Capítulo 6

651 Palavras
Neguinho realmente não estava legal hoje, pois não abriu a boca mais. Comeu calado, e esperou eu terminar calado também. Sem nem um piu se quer! Era estranho ver ele assim, pois o cara sempre está me zoando com alguma coisa, e agora nem tá abrindo a boca pra zoar da minha cara. Euem. Ala. Depois dele pagar a conta, saimos dali da lanchonete e fomos indo em direção ao carro dele. Rafaelly: Tá f**a tu com essa cara aí, todo calado. Euem Neguinho. - fiz careta, colocando o cinto. Neguinho: Tô com paciência hoje não, pô. Serin mesmo. - respirou fundo, ligando o carro. Rafaelly: Precisa de um b*****e pra relaxar...- falei, e ele me olhou na hora. - Não eu, Neguinho. Outra menina, lógico. Credo! Neguinho: Acho que vou pro puteiro... Rafaelly: Vai, ótima ideia! - dei risada. - Tu vai ficar tranquilo rapidinho lá, pô. Wellington riu de lado, e foi acelerando cada vez mais o carro ali na avenida. Gostava bastante de ter essa i********e de conversar sobre esses assuntos com o Neguinho. Não tenho vergonha alguma, e nem ele. Acho super normal. Esse homem foi um dos primeiros a saber quando perdi a virgindade. Só ele e o Fábio sabia, até que contei de vez pra minha mãe. E o melhor é que eu nem sinto vergonha de falar com ele sobre esses bagulhos. Neguinho sempre me dá conselhos sobre s**o, c*******a e outras paradas. E fico feliz pra c*****o por ter ele me ajudando em altas paradas. Rafaelly: Só não tira fotos com elas pra postar, porque esse posto e o dinheiro já é meu! Ala. Neguinho: Ih pô, nunca! Esse lugar é só teu mesmo. Rafaelly: Rum, bom mesmo! Até porque esse dinheiro que você me paga, vai tudo para as minhas economias para meu iate. Neguinho: Tô ligado! Tu já me disse várias vezes pra onde vai esse dinheiro todo que te dou. Investidora tu, pô. Ala. Certinha mesmo! Cruzei os braços, me achando toda ali. A patroa mesmo! Mas serin, não vejo a hora de finalmente estar comprando meu iate. Só pra mim e o Fábio andar juntos pra todo canto das praias. Arrasando mesmo! Ala, euem. Neguinho: Aí, vou ficar um tempo fora. Partir pra missão lá em Santa Catarina. - falou assim que parou o carro na frente de casa. Rafaelly: Vai quando? Neguinho: No domingo de manhã, depois do baile. Vou ficar pra lá por um mês e pouco. E na moral, Rafa...preciso de um favor seu! Rafaelly: Ih, lá vem...fala, Neguinho Neguinho: Naysa vai ter que ir junto comigo, já que a tia dela tá m*l, e ela mora lá. Preciso que você fique com o William. Rafaelly: Hmm, os dois indo viajar juntos...sei não em! - olhei pra ele com aquela cara que ele ja entendeu, mas negou na hora. Neguinho: Sai fora! Vou ficar longe daquela louca! Quero problema pra minha cabeça não! Rafaelly: Aham...mas enfim, cuido dele sim! Troquei mais algumas ideias ali com ele, e já fui saindo do carro pegando minhas coisas no banco de trás. Apenas acenei pra ele, que já foi saindo com o carro. Entrei dentro de casa, e revirei os olhos assim que vi minha mãe e aquele cara estranho deitados no sofá, assistindo filme. Eu nem disse oi, nem nada. Passei direto indo pro meu quarto. Pra não me estressar! Não suportava esse homem dentro daqui de casa, mas claro, eu não podia falar nada contra isso, se não minha mãe vinha surtando pro meu lado. Então sempre que ele está aqui, eu fico trancada dentro do meu quarto, pra não soltar minha língua. Mas que eu só sinto coisa r**m vindo daquele homem, eu sinto! E de algum jeito, sei que uma hora, ele vai acabar mostrando quem ele realmente é! E que eu acredito que seja tudo ao contrário do que ele mostra para minha mãe.
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