A noite já se alongava quando Larah e Rômulo chegaram ao hospital em Dublin. A recepcionista, percebendo a expressão preocupada de Rômulo e a tensão no rosto de Larah, agilizou o atendimento, encaminhando-os rapidamente para a ala de obstetrícia. A médica, Dra. Nolan, uma mulher de meia-idade com um olhar calmo e firme, os recebeu. — Então, Larah, Rômulo, me contem o que aconteceu — ela disse, enquanto os conduzia a uma sala de exame. Larah apertou a mão de Rômulo, tentando conter o desconforto que sentia. — Eu... comecei a sentir umas contrações estranhas esta noite. Não são constantes, mas são fortes o suficiente para me deixar preocupada — explicou, com um leve tremor na voz. Rômulo inclinou-se para ela, acariciando seus ombros com uma expressão visivelmente aflita. — Isso é normal