram um susto. -Disse pra não acorda-la. Falou minha mãe. -eu não acordei você acordou. Rebateu meu pai. - boa noite? -noite? Já é dia, você não desceu pra jantar ontem. -nossa. Senti o cheirinho de café vindo da cozinha e desci com eles. -Bom dia, Mia. -bom dia vovó, que delicia de cheirinho. -os pães já vão sair. -vou escovar e já volto. Fiz minhas higienes e voltei para mesa, sentamos todos e começamos a comer. -vamos colocar algumas coisas na casa ao lado? Perguntei. Era a casa mais bonita do vilarejo, contudo nunca tinha recebido ninguém e como levamos o natal bem a serio por aqui eu sempre colocava alguma coisa na casa. -eu fiquei sabendo que alguém vai vir esse ano. Minha mãe falou. -vai? Perguntei intrigada nunca virá ninguém nela, embora fosse linda. -deve ser a dona. Concordamos, a comida estava ótima como qualquer coisa aqui. Depois eu me arrumei e fui visitar alguns amigos e comprar coisas com minha mãe e minha avó. A noite ia chegando e tudo ficava mais frio, voltamos pra casa e colocamos aquelas sacolas de lindas coisas de pendurar na sala. -Já posso por minha meia na lareira não? Falei empolgada pendurando a mais bizarramente linda que encontrei. -claro, eu também vou por a minha... começou uma bagunça na sala, meus pais já eram pessoas de idade avançada, mas com um espirito de jovem enraizado, meu pai então já começará a pensar que ele tinha síndrome do Peter Pan. *** -Mia, quer mais uma coberta? Perguntou minha mãe assim que entrei no meu quarto. -não, está ótimo. -olha, falou minha mãe observando a janela e eu olhei também. -faz tempo que chegaram? As luzes estavam acesas. -eu não vi. -amanhã vou fazer uma torta de framboesa, vamos entregar e desejar boas-vindas. -vai fazer uma pra mim também? -claro... Confesso que fui dormir intrigada, queria saber quem habitava a casa a qual eu sempre quis entrar. Seria uma moça jovem com um bebê fofo? Um casal recém-casado que queria curtir realmente a magia do natal? Uma senhora viúva? Bem amanhã descobrirei. Levantei cedo recebendo umas mensagens da Lyli já em casa com seu cachorro fofo. Respondi e levantei, a janela estava aberta da casa a frente e eu não resisti a não tentar espiar. Espero que tenha um bebê fofo! Desci às escadas e fui direto pra cozinha. -Bom dia família! -Bom dia Mia, reconhece esse cheiro? -claro! Ela deu um tapinha na minha mão quando ia pegar a torta. -essa é da vizinha. -e a minha? -esta no forno. -então eu vou levar essa, assim minha vizinha pode me convidar pra comer junto dela. -você não cria jeito ne? -acho que não. Peguei a torta e fui até a casa ao lado. -bati na campainha da porta e fiquei esperando, talvez fosse cedo pra está acordada? Não, já não é tão cedo assim. Quando passar alguns minutos escuto passos e logo a porta é aberta. Mia ficou sem fala por um longo momento em pé com as mão segurando a torta, ela pensará que podia ser qualquer coisa, menos um homem maravilhoso. Continuou sem falar nada e ele ergueu as suas sobrancelhas sugestivo pra que ela falasse algo já que bateu à porta. -cadê o bebê? Disse rápido e depois piscou varias vezes quando percebeu que falou nada com nada. -bebê? Não tenho nenhum que eu saiba. -não é que... bem minha mãe fez pra... bem você como forma de boas vindas. Esticou os braços e ele pegou a torta.
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