Um mês depois...
• CK •
Tava nem acreditando no que o menor me passou, na moral mermo. Quando ele me passou a fita que a Kamilly estava grávida de quase três meses, c*****o, eu fiquei doido.
Minha cabeça voou na festa que fui em São Paulo, só pra bater com ela. A mina já tava doida pra c*****o. Troquei um papo maneiro com ela, e depois transamos numa cabine de banheiro.
Eu fiquei doido naquele dia. Queria de tudo ter ela logo, e quando eu tive, c*****o irmão, surtei pra p***a.
Só que não era pra ela engravidar não, pô. Bagulho nem era esse. Nunca quis ter filho, nem sonhava em ser pai, mas a parada com a Kamilly é diferente.
Eu até pensei em não aparecer mais, sumir mesmo, só pra não ter que assumir a criança, mas pensei bem, e resolvi trocar uma ideia com a Kamilly primeiro.
Nem tinha na mente como chegar nela e jogar logo que sou o pai do filho dela. Não fazia a mínima de como seria a sua reação. Também não sabia se ela lembrava de mim, ou os caralhos.
Dei um jeito de conseguir o número dela, e mandei mensagem pedindo pra ela me encontrar na entrada da favela. Ela demorou uma cota pra responder, e quando respondeu perguntou quem era. Só mandei o papo que era o pai do filho dela, que ela já saiu do whats.
Me encostei ali no meu carro, e fiquei esperando ela descer. E quando vi aquela mina descer apenas com um top e um shorts, mermão, fiquei maluco por ela já.
Fiz cara de sonso, vendo ela me procurar. Quando seu olhar parou em mim, ela parou de andar legal. Ficou me encarando por maior cota, e eu só ali nem entendendo nada, pô.
Mas logo ela voltou a caminhar na minha direção, agora bem devagar. Já tava ficando sem paciência pra essa enrolação toda. Minha vontade era de puxar ela logo, e já era, carai.
Quando ela parou na minha frente, ficou me olhando por um tempo, calada. Parecia que estava lembrando de tudo o que tinha acontecido naquela noite.
Ih, pô, aquela noite foi doida demais. Nós dois tava drogado, e transamos pra c*****o naquele banheiro. Só de lembrar dessa parada, ficou com vontade dessa mina de novo.
Kamilly: Eu lembro de você...- falou baixo, me olhando nos olhos.
CK: É, pô, a gente transou pra c*****o no banheiro daquela boate. - suspirei, passando a mão no rosto.
Ela negou com a cabeça, suspirando alto, e ficou ali em silêncio por um tempo.
CK: Acho que eu sou o pai mermo né? - fiz careta, olhando pra ela.
Kamilly: Eu acho que sim. Só foi eu te olhar, que eu lembrei de tudo do que aconteceu naquele dia. - suspirou, e vi seu rosto ficar vermelho. - Você não usou c*******a?
CK: Usei, pô, mas eu senti vazando no final.
Kamilly: E por que não me falou, c*****o? - perguntou altão já, e eu me segurei ali pra não dar uma encarada sinistra nela.
CK: Eu pensei que tu tomava o c*****o do remédio. Achei que tu era responsável...
Kamilly: Ah, agora eu sou a irresponsável, sendo que foi você que gozou dentro e não me avisou? - já foi gritando e chamando a atenção dos caras da laje.
CK: Tá gritando por que, em? Tá maluca?
Ela fez careta e ficou quieta, encarando tudo, menos eu.
CK: E ai filha, vai querer que eu assuma a cria ou que sumo de vez da tua vida?