Soberbos

981 Palavras
Paramos em um lugar e nos cheios de segurança, ele pegou meu braço entrando na única loja aberta a essa hora. —senhor Ferrati, estava esperando boa noite. —da um jeito nessa aqui. —como é bonita! —obrigada. —não viemos pra conversar, rápido! Ela saiu com a moça e depois de quarenta minutos Emilie apareceu, com um vestido longo o cabelo liso e com mais ondas ainda, uma leve maquiagem e uma bolsa de mão clássica. —que demora vamos logo! —tchau Emilie. —obrigada. Agradeceu e saíram para o carro. O resto do caminho foi troca de olhares a todo momento nenhum sabia o que o outro estava pensando por não expressarem nada. —o que foi com você? Max perguntou ríspido. —vai me lavar para o público com minha pele toda marcada. —arrume uma desculpas o que for conveniente. —vou contar para quem quiser ouvir que você fez isso. —fique à vontade. O carro parou e Max desceu e Emilie também olhando para todos os lados já imaginando uma fuga. —quero que tire uma informação pra mim. —por que eu? —por que eu estou mandando! Ou você quer mais uma visita no seu quarto. —o que você quer? —só tem casais aqui então eu vou falar com uma pessoa e tire uma informação pra mim de uma mulher do cabelo branco, vai saber quem é. —hm. —o marido dela vai viajar e eu já sei o dia, mas quero saber a hora e em que voou tire a informação pra mim. —como vou fazer isso? —o trabalho é seu. —quer matar esse também? —quero. Respondeu apenas e entraram no salão. Uma multidão olhou pra ele e nem fizeram muita conta de mim. Queriam tanto sua atenção que negligenciaram qualquer coisa. De onde eu vi a única mulher no salão toda de nariz empinado é um vestido longo preto, parecia mais a Cruella. Peguei uma taça de champanhe e fui ficando perto e mais perto. Até que fingi arrumar algo no vestido dela. —o que está fazendo? A mulher questionou. —desculpe, mas tinha umas linhas soltas no seu vestido e eu retirei. —ah, obrigada. —por nada, está gostando da festa? —só venho para agradar meu marido e ter assunto para fofocar depois. —entendo eu também acho um tédio. —está longe de ser um tédio, daqui a pouco você vai ver a baixaria que isso vai virar com umas magrelas servindo e dançando por aí quase peladas. —meu Deus. —namorada do d***o Ferrati? —também odeia ele? —quem gosta desse demônio? —pois é, quem gosta. —ele quem fez isso aí? Apontou para meu braço. —não, não. Falei com vergonha. —ah por favor... eles acham que são nossos donos ainda bem que consegui dobrar o meu. —como? —nem tente fazer isso com aquele ali. Ela acendeu um cigarro no meio do salão. —quer? —não obrigada. —fiquei ciente de histórias horríveis. —que tipo de história? —teríamos que conversar durante um dia inteiro. —que mais champanhe? Ela ia falar não e eu já lhe servi uma taça. —pra começar Ferrati mandou cortar os braços de um cara que estava desviando um dinheiro dele, admito o cara era corajoso, mas não demorou muito pro d***o descobrir. —cortou? —ele disse que se o matasse não teria graça, teria que viver com a dificuldade para lembrar todo dia da escolha errada. —que monstro. —se eu fosse você já pulava fora. —eu vou. Lhe servi mais um champanhe. —só quero ir embora daqui, Itália me cheira horrível. —onde quer ir? —ainda não sei... —me indicaria um lugar legal? Nunca sai do país. —que vida miserável em... Las Vegas é ótimo. —a cidade de uma noite... —nada melhor. —por que não vai? Lhe entreguei mais uma taça. E Max me olhava de longe. —meu marido vai sair de viagem primeiro preciso controlar os negócios. —ele vai par Las Vegas sem você? —até parece, vai fazer mais besteiras, acordar cedo para buscar encrenca. —acordar cedo? Eu odeio acordar cedo. —quem vai pegar um demônio de um trem barulhento as 4h da manhã para ir atrás de merdas? —eu quem não iria. —nem Deus mais por essa humanidade já passou da hora de queimar tudo e começar outro planeta só com cachorros. Eu ri e concordei. —mais um? Ofereci e fui bebendo algumas jogando conversa fora até Max chegar e me levar delicadamente como sempre. —fala. —às quatro em um trem. —ótimo o segurança vai te levar pode ir pra casa. —eu queria comer um sanduíche. —e? —peça pra ele parar em algum lugar. —não! É direto pra casa você entendeu? —aquela não é minha casa! —então vá morar debaixo de uma ponte! —antes debaixo de uma do que dividir um teto com você! —EMILIE! O pessoal olhou e eu morri de vergonha enquanto ele nem ligava. — pra casa! Aquele showzinho que a mulher tinha falado acabara de começar, umas mulheres de calcinha e sutiã começaram a servir as bebidas e não demorou pra uma começar a alisar os ombros do Max. —senhor Ferrati, o que vai querer beber? Falou com uma voz sexy no ouvido dele por trás. —tem água com veneno? Perguntei e Max me apertou ainda mais. —se ele não quiser eu quero! —desculpa gatinha a pergunta não foi pra você. —biscate de quinta. Falei e dei as costas, foi um erro mas me virou e falou bem na minha cara. —não de as costas pra mim!
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