Capítulo 6

473 Palavras
• Dan • Sai de casa boladão. Não gostava da Daiane pegando esses moleques daqui da quebrada, eles não prestam, só vão fazer ela sofrer, e não quero ver ela sofrendo por esses vagabundos. Ela é muito f**a pra eles, merece algo melhor, merece alguém que tire ela desse lugar, que dê uma vida de rainha pra ela, que é o que ela merece. Minha irmã é minha base pô, na moral, ela e os meus pais são tudo pra mim. Se não fosse por eles acho que teriam separado eu e minha irmã. Amo demais eles, pô. Mas carai, acho que eu sinto ciúmes da Daiane pelo meu pai também. Por que p***a, meu pai tá pouco se fudendo com ela pegando esses bostas por ai, já eu...mermão se eu vejo neguin perto dela já fico maluco. O único que não tenho ciúmes é do João, pois sei que ali não tem maldade da parte dele. E mesmo se tivesse, ele não seria louco de querer algo com a minha irmã. Mesmo que eles não sejam irmãos de sangue, é estranho eles ficarem. Falando na desgraça, menor veio com tudo pra cima de mim com aquela moto velha dele, se achando todo o cria. JM: E ai, menor. Dan: Sai pra lá com esse bode véio. - falei rindo, e ele fechou a cara. JM: Se fuder, Daniel. - bufou. Dan: Mas qualé, irmão, essa p***a aqui já tá velha pra carai. - neguei olhando aquela bode dele. Ele nem disse mais nada, vazou dali putinho. ****** • Miranda • Assim que cheguei na entrada da Penha, fui direto pegar um moto táxi. Tava zero afim de subir esse morro. Pedi pro cara me deixar na pracinha, e assim ele fez. Paguei o mesmo, e junto dei meu número pra ele, que já tava me enchendo o saco pra mim passar. Deixa meu pai saber, já já esse cara passa nem perto de mim com medo do meu pai. É f**a! O r**m é isso, os caras se afastam tudo de mim por medo do meu pai, por que ele já mandou o papo que não quer ninguém perto das filhas dele, por que se não é bala na nuca, pô. Mas, cara, tava cansadona, não via a hora do meu cursinho acabar, e eu poder trabalhar no salão da minha mãe. Eu faço curso de maquiagem e de manicure, segui os mesmos passos que minha mãe. Desde criança quando eu ia com ela em seus salões, ficava admirada olhando tudo, e logo cai em mim que era isso o que eu queria fazer. Minha mãe já disse que quando eu terminar meu curso, ela deixa eu trabalhar num salão dela aqui na Penha, e se eu for boa mesmo ela me promove. É minha mãe mas não dá mole não, pô!
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