A Freira e o Traficante ( Morro)

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Sinopse

Lobo, um assassino, traficante e chefe de uma das maiores facções criminais do Rio, CV, comando vermelho. Sua gestão é impecável, um homem de pulso firme, não abre brechas e nem espaço pra tomarem o que é seu, ele é determinado em suas atitudes, muitos o temem pela sua forma de comandar, ele é frio, c***l e calculista. Coração totalmente fechado pra aquilo que se chama amor, ou qualquer coisa relacionada a sentimentos. Alessia, uma jovem moça que fugiu do convento em São Paulo, em busca de se esconder e viver o que nunca viveu, ela foge do seu estado de origem, e quando se dá conta, está em frente ao complexo da Rocinha, no Rio de Janeiro, mesmo com medo de ser encontrada, ela se permite ali tenta refazer sua vida. Em troca de serviços comunitários, ela consegue ir se reerguendo. Só que o mundo não é, como ela conheceu, e ela não sabia que morar no complexo da rocinha poderia te mostrar uma realidade tão diferente, daquilo que ela acreditava. Alessia com sua beleza escondida, chama a atenção do tão temido, Lobo.Seria possível isso? uma freira aparecer na vida do tão temido chefe do comando e mudar o que todos temem? um misto de sentimentos invadem o coração dos dois. Um homem que não sabe lidar com o amor e uma moça que não conhece o amor. O que esperar de um casal tão improvável como esse?

