Nas mãos de um CEO vingativo

Cap 4

Athos Galanis

Mason_ E então, como está indo o projeto do seu Software?

Athos _ Está indo bem, estou bastante empolgado e o seu?

O Mason estuda comigo na faculdade, somos da mesma turma, embora ele m*l apareça nas aulas.

Mason_ Está em andamento, também estou empolgado.

Apesar de quase não frequentar a faculdade, Mason é muito inteligente e tenho certeza que se tem alguém que pode me tirar do páreo, esse alguém é ele, não que eu me importe, uma competição só me deixa mais instigado.

Mason _ veja, lá vai o Connor com sua horda de seguidores sem cérebro.

Athos _ Achei que fossem amigos.

Mason_ Tenho cara de que gosto desse tipo de gente?

Athos _, Mas ele estava na sua última festa.

Mason_ A cara para ir as minhas festas não precisa de convite, você sabe disso.

Athos _ Falando nisso como está o Andreas?

Mason_ Está melhor, o seu rosto continua uma bagunça, mas ele não está sentindo mais dores. Aqueles idiotas pegaram ele de jeito.

Athos _ É foi covardia mesmo, mas deixa estar uma hora dessas eles recebem o troco.

Digo olhando com ódio para a turma que atravessa o campos como se fossem os reis do lugar.

Mason_ Pior que agora você trabalha na casa dele né.

Athos _ Sim, mas para a minha sorte quase não vejo o i*****l do Connor.

O sinal toca e nos entramos para a sala.

Mason_ Estava pensando, acho que esse ano frequentarei mais as aulas.

Ele diz olhando para a garota loira sentada na primeira fileira.

Athos_ A julgar que esse é o nosso último ano, acho que seria uma boa ideia.

(…)

Quando chego a mansão Campbell, sinto algo diferente no ar, não sei explicar o que é, mas atmosfera com certeza está mais agradável.

Deve ser porque o i****a do Connor não está em casa, eu penso comigo mesmo e começo a fazer o meu trabalho, limpo primeiro a piscina e depois vou para o jardim o sol está quente e o suor ensopa a minha camisa, em determinado momento eu a retiro não suportando mais o calor, como nenhum dos Campbell está em casa não acho que o Sawyer vá se importar.

… _ Com licença?

Uma voz angelical chama a minha atenção, e eu olho para cima perdendo o fôlego na mesma hora.

Diante de mim está a garota mais linda em que já coloquei os meus olhos, ela tem longos cabelos anelados negros como a noite, os olhos em uma cor acinzentada diferente de tudo que eu já vi, uma pele de porcelana branquinha, a boca carnuda em forma de coração completa aquela beleza única sem contar o corpo escultural que mesmo escondido por trás de um vestido largo da para perceber as belas curvas.

Ela é jovem, não parece ter mais que dezoito anos, mas coloca qualquer garota que eu já tenha conhecido no bolso.

Minhas mãos começam a suar e minha boca fica seca, é preciso muito esforço para conseguir respondê-la.

Athos _ Sim?

Ela sorri para mim e é ali que me vejo perdido, pois o seu sorriso é deslumbrante e encantador, não ha como não sorrir de volta para ela, é simplesmente contagiante.

Savannah _ Você deve ser o Athos, eu sou a Savannah.

Ela fala com sua voz doce me estendendo a mão.

Minhas mãos estão sujas da terra do jardim, mas ela não parece se importar quando me vê exitar e pega na minha mão assim mesmo, seu toque espalha um formigamento pelo meu braço é como se estivesse tomando um choque elétrico, mas não de forma r**m ao contrário se eu pudesse seguraria a mão dela o resto da minha vida, faíscas explodem por todas as direções e eu vejo que estou definitivamente fudido.

Pela expressão no rosto dela percebo que ela também sentiu o mesmo eu e não sabemos se isso é bom ou r**m.

Athos_ Em que posso te ajudar senhorita?

Savannah _ É ... Eu... Bem, queira saber se posso usar a piscina e por favor me chame Savannah.

Athos _ Ok Savannah.

Digo gostando de como o nome dela soa em minha boca.

Athos _ A Piscina está liberada, fique a vontade.

Ela sorri mais uma vez e eu quase tenho um infarto.

Savannah _ Obrigada Athos.

Ela responde me lançando um último olhar e se afastando, eu não consigo tirar os olhos dela por mais que eu tente.

Quando ela chega até a piscina e retira o vestido fico mais vidrado ainda, a Savannah parece ser uma garota recatada, e posso perceber isso só pelo seu traje de banho, um maiô bem-comportado, mas que marca bem suas curvas deliciosas.

A meu Deus o que estou pensando ela é um Campbell, digo a mim mesmo balançando a cabeça, mas nem assim consigo retirar os meus olhos dela que ocasionalmente também olha para mim enquanto mergulha nas águas cristalinas como uma sereia hipnotizante.

Sawyer _ Linda não é?

A voz do Sawyer me tira do meu transe.

Athos _ Hamm eu não ...

Sawyer_ Não está olhando? Garoto não minta para mim, eu não nasci ontem.

Athos _ Tá legal, eu estava olhando.

Digo com franqueza.

Sawyer _ Pode olhar, mas só de longe. Não queira levantar a ira do Sebastian e do Connor, isso poderia causar um imenso problema para você e para a minha menina.

Athos _ Não se preocupe, não tenho intensão de ter proximidade com nenhum Campbell.

Falo com convicção, mesmo que por dentro eu saiba que nenhuma garota causou em mim o efeito que a Savannah causou com um simples toque, e um lindo sorriso.

Sawyer _ Ela é uma boa garota, acredite em mim quando digo que ela é diferente do pai e do irmão.

Athos _ Acredito em você Sawyer, mas ela não deixa de ter o sangue deles correndo em suas veias.

Ele faz uma expressão estranha no rosto, o que me faz pensar que essa família esconde muitos segredos, e ele com certeza sabe de todos, mas nenhum deles é da minha conta.

Quando a Savannah se cansa de nadar, ela sai da piscina, se seca e coloca vestido de volta.

Tudo diante dos meus olhos, desejosos e eu agradeço mentalmente pelo Sawyer já ter saído porque eu simplesmente não consigo evitar, é mais forte do que eu, a Savannah sem dúvidas representa um grande perigo para mim.