O caminho até a penitenciária foi longo e silencioso, eu ainda não sabia como encarar meu irmão depois de tudo o que aconteceu. Estar fazendo aquilo era torturante para mim mas eu lhe devia uma satisfação, afinal, tudo começou com ele. Assim que chegamos Caio conversou com alguns policiais, não ouvi a conversa mas sabia que ele era "amigo" desses policiais corruptos pra ficar tão de boa perto deles. Foi quando ele voltou pra perto de mim para autorizar minha entrada. – Vai lá, eu te espero aqui. - Ele disse suave, olhando dentro dos meus olhos. - Preciso passar pela revista? - Não, mas não leve nada ok? - Eu apenas assenti, eu não estava ali pra levar nada pra ninguém, eu só estava ali pra dar o luto ao meu irmão. Passei pelos policiais que me encaravam feio o tempo inteiro,