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Capítulo 1
Alessia Narrando... Nesse momento estou dentro de um ônibus, indo pra bem longe da terra onde fui criada, no estado de São Paulo, desde que eu me conheço por gente, eu vivi dentro de um convento, onde as freiras moravam e cuidavam de mim, conforme eu fui crescendo, tive a curiosidade de conhecer mais sobre a vida das meninas, afinal meu único espelho era elas, então a Madre Olívia me orientou a seguir os caminhos religiosos pra ser uma freira, dizia que era a melhor opção pra mim, foi então que eu decidi me dedicar a religião, fiz todas as etapas e me tornei uma freira, assim como elas, eu nunca me afastei, sempre achei estranho elas terem cuidado de mim, naquele convento, ao invés de me mandar pra um orfanato, não entendia, mas também aprendi a não questionar. Só que no último mês, eu comecei a perceber umas atitudes bem estranhas da Madre e de algumas freiras, como se estivessem fazendo ritual satânico, me arrepio todinha só de lembrar, ainda digo mais, acredito que aquele convento seja só uma faixada, pra esconder a verdadeira realidade delas, eu só vim perceber isso a pouquíssimo tempo, por isso tive que fugir de lá, só vim com meu hábito, e uma pequena mala com algumas peças íntimas. Não sei como vai ser minha vida daqui pra frente, mas independente de qualquer coisa, eu quero me reerguer, porque o destino a Deus pertence. Acabo fechando meus olhos, deixando o sono me levar, a viagem vai ser longa, rio de janeiro me espera. 6h Depois... Acordo sentindo um cutucão no meu braço, sinto um pouco de dificuldade pra abrir os olhos, por conta da claridade. xxx — Já chegamos no Rio de Janeiro irmã... _____ concordo ainda um pouco sonolenta, mas me esforço e levanto da poltrona do ônibus, vendo que o mesmo já está na rodoviária do Rio. — Obrigada por me chamar, Deus lhe abençoe ____ digo sorrindo e a moça da um sorriso sem mostrar os dentes. Pego a minha pequena malinha e saio do ônibus. Sinto o peso dos olhares sobre mim, algumas pessoas me olham estranho, outras já me dizem a paz, é totalmente diferente de São Paulo, se bem que, quase não saia nas ruas, somente quando era pra fazer alguma obra de caridade com as outras freiras e a madre, aqui é totalmente diferente porque somente eu estou vestida com o hábito, obviamente, estou chamando a atenção no meio da multidão. Estava caminhando, já em uma certa distância da rodoviária, quando de longe, eu vejo uma moça de cabelos loiros encostada em seu carro, eu ando bem devagar, quase parando. Xxx — Ah não, cara, eu preciso urgentemente de uma professora pra trabalhar na comunidade ____ ouço ela falando ao celular, e o assunto me chamou atenção — Fabiana, manda todas essas professoras do c*****o, toma bem no cu... ____ fala um tanto irritada e num tom baixo, mas eu consegui ouvir, arregalo meus olhos totalmente assustada com o palavrão — Deixa que eu me viro, aliás, péssimo atendimento de vocês, falam que as professoras vão lá pra ensinar, mas quando vejo já estão dando pro meu irmão, pouco profissionalismo o de vocês, tenho que procurar algo melhor mesmo.. _____ por fim ela desliga a ligação e bufa olhando pra tela do celular. Não sei se é o certo, mas é uma chance pra eu me reerguer, bem longe daquelas freiras estranhas. — Olá, bom dia... me desculpa incomodar, posso estar sendo um tanto intrometida e incoveniente... ____ digo sentindo as minhas bochechas esquentarem e ela levanta o olhar me encarando de cima a baixo — Não pude deixar de ouvir a sua conversa, mas tenho formação em ensinar e estou disponível, caso queira... Malu — Oi, bom dia, você tem certeza ? porque, não acho que o complexo da Rocinha, seja lugar pra uma irmã... ____ diz apontando pro meu hábito e eu n**o de imediato. — Não vejo problemas, eu preciso de um trabalho, acabei de chegar no Rio de Janeiro, se você me desse essa oportunidade, eu ficaria muito grata, viria em um momento que eu mais estou precisando... ____ digo juntando as mãos e ela me olha com dúvida Malu — Preciso conversar com o meu irmão ____ fala e eu suspiro desanimada, pronta pra dar as costas e ir procurar outra coisa, ouço sua voz me fazendo parar no mesmo lugar — Olha... quer saber, vamos, eu vou te dar essa oportunidade, depois eu me resolvo com o meu irmão.. — Deus lhe abençoe muito pela oportunidade, somente ele pra recompensar... ____ digo com entusiasmo e ela concorda Malu — O bom é que contigo, eu não vou ter dor de cabeça, entra no carro e vamos pra Rocinha... ____ diz abrindo a porta e entrando, mordo meus lábios sentindo meu coração se encher de alegria, nem acredito que agora eu tenho um emprego, o melhor de tudo isso é que nem deu tanto trabalho assim — Bora irmã... meu tempo é dinheiro... _____ ouço sua voz e saio do transe, dou a volta e abro a porta do passageiro, entro e coloco o cinto, ela liga o carro e segue caminho — Eu já vou avisando que na Rocinha tem regras, só que quem vai passar elas pra você, é o meu irmão.. — Você acha que ele vai gostar de mim? ____ digo sem pensar e ela me olha apertando o olhar — Não.. não é da forma que você está pensando, eu me expressei m*l, eu quis dizer, será que ele vai me aceitar lá... Malu — Meu irmão não gosta de ninguém, além dele mesmo e eu, somos sozinhos, nossa mãe vive viajando ostentando seus luxos, meu pai, nem queira saber quem é ele, mas de qualquer forma, tu anda na linha e nada acontece, acredito que nem tem como você sair da linha né, afinal é uma freira, religiosa, posturada na unção e nem vai querer saber de problema, tô certa né não irmã... _____ fala sem olhar pra mim, mas eu sinto o peso das suas palavras. — Sim, você está totalmente certa, o meu único interesse é o trabalho _____ digo com convicção e ela concorda Malu — Tô no céu... não podia ter encontrado uma pessoa melhor pra cuidar das minhas crianças, quero todos eles na linha, quero que todos eles tenham um futuro na comunidade... _____ diz batendo as unhas vermelhas no volante — São crianças de quais idade? _____ pergunto desviando o meu olhar das suas unhas Malu — No período da manhã, é uma turma de 4 anos, agora a tarde, são de 7 anos _____ fala e eu concordo alisando minha mala que está no meu colo — Chegando no morro, já vou te levar direto pra conhecer o meu irmão, aí ele vai te passar as regras... — Certo... muito obrigada pela oportunidade ____ digo e ela concorda. Seguimos o caminho em silêncio, estou sentindo um friozinho na barriga, aperto meu crucifixo na mão e peço proteção, espero que o destino não me pregue peças, e que eu consiga ser o esquecimento das freiras, principalmente da madre, espero que elas nunca me procurem. Não sou ingrata, mas algo nelas está errado, e eu que não ia pagar pra vê. Preferi sair antes do que esperar acontecer alguma coisa comigo, daqui pra frente, eu espero ter vida nova, e seja o que o pai celestial quiser... CONTÍNUA...

